PÃO NA CHAPA
No dia 14 de agosto próximo passado, domingo, dia “comercial” dos pais, as padarias de Monte Alto atenderam na parte da manhã, ao meio-dia fecharam todas.
À tarde não reabriram, pelo menos as da área central da cidade, nos bairros talvez atenderam. As padarias não são simples estabelecimentos comerciais, são fornecedoras do alimento universal: o pão! O alimento dos alimentos, em todas as civilizações do mundo e suas respectivas religiões, o pão foi e é sagrado.
Nas guerras, quando um exército invadia uma cidade inimiga a recomendação era para poupar de saques as padarias e preservar com vida os padeiros. Em todos os livros sagrados das grandes religiões o pão é citado como o meio principal de sobrevivência. Os romanos diziam que as refeições eram iniciadas com pão e terminadas com uma fruta. A maior oração de todos os tempos, o Pai-Nosso do Cristianismo, pede a Deus o pão nosso de cada dia e não se trata de uma referência é o pão mesmo, no Catolicismo o pão é a transubstanciação do corpo de Cristo.
No conceito atual do ocidente as padarias são os locais que o povo se alimenta no dia-a-dia. Também é um ponto de encontro casual das pessoas, que além do pão quente compra o leite, a manteiga, os sucos e os doces da confeitaria.
Claro que as padarias têm seus horários de atendimento, o que é preciso evitar que todas fiquem fechadas em determinados dias e horários. Elas não são concorrentes, exatamente porque servem pão e como tal precisa ser dividido. Um sistema de plantão ou mesmo um acordo sobre a abertura e fechamento será bem vindo.
Padeiros e proprietários de padarias, os outros vendem Pão – vocês servem o Pão. O único alimento do mundo que tem unanimidade! Até Jesus multiplicou-o.
CARA DE PAU
Não é segredo na história que a Igreja Católica era conivente com a escravidão, padres e bispos eram dono de escravos. Muitos fieis pagavam dízimo com escravos, que as paróquias revendiam ou faziam leilão, como atualmente se faz com o gado. Os missionários e por extensão todos os clérigos, justificavam a defesa da escravidão, alegando que era melhor para os africanos serem escravizados no Brasil do que viverem na África em meio de guerras, estupros, canibalismo e assassinatos de crianças e velhos. Melhor escravo no Brasil que livre na África.
SED LEX
Uma lei federal centenária PROIBE que pessoas VIVAS tenham seus em nomes ruas, avenidas e qualquer logradouro público. O número dela é 6454. (vereadores do Brasil, a desobediência da lei pode ter consequências jurídicas).
FURADA
Para atingir o centro da Terra é necessário fazer um furo com 640 quilômetros de profundidade. O máximo que os humanos conseguiram até agora foram 3km. Depois disso o calor se torna tão intenso que derrete qualquer material.
UTOPIA
Nas propagandas de margarina aparecem aquelas famílias felizes, comendo pão, tomando café, leite e suco. Todos rindo, pai, mãe, filhos e filhas, até o cachorro participa abanando o rabo. O nome deles: Família Margarina.
MÃO BOBA
Na mobília antiga das casas havia uma peça com o nome de namoradeira, era uma poltrona de dois lugares, na qual o casal se sentava a uma distância de um palmo, não era permitido segurar na mão, durante a conversa era possível a aproximação cara a cara, o pescoço ficava dolorido dando origem ao torcicolo.
Os namorados ficavam sob vigia a pouca distância do sogro, sogra e algum cunhado ou cunhadinha, ambos pentelhos. Isso acontecia durante a tarde, horário que o namorado ficava com a pretendida. Quando escurecia a coisa mudava, a vigilância era dobrada, logo à frente da namoradeira era colocada uma mesa, na qual os fiscais se revezavam, segurando uma vela acesa para evitar que a mão tocasse naquilo ou aquilo fosse até a mão. Foi assim que surgiu o famoso “segurar vela”. Mesmo com o fim da vela, da namoradeira, o ditado ficou em uso. A namoraiada usa até agora – claro, sem saber o que é segurar a vela!
TESE
O cara devia tanto que ao dormir não contava carneirinhos – contava carnesinhos.
O brasileiro gosta tanto de filas que fica na fila para saber qual é a fila que ele deve entrar.
SENTENÇA
Em 1937 na cidade mineira de Araguari, aconteceu o maior erro policial e judiciário da história do Brasil. Foi o acontecimento conhecido como o caso dos Irmãos Naves. O caso foi filmado e existe um livro sobre o assunto escrito pelo advogado das vítimas. A história fez parte do currículo das faculdades de Direito por muito tempo. Todos os advogados e policiais devem ler e ver o livro e o filme. Também todas as pessoas do judiciário.
PRATO FEITO
Os donos de restaurantes precisam com urgência ensinar seus garçons e garçonetes a não chamar os clientes de “doutor”, principalmente quando não são. Não existe nada mais de mau gosto do que isso! Até a comida faz mal.