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DONAS DO MUNDO
No mundo primitivo da ameba, espécie que a natureza deu origem aos humanos, não havia gêneros, a ameba era assexuada e todas podiam parir as crias. A evolução, a passos lentos, colocou a raça amebiana como espécie reptiniana, vivendo na água. Depois que subiram à superfície se transformaram em mamíferos com quatro patas e um rabo. Viviam nas árvores e durante a fuga dos predadores perdiam o rabo que sempre fica para trás. Os sem-rabo serviram de exemplo para os rabudos desejarem ficar sem o acessório. Mais uma vez a natureza foi bondosa e retirou o rabo do cardápio dos predadores. A espécie evoluiu a jato, desceram das árvores e andaram no solo com as quatro patas, que no idioma grunhês significava humanos, numa tradição livre para o português – os sem-rabo! A falta de rabo desde então é o que difere o humano dos demais mamíferos. Essa é a supremacia humana. Não foi a perda do rabo um processo simples, muitos deram o rabo em doação para chegar no topo evolutivo.
Lá daquela ameba pacífica e livre que a memória humana calcula que surgiram na Terra cerca de um trilhão de sem-rabo, ou seja, humanos que nasceram, viveram e morreram, na condição de mamíferos compostos de dois gêneros, feminino e masculino, ou homem e mulher. A espécie para a reprodução adotou a sexualidade cabendo à mulher a gestação. Essa função feminina exclusiva colocou o macho em inferioridade, o futuro da raça então pertenceria à fêmea. Ninguém no mundo, após a ameba abdicar a assexualidade, em qualquer lugar e tempo, rei ou bobo da corte, nasceu sem antes fazer um ESTÁGIO de nove meses em um ventre feminino. Ninguém – até Jesus Cristo, suposto filho do Criador, com poder universal ficou sem o tempo de vida uterina. A concepção talvez não tenha sido necessária, porém, a gravidez foi santificada. Quem é a dona do mundo, mulher ?
Um lembrete: mulheres, candidatas ou não, façam campanha sem mencionar a necessidade do voto feminino unido, mais homens do que mulheres votam nas candidatas, do que elas próprias. MULHER NÃO VOTA EM MULHER !

MONARQUIA
Durante oito anos e meio, Monte Alto foi povoado do Império do Brasil. O Imperador D. Pedro II, durante o seu reinado concedeu títulos monárquicos que a monarquia lusa, durante seus trezentos anos de existência. Assim, brasileiros deslumbrados com a nobreza e orgulhosos de serem os únicos americanos a terem um Imperador no governo, compraram títulos de nobreza, que o imperador fazia a questão de conceder a preços de liquidação, porque desconfiava que o fantasma da república estava rondando seu trono. O Brasil passou a ter barões, condes e duques e outros títulos de segunda linha mais do que Portugal.
Monte Alto não teve nenhum agraciado, porém, a memória da extinta monarquia foi lembrada com dois títulos, o de fogueteiro e o de festeiro. A cidade teve vários fogueteiros oficiais, cuja função era a de realizar a Alvorada no primeiro dias das quermesses (aqui chamada de festas ) e tivemos centenas de festeiros, ou seja, realizadores das festas, que em certos anos chegaram a 22.

LENDA
Na década de 1950 o assunto controverso que dominou a opinião pública de Monte Alto foi a suposta existência de uma Roda dos Expostos na Santa Casa de Misericórdia. Claro que não havia, se houve foi demolida imediatamente ao fato ou boato, não teria como ocultá-la porque teria que ficar em um local visível, caso contrário não teria razão de existir. As Misericórdias (assim eram chamadas as que dizemos Santas Casas), nas cidades grandes ou no nordeste realmente tinham Rodas dos Expostos. As mães que abandonavam os recém-nascidos colocavam o bebê na roda e a giravam, fazendo com que a criança ficasse protegida pelas irmãs de caridade, que exerciam a direção das maternidades.
Ao ser acolhida a criança era imediatamente cuidada e sempre havia pessoas prontas para adoção, a mãe jamais ficaria sabendo o destino da criança. A Roda dos Expostos teve uma pessoa ilustre no império governando o país por 11 anos. Foi o Regente Diogo Antônio Feijó, adotado por um funcionário da Santa Casa que lhe deu o nome, o formou padre. Feijó jamais soube a origem familiar dele.

RECORDE
Nenhum carro foi mais fabricado do que o fusca. O primeiro foi montado em 1936, na oficina do seu inventor, Porsche. Até está data, 22 milhões de fuscas rodaram pelo mundo. A encomenda do carro foi de Hitler que queria um carro popular, o qual poderia ser comprado pelo operariado e funcionários públicos da Alemanha. A ideia era mostrar ao mundo que o capitalismo seria útil aos pobres.

TRINCHEIRA
Na segunda grande guerra, a Inglaterra liderava a frente contra Hitler. Também era o país mais visado pelos nazistas. Diante do perigo da escassez de alimentos para o povo e para o exército, Churchill pediu ao rei (tio da atual Elizabeth II) para liberar uma campanha pedindo ao povo que acabasse com os jardins para usar a terra com plantação de alimentos, sendo o principal a batata.
O rei não só liderou a campanha nacional como sacrificou todos os jardins da monarquia, transformando-os em hortas e criadouros de animais, como cabras e carneiros. O rei, pessoalmente, cuidava da horta do palácio real.

MESA POSTA
Na Santa Ceia de Leonardo da Vinci, a mesa estava servida em dia claro, o que sugeria mais um jantar. No tempo de Cristo o jantar não existia, as refeições eram a Ceia da Manhã, o almoço ao meio dia e a ceia à noite. Não existia o jantar formal, é claro que os que tinham fome davam aquela beliscadinha até a ceia.

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