Ócios & Negócios

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ADJETIVO PÁTRIO
O sufixo EIRO e o feminino EIRA identificam a profissão. Exemplos: padeiro, carteiro, costureira, rendeira e outros. Brasileiro e brasileira, portanto, são as pessoas que praticam atividades referentes ao pau-brasil, pelo menos era isso no Brasil colonial, quando a principal atividade da colônia era a extração, o comércio, a compra e venda e o contrabando da madeira nacional do território.

Com o tempo, brasileiro e brasileira se consagraram como adjetivo pátrio de quem nascia no Brasil, superando o originário do latim brasiliano. Ainda hoje os italianos referem-se a nós como brasilianos e no Vaticano, os papas, quando abençoam os nascidos e residentes no Brasil, de brasilianos em autêntico latim. Brasileiros e brasileiras no início eram usados pelos nossos colonizadores de uma forma pejorativa, como poucos dominavam o latim, o idioma arcaico português foi muito usado pelos invasores do nosso território, o que era normal quanto aos venezuelanos, colombianos e bolivianos, até porque nesses países não havia o pau-brasil e o idioma espanhol não permitia o sufixo EIRO.

O Brasil se tornou independente e a cidadania brasileira se consagrou, até monarquia usava o termo. Veio a república e nada mudou, começamos brasileiros na atividade madeireira do nobre pau-brasil, que a história atribui o nome do país à madeira, o que não é verdade. O nome Brasil foi nos dado devido uma lenda nórdica onde supostamente havia uma terra desconhecida com o nome de Terra Brasilis, uma espécie de Ilha Fantasma que desaparecia quando alguém se aproximava. Os marinheiros supersticiosos quando se aproximavam do litoral brasileiro tinham a impressão que quanto mais perto ficavam mais longe a praia sumia. Enfim, o nome do país ficou Brasil e o povo, brasileiro!

SABOR TROPICAL
A Jabuticaba é a única fruta genuinamente brasileira, ou brasiliana. (convém registrar que a cidade vizinha de Monte Alto, Jaboticabal é grafada com a vogal “o” e a fruta é com “u”, jabuticaba).
Na região de Presidente Prudente (SP) existe uma fazenda centenária com uma plantação de 42 mil pés de jabuticaba – isso mesmo: quarenta e dois mil pés.
O proprietário original da fazenda, bisavô dos atuais donos, por brincadeira dizia que se alguém conseguisse comer uma fruta de cada pé na fazenda, teria como prêmio a fazenda toda. Como ninguém conseguiu a proeza de chupar 42 mil frutinhas através dos séculos, o pomar está lá, à disposição dos interessados.

CIDADE PESADELO
Monte Alto tem ruas com nomes de quem nunca entrou na cidade, sequer soube dela no mapa. Um parente de um parente longínquo homenageou o desconhecido solicitando a algum vereador um projeto nesse sentido ao longo da nossa história.
A mesma cidade de Monte Alto não tem nas ruas dois nomes, Jonas Salk e Albert Sabin, com suas vacinas contra a poliomielite permitiram que a cidade atualmente conte com 56 mil habitantes sem a doença. E mantenha postos de saúde para nova vacinação, se os pais das crianças tiverem um pouco de responsabilidade pátria e levarem os filhos para a vacinação. Os postos não ficam nas ruas com nomes dos cientistas.

ANIVERSÁRIO
Meu avô falava que quando o governo lançava uma cédula nova de dinheiro, em
seguida vinha a carestia (inflação). Tinha razão o velho avô, a nota de duzentos reais fez o segundo aniversário de lançamento e seu valor é de 30% menos. O poder de compra dela é de R$ 140.

CONCEITO
Corre nos meios populares do Brasil que o que é achado não é roubado. Isso libera quem acha de devolver ao dono original, claro às vezes o dono não é identificado, mas como existem os meios de comunicação isso pode mudar.
Não faz muito tempo perdi minha carteira com algum dinheiro e vários documentos. Alguém a achou e devolveu-a, sem o dinheiro, à emissora de rádio local, a popular rádia.Depois do anuncio do achado fui retirá-la na emissora. Estava tudo lá, como disse, menos a grana, que não era muito, mal dava para um almoço.
Quem encontrou assinou um termo de burrice, porque se devolvesse com o dinheiro e se identificasse, eu agradeceria e daria a ele praticamente o dobro do que estava na carteira, ou seja, um almoço e uma pizza.

JUSTIÇA
A mídia e a sociedade brasileira são injustas quando promovem a suposta honestidade de uma pessoa que encontra objetos e dinheiro com a identificação do achado e procuram o dono para devolver. Não há honestidade no ato, existe a obrigação moral, apenas um ato humanitário. Isso acontece muito com motorista de táxi, quando um passageiro esquece alguma coisa e é procurado para a devolução. O motorista é tratado como herói!

CARGA HUMANA
No auge da tráfico de escravos no Brasil, os navios negreiros, realizavam cerca de 500 viagens por anos, na rota África/Brasil. Os navios vinham lotados de pessoas, com cerca de 300 a 400 encarcerados nos porões, morrendo de sede, fome e doenças. Quando os traficantes percebiam que um doente não teria cura, atiravam-o vivo ao mar. A perda de escravos com a morte chegava a 20%. Os mortos atirados ao mar chegavam a 20 por dia. Atrás dos navios vinham os tubarões à espera dos corpos para se alimentarem.

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