VIRUS BRASILIS
A incompetência dos políticos brasileiros é justificada pela pandemia da Covid-19. Todos eles creditam os erros e as omissões ao coronavírus. O famoso “SE”, se faz presente em todos os pronunciamentos e declarações dos ocupantes de cargos, de vereadores a presidente da república.
Seria melhor se a classe das “autoridades” do país adotasse um slogan nacional: “povo brasileiro, não se preocupe – nada vai dar certo”. (Alguma coisa vai acontecer entre o dia da eleição e a posse, e desta para o fim do mandato).
A referência ao “SE” como famoso é originário de uma passagem histórica que aconteceu no século VII, entre o rei Artaxerxes, da Pérsia, e a Cidade-Estado grega de Esparta. O exército persa cercou Esparta e um mensageiro levou um ultimato aos espartanos que dizia: Se vocês se renderem, prometemos poupar os soldados de uma execução. Se a rendição for incondicional, não saquearemos a cidade. Se não houver rendição individual de qualquer soldado, respeitaremos as mulheres e crianças. Se não aceitarem as regras do estado Persa, não faremos prisioneiros.
Os generais espartanos enviaram o mensageiro de volta ao comando persa e uma resposta em idiomas grego e persa. Um simples “SE”.
Em todos os idiomas conhecidos do Planeta o condicionante se faz presente, e no caso de Esparta/Persa, o conflito terminou com a retirada do exército de Artaxerxes e por muitos anos as duas potências da época viveram em paz. Os persas, diante da resposta condicional de Esparta, imaginou que os gregos tinham algum trunfo que poderia surpreender a força persa. Realmente, Esparta, uma cidade veterana secular em guerras, estava preparada para o cerco e invasão, no subsolo a cidade possuía um sistema de túneis abastecido com alimentos para mais de uma década, e um aqueduto oculto com água para o mesmo tempo. Enquanto os persas, para reabastecerem suas forças, teriam de voltar ao país, caracterizando uma retirada militar. Um simples “SE” colocou o maior exército persa da história em uma derrota moral jamais vista desde os tempos imemoriais.
Atualmente no Brasil, o “SE” livra, como foi registrado acima, a incompetência endêmica da política nacional, sempre “desgovernando” o país. Um vírus nosso!
RECORDE
Um livro com tiragem recordista é chamado de bestseller. Quando acontece com um filme, o nome é blockbuster. Curiosamente, a denominação sobre os filmes é antiga, surgiu em 1945, no final da Segunda Grande Guerra, em Berlim, quando os aliados bombardearam a capital alemã com bombas recém-fabricadas, com potência amplamente superior às usadas até então. Os soldados dos EUA chamavam as bombas de blockbuster (Arrasa Quarteirões).
O nome foi adotado por Hollywood em 1975, quando o último filme com estreia em um único cinema, o Tubarão, aconteceu em Nova Iorque. Depois dele, as estreias passaram a ser mundiais simultaneamente, no Brasil, inclusive.
DESPESA
A presidência da república do Brasil proporciona ao titular do cargo um cartão de crédito corporativo sem limite. Um governo de quatro anos gastou – a coluna reserva-se ao direito de não revelar qual – três milhões e oitocentos mil reais.
O total do cartão refere-se apenas aos gastos pessoais da “família real do Brasil”, como restaurantes, viagens de férias, lazer e coisas familiares. As despesas oficiais são debitadas nas contas dos ministérios competentes.
FATURA
Lucro de um “bar de esquina do mundo” – chamado Petrobrás, em 2022, líquido totalmente, depois de todas as despesas, até da pinga e do cafezinho: 188 bilhões de reais. Quase 16 bilhões por mês. Façam a conta por dia, por hora, por minuto!
A LA CARTE!
Os navios negreiros que vinham da África ao Brasil transportavam de 400 a 600 escravos por viagem. Cerca de 20% morriam no trajeto de doenças, de fome e de tristeza. Viajavam nos porões e ficavam até três meses amarrados uns aos outros de modo tal que uma pessoa tinha que alimentar outra, o que nem sempre acontecia.
As mortes eram tantas que os tubarões nadavam na mesma rota dos navios esperando os corpos atirados nus ao mar, alguns ainda vivos, quando a morte era iminente.
Os navios tinham o apelido de tumbeiros, eram tumbas flutuantes.
NOMADISMO
Os Hunos eram um povo nômade que vivia na Ásia Central, tiveram seu auge no século XV, quando foi chefiado pelo seu maior líder, Átila, que devido a sua perversidade, era conhecido na Europa como o flagelo de Deus. Ele invadiu várias cidades europeias, saqueou, matou, estuprou e escravizou populações inteiras e até algumas famílias reais. Na região que os Hunos viviam, todos os povos foram dizimados, Átila movia a população com carroças puxadas por bois e quando paravam em um local com água e alimentos, alinhavam as carroças formando casas de habitação.
Quando Átila chegou às portas de Roma, mandou um ultimato ao Papa, que mandava na cidade, segundo sua avaliação, que invadiria e mataria todos incendiando todas as construções. O Papa Leão XII abriu os portões de Roma e foi até Átila a cavalo, conversou com ele por alguns minutos e o Huno partiu com todo o seu exército, a retirada foi o maior ato covarde da história do perverso chefe.
Os católicos e cristãos alardearam que foi um milagre de Deus, através do Sumo Pontífice. Foi nada! O Papa disse apenas ao rei dos Hunos que Roma estava tomada pela peste e se os Hunos entrassem nela seriam contaminados e mortos.