CAMISA CLUBE
Os clubes de futebol são dependentes financeiros dos simpatizantes, conhecidos como torcedores, que pagam ingresso para ver os jogos “in loco” muitas vezes viajando centenas e milhares de quilômetros, de ônibus, carro, avião e trem, dentro e fora do país. Mesmo com as transmissões das mídias, radiofônicas, televisas e digitais, que pagam por exclusividade, é o torcedor que banca tudo, porque os patrocinadores financiam as transmissões com o lucro das respectivas empresas obtidos pela venda dos produtos comprados e consumidos pela torcida do time. Sem patrocínio a mídia não transmite e o clube perde a notoriedade e não aglutina novos torcedores.
Os clubes de futebol são diferentes no Brasil e na Europa, lá eles são empresas e atuam exclusivamente como, ainda que tenham os simpatizantes como os daqui que lotam os estádios, por aqui embora a maioria também tenha identidade empresarial com CNPJ são entidades jurídicas, porem, no conceito nacional antes de tudo são meios de entretenimento e diversão. Os clubes nacionais são para o povo uma extensão da família. Além dos adultos com a preferência formada, existem as crianças, que fora o nome familiar se identificam como torcedores do time da família ou próprio, diferente como uma espécie de rebeldia. Quando vemos uma criança, principalmente menino, perguntamos o nome dele e para que time ele torce, tornando o futebol um conceito mais importante do que a religião, por exemplo; ninguém pergunta a um garoto se ele é católico, budista ou evangélico.
Enfim, o futebol é o patriotismo do brasileiro, que faz questão de se identificar como torcedor com orgulho. Finalizo o presente texto com uma crítica feroz aos clubes tradicionais de futebol, que tanto devem aos torcedores e muitos exploram a boa fé dos fieis. Refiro-me a uma prática um tanto quanto usual atualmente, que é a mudança de camisas usando o modernismo como desculpa em detrimento da tradicionalidade. Os times sempre possuem duas camisas como uniforme, a número um e a dois, que os torcedores compram e usam com orgulho diariamente, proporcionando uma fonte de lucro ao clube. Pergunta: por que os clubes mudam o modelo das camisas, levando o torcedor a comprar a terceira e até quarta, gastando, muitas vezes, um valor sem condições para tal? MAIS RESPEITO!
MADE IN USA
Os norte-americanos que impõem ao mundo a condição de simplesmente americanos, não se identificando como do norte, porque assim não permitem que todos pensem que a América tem sua parte central e sul. Os EUA também não são o único país do hemisfério norte, Canadá e México também estão perto. Outros territórios existiam na região, os “americanos” incorporaram tudo, comprando ou invadindo. Eles se acham no direito às intervenções em todo o Planeta Terra, com a alegação de protetores à democracia, o que eles mesmos deixam a desejar. Poucos brasileiros se lembram ou sabem, em 1964/65/66 eles ancoraram a sexta frota do Atlântico em águas brasileiras pronta para uma invasão, caso a Internacional Comunista tomasse conta do Brasil. Tinham até um mapa dos novos países: Brasil do Norte e Brasil do Sul.
ASSIM É
Meio Brasil aculturado pela influência maléfica dos EUA, dono do mundo, fala e repete dia e noite a expressão OK (Oquei). Ela é legítima norte-americana, porém, não tem nada de inglês, idioma nacional de lá. Ela surgiu como dialeto índio da tribo Chotaw, que usavam a palavra para dizer ASSIM É, um termo de concordância com os brancos. A expressão ganhou nacionalidade numa campanha presidencial, a de Andrew Jakson em 1828, que a repetia em todos os comícios. O famoso OK tornou-se unanimidade com o surgimento da indústria automobilística que usou OK como zero quilometro. Em inglês quilometro é com K e o zero é o internacional 0.
GENOCÍDIO
Quando Colombo chegou à América o território que viria a ser os EUA tinha cerca de 600 tribos nativas, que ele chamou de índios, pensando que estava na Índia. (Duas vezes burro porque na índia não tem índio, tem indiano).
As nações nativas foram dizimadas pelos brancos colonizadores, que recebiam terras para cultivo proporcional à morte de índios, caçados com rifles se defendendo com arco e flexa. Para não gastar muita munição os colonos colocavam cobertores em locais estratégicos para os índios usarem no frio. Bonzinhos os colonos, não é? Todos santos: os cobertores estavam contaminados com o vírus da varíola e da gripe.
TRAPO
No Brasil a gente sabe que há discriminação para todos os gostos, de cor, de idade, social, adulto e adolescente, sem falar no religioso, de gênero e profissional. Cada um escolhe o seu preferido. Existe um que é pouco divulgado, o digital. Há um conceito de que o adulto com idade de 30/40 anos não tem o domínio tecnológico da digitabilidade, isto é um analfabeto digital. Claro que não é uma verdade absoluta, há pessoas de todas as idades que sabem e não sabem dominar a mídia digital, cada caso é um caso! Para essa discriminação profissional há um nome ETARISMO. (Uma discriminação sobre a faixa etária).
ORALIDADE
Em 1966 foi o último ano que vigorou no ensino do Brasil a prova oral. Eu fui uma vítima do procedimento. A gente fazia a prova escrita anual para ser aprovado, caso a nota fosse insuficiente havia a prova oral, cuja nota seria somada à escrita e dividida. Naquele tempo as notas partiam do Zero até o Cem.
Como norma minha prova escrita não alcançou o mínimo necessário, fui para a oral. O professor perguntou quanto eu precisava para ser aprovado, era comum esse processo. Minha nota era baixíssima que respondi: Tudo!