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EM SE PLANTANDO
Na carta ao El-rei escrita por Caminha em português arcaico, ele alertava o novo dono do Brasil que nas terras novas tudo podia ser colhido desde que se plantasse, o que não acontecia em Portugal, cujo solo cansado, muito pouco se colhia, mesmo que se plantando. A carta de Caminha se perdeu no caminho (desculpem o trocadilho!) e outro El-rei no trono depois de 200 anos de dom Manuel, o venturoso, foi o leitor na integra da missiva contendo palavras fora de moda.

Pouca importância se deu na corte à carta, cujo autor morrera pela espada de um soldado de Calicute, que tomou de assalto a nave de Cabral, que foi às Índias buscar pimenta, cravo e canela, em represália ao “cano” que dois anos antes Vasco da Gama deu no prefeito do porto indiano, que já em alto mar gritou para o Soba (Prefeito do MDB) – gajo – pimenta nos dos outros não arde.

Esse preâmbulo se fez necessário para que o brasileiro atual sobrevivendo na urbanidade se lembre de Caminha e se plante na sua cidade árvores frutíferas em toda a área disponível. Nos 5.570 municípios existem milhões e milhões de metros quadrados à espera de uma goiabeira, mangueira, jabuticabeira e centenas de eiras prontas para frutificar. Todos teriam à mão frutas em natura o ano todo ou transformadas em doces e compotas. As cidades brasileiras que começaram como chácaras se transformaram em lotes calçados prontos para as enchentes, com as árvores seriam drenados naturalmente.

Às cidades frutificadas voltariam as borboletas e os pássaros, juntos com os animais de pequeno porte, macaquinhos, preguiças e saguis. O sucesso da “floresta” urbana seria imediato, cada morador cuidaria da planta em frente da sua casa. Esse pessoal que gosta de chamar locais de moradia de “bairro nobre” teria com o pomar urbano, o verdadeiro sentido de nobreza. Uma árvore na frente da casa é mais “nobre” do que dois carros na garagem poluindo o ambiente.

Monte Alto, a cidade onde não nasci, onde sempre morei (aviso: nunca aceitei e não aceito título de cidadão), se bem que poderia dar um exemplo exemplar, como disse certa vez um letrado edil e fechar a cidade com árvores frutíferas do Caburai ao Chui – ops – do Canaã ao Jardim das Oliveiras!

PATRIOTA
Três irmãos, Henfil, Chico Mário e Betinho, juntos fizeram mais pelo Brasil do que centenas de parlamentares da época, morreram de AIDS. Eram hemofílicos e se contaminaram em transfusões de sangue. O que mais se destacou entre os três foi Betinho, com a campanha da fome zero na década de 1980. Foi Henfil, caricaturista famoso, quem denunciou ao Brasil o que pensam de nós o povo norte-americano: somos cucarachas (baratas) da América!

COM AÇUCAR
O mamão, deliciosa fruta que o sabiá adora, recebeu o nome porque se parece com uma mama de mulher no estágio da amamentação – nem sempre. O agrônomo que lhe deu o nome deve ter se inspirado na esposa ou na própria mãe. A fruta verde tem leite, a madura tem o néctar dos deuses.
Quanto ao mamãozinho papaia, que na verdade não é uma mamão da mesma família, o agrônomo deve ter se inspirado na namoradinha secreta.

ALTAR
Todos os templos religiosos, igrejas, capelas e oradas do Brasil construídas antes de 1880 utilizaram mão de obra escrava. Depois de inauguradas as Casas de Deus não permitiam que os escravos que as construíram entrassem nelas, tinham que assistir os trabalhos religiosos do lado de fora, as portas laterais tinham essa finalidade. Ora, pro nobis!

RODOVIÁRIA
Em 1976 a rodoviária – que o pessoal chamava de estação numa alusão às estações ferroviárias – de Monte Alto foi inaugurada. Desde então o famoso poste no meio da rua foi alvo de promessa de remoção de vereadores e prefeito. Ele está lá portentoso como um monumento. A empresa concessionária de energia mudou de dono e o poste não mudou. (será que ninguém ouviu falar sobre fiação subterrânea?).Tomas Edison, em 1895, ganhou a licitação para instalar a iluminação publica no centro de NY e não foi visto nenhum poste, foi tudo subterrâneo.
Cem metros à frente, na mesma rua, tem outro poste perdido, fica perto do quiosque que faz frente à maçonaria.

SALAMÔNICA
Não há como falar em justiça sem lembrar do Rei Salomão. Além de ser o cara mais rico do mundo de todos os tempos, era bem casado (Tinha 700 esposas) e mantinha um secretário na porta de um dos 50 palácios que tinha, para despachar os pais que levavam as filhas virgens para casar com o rei. As 700 eram o limite. Reizinho safado, quando soube que a rainha de Sabá viajou noites e dias para um encontro, mandou as 700 esposas para umas férias e ficou a rainha por dois anos exclusivos. A neguinha era fera!
Quanto à justiça, o episódio mais famoso foi o das mães com o bebê, que todo o mundo sabe o desfecho. Outro caso menos conhecido é o do pato. Um súdito foi reclamar com Salomão que um vizinho estava roubando seus patos. No mesmo dia, sabendo quem era o ladrão pelo reclamante, Salomão, na prece da tarde, fez o sermão e a certa altura disse: “quero repudiar a conduta de um fiel, que tem roubado os patos do seu vizinho. É tão descuidado que deixa prova do crime, sempre esquece de tirar as penas das aves da cabeça.” Imediatamente o ladrão passou a mão no cabelo.

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