COBAIA DO MUNDO
O Brasil é o quintal dos EUA e a horta da China. Tudo o que o país precisa na área tecnológica importa dos EUA e o que produzimos de mais importante para a humanidade, que é a alimentação, exportamos para onde existe o consumidor que mais necessita de alimentação, a China, e por extensão, todos os asiáticos.
Enviamos aos EUA nosso petróleo bruto e recebemos o combustível refinado, pagamos com os dólares que recebemos dos brasileiros consumidores. Enquanto à China, o Brasil exporta os grãos do sagrado maná e como pagamento recebemos os chips em um simples relógio de pulso à uma turbina de avião a jato. Uma cotação risonha: a cada 100 toneladas de grãos, uma carga completa de um navio gigante, recebemos o pagamento devido, uma caixinha de componentes eletrônicos.
As multinacionais cujas matrizes operam nas potências usam suas filiais montadas nos países do terceiro mundo liderados pelo Brasil para testarem seus produtos nas cobaias humanas, principalmente medicamentos e alimentos industrializados, que quando aprovados são vendidos para as cobaias e quando rejeitados também, provocando contaminação nos idosos e crianças.
O Brasil envia para a China o grão colhido pela transformação da semente irrigada pela água depositada no solo produtivo chegando ao prato do mandarim inspirado pelo suor do cristão americano consumido pelos dois palitos budistas.
Nomes pomposos como celeiro do mundo, soam bem para os que exploram os que comem no prato brasileiro e que respiram pelo pulmão do mundo, que reivindicam a propriedade da floresta amazônica, isolando nas reservas seus legítimos donos, os agora denominados povos originais. Os brasileiros, não faz muito tempo, ouviam pela mídia, nas aulas das escolas norte-americanas, os meninos dos Estados Unidos aprenderem que a Amazônia era um Estado novo daquele país, ou seja, um Estado internacional, algo parecido com o que foi feito com o Alaska, que custou aos EUA, cerca de cinquenta centavos de dólar por hectare. A Rússia vendeu e o comprador pagou a negociata apenas com o salmão dos rios e lagos alaskianos. Não vamos alugar o Brasil!
XIXI AMIGO
A inesquecível Rainha Elizabeth II, do Reino Unido, durante seu reinado viajou o mundo todo. Em todas as viagens ela exigia que seu vaso sanitário a acompanhasse. O protocolo era seguido rigorosamente. Afinal quem é rainha não perde a majestade. A cantora Byoncé também faz a exigência real, todas suas viagens faz questão do vaso sanitário. Sem a majestade, é claro!
MARTELO
Em São Paulo é lateiro. No Rio, lanterneiro; no Rio Grande do Sul, chapeador. No interior paulista é funileiro. Todos fazem a mesma coisa – desamassam!
COMPOTA
Antes de ser a Fugini Alimentos, a empresa foi a Fugita. A indústria produzia um doce saboroso, a compota em lata de goiaba.
MARMELO
Todos os doces enlatados originais no início do século XX eram conhecidos pelo nome genérico de marmelada. Havia a marmelada de goiaba, de figo, maçã e claro, de marmelo. O fruto era original da Argentina e importado pelas fábricas nacionais para fazer a marmelada.
Como nem todas as fábricas eram confiáveis, algumas misturavam chuchu na massa, falsificando o doce. Então, o nome passou para a gíria – marmelada era alguma coisa falsificada, como o resultado de um jogo.
VAGA LIVRE
Em plena segunda guerra mundial, Winston Churchill, primeiro ministro inglês perdeu seu secretário pessoal. Ele morreu e seu lugar no governo era tão importante, que muitos queriam ocupar seu lugar. Um deputado do partido de Churchill ligou para o 1º ministro perguntando se poderia ocupar o cargo do secretário.
O velho ministro deu uma baforada no charuto e respondeu:
– Eu aceito, antes, porém, preciso ligar para a funerária ver se você cabe no caixão e na cova!
RUA COMERCIAL
A principal rua do comércio paulistano é a 25 de março. O nome foi uma homenagem à promulgação da primeira constituição do Brasil, que aconteceu em 25 de março de 1824. O imperador aceitou o texto sem ressalvas, apenas fez uma ressalva no último artigo do documento, que previa que qualquer brasileiro que errasse sobre a obediência às regras seria punido. Com seu próprio punho D. Pedro rabiscou em letras destacadas – O Imperador nunca erra! (Estava, portanto, isento da obediência constitucional – ditadura, sim).
TRAÇO ORIGINAL
No Piauí, na serra da Capivara, um complexo de cavernas registra um conjunto de pinturas rupestres de mais de seis mil anos. O governo do Estado dotou o local de estrutura para facilitar as visitas, principalmente de estudantes. Em um final de semana uma escola resolveu levar os alunos para visitar as obras milenares. Os alunos foram divididos em grupos. Cerca de seis meninos ficaram para trás e aproveitaram para dar uma retocada nas obras. Acrescentaram nas pinturas originais desenhos das próprias mãos e desenhos de animais novos como galinha e pombos, e ainda deram uma assinada para validar a modernidade. Tudo calouro!
FRASE
-”O relógio é bobo” (gíria da bandidagem, porque o relógio trabalha de graça).