O BRASIL É NOSSO
Logo após a proclamação da república brasileira, em 15/11/1889, quando alguém estava com pressa sempre havia alguém alertando: “calma que o Brasil é nosso”! Na avaliação popular, o Brasil, mesmo independente em 7 de setembro, não era dos brasileiros, porque o primeiro imperador era português e seu filho, embora nascido no Brasil era filho, neto e bisneto de portuguêses, não tinha nada de brasileiro; de fato, dom Pedro I e dom Pedro II reinaram no período monárquico com o pé no Brasil e a cabeça em Portugal, sendo a regência de 11 anos um governo verdadeiro nacional, uma brecha oportuna para um golpe de Estado, proclamando uma república.
Na verdade, a advertência aos apressados saiu dos quarteis, porque os militares adotaram o mérito da república, o que estavam certos porque o Marechal Deodoro e seus comandados proclamaram a república sem a participação popular ou dos deputados. Nas ruas o povo queria saber quem seria o rei, o analfabetismo político era tanto que ninguém sabia que uma república tinha que ser comandada por um presidente ou um primeiro ministro, no presidencialismo ou no sistema parlamentar. O Brasil republicano adotou o presidencialismo e desde então o povo passou a escolher o seu governo, sem conhecimento político o suficiente para eleger o melhor, preferindo o menos pior, acreditando que o governo ideal era o militar, um exemplo, com Deodoro e Floriano, o primeiro renunciou no meio do mandato e o segundo, como vice, assumiu para completar o mandato e nele se fixou tornado o primeiro ditador do país, sem jamais assinar como presidente, preferindo se identificar como vice presidente interino, ou em exercício.
Enfim, a república chegou no século XXI entre golpes e contragolpes, sempre em nome da democracia, que de fato nunca aconteceu na sua plenitude no Brasil.
O brasileiro não sabe se está governado por um sistema presidencialista ou por um modelo parlamentar, porque ambos não têm o poder real, já que um pode vetar e outro pode aprovar, um pode cassar o outro e a contrapartida não é real.
Vale lembrar: calma que o Brasil ainda será nosso!
ANOS 1800
Até o século 19 os médicos receitavam o tabaco como medicamento para diversos males. Há receituários (ou obituários) sobre o assunto em museus.
JK
Em 1952 Juscelino Kubitschek era governador de minas Gerais. Ele sofreu um atentado em Belo Horizonte. O caso foi abafado, mesmo assim, ninguém acreditava que ele estava no hospital devido a uma apendicite.
Na época a dupla Alvarenga e Ranchinho fazia um enorme sucesso nos shows pelo interior de Minas. Quando Alvarenga perguntou ao Ranchinho: compadre, apendicite mata? Ele respondeu: abala… abala, compadre. Foi uma loucura na plateia!
CONTA CORRENTE
Houve uma época que os bancos mantinham duas filas nas agências. Uma para o público em geral e outra exclusiva para clientes. Um dia entrei na fila dos clientes e não era. Uma atendente perguntou: o senhor é cliente da agencia?
Respondi: não, sou cliente da farmácia da esquina; como lá não trocam cheques, eu estou aqui.
MASCAVO
Quando o açúcar começou a ser produzido era uma iguaria caríssima, um grama de açúcar tinha o mesmo valor de um grama de ouro. Quem consumia açúcar eram somente os ricos. Os que não tinham dinheiro para o consumo, para ostentar enegreciam os dentes com carvão, porque os dentes de quem comia açúcar ficavam escuros, o que era um orgulho, uma ostentação.
BATINA
Antes de serem expulsos do Brasil, os jesuítas catequizaram os nativos e os ensinaram a falar português. Também fizeram um levantamento entre as tribos para saber qual delas estava mais próxima dos valores europeus.
As mães tupinambás foram elogiadas pelo tratamento alimentar dos filhos. Certa vez os padres perguntaram a uma mãe da tribo tupinambá a razão de tanto zelo com as crianças que sempre estavam mais robustas do que os de outras tribos. Quase tiveram um enfarto coletivo quando a índia, mãe exemplar, respondeu:
“alimentamos eles bem para quando os guerreiros voltarem da caça tiverem próprios para matá-los e comerem”. (a molecada ficava confinada para o abate).
SUÁSTICA
Depois de Himmer o preferido de Hitler era seu ministro da propaganda, Joseph Goobbels, aquele que dizia que uma mentira repetida mil vezes tornava-se uma verdade. No final da guerra, quando Hitler se refugiou no seu bunker, convidou Goobbels para morar lá com a família. Ele aceitou e se mudou com a esposa e seis filhos de 2 a 10 anos, um menino e cinco meninas. Assim que Goobbels viu Hitler morto junto com Eva Braun, ela envenenada e ele morto a tiro suicidado, ele preparou um chá para os 6 filhos e para a esposa, todos morreram na hora e ele deu um tiro no peito.
Quando os russos entraram no bunker ficaram estarrecidos com a cena da família morta. Vários generais do alto comando russo passaram mal, alguns precisaram de tratamento psiquiátrico durante anos.
INCORRETO
Além das tradicionais, lista negra, buraco negro, câmbio negro, duas novas palavras não podem se falar ou escrever, são elas branquear e denegrir.