FERRO CARRIL
Em uma perfumaria se o cliente pedir uma gillete, o vendedor entregará a ele uma lâmina de barbear. Gillete é a marca e a lâmina o produto.
O trem subterrâneo de São Paulo é o veículo que o pedestre embarca para se locomover por vários pontos da cidade, o trem subterrâneo ou o ferro carril do subsolo é o produto, a marca é o METRÔ. Nos EUA esse meio de transporte tem o nome de Subway. Nas ruas as placas com o nome indicam o local das estações. O brasileiro que vai lá chama o veículo de Metrô. Enfim, se entrar numa perfumaria lá pedirá uma gillete para afear (esse é o verbo) a barba, o vendedor dirá que não tem, a lâmina de barbear que a loja vende é Wilkson.
O nome que o trem subterrâneo tem é um plagio do transporte subterrâneo de Paris, na França. Quando a cidade começou a construir seu ferro carril no subsolo foi fundada uma empresa, a Metropolitan, que o povo abreviou para Metrô, sem o acento, em francês, a silaba tônica é a última silaba, como em Santos, que lá se referiam ao inventor do avião (Santôs).
Em São Paulo quando o trem subterrâneo começou a ser construído foi fundada uma empresa, a Cia do Metropolitano de São Paulo, que administra os serviços até hoje. O paulistano plagiando o parisiense abreviou o nome da empresa para Metrô. Como no Brasil nada se cria e tudo se copia, máxima Chacriniana, o Metrô ficou consagrado como marca, assim dizemos o Metrô do Rio, o Metrô de Brasília e a vida continua sobre trilhos.
Vamos viajar; em Nova Iorque além do Subway, existem os nomes de Elevated e Subvia, que é para os cucarrachas entenderem. Na Inglaterra o nome é Underground. Na Alemanha, Undergrund. Em Buenos Aires, Subterrâneo. Nos países de língua espanhola, o Metro de Paris e de São Paulo são as Subvias, por analogia à rodovia, ferrovia e hidrovia. Boa viagem!
PARIS SAINT GERMAIN
O jogador do PSG de Paris, MBAPPÉ renovou o contrato, vai receber um salário de 44 milhões de reais por mês – leram certo: 44 milhões de reais por mês.
O companheiro de time, Neymar Junior, tem o salário de 16 milhões de reais e está à venda. Estando os dois na ativa, imagine se Pelé ainda jogasse e fosse para Paris. proporcionalmente ao futebol de cada um teria 100 milhões de salário.
Os dois craques não terão que andar de Metrô em Paris!
VERBETE
Coisa: é tudo e nada. É um recurso de linguagem para quem não sabe o significado do que fala e pensa. É o nome genérico de qualquer objeto real ou imaginário. É um meio linguístico de comunicação entre quem não sabe e quem não saberá.
Portanto, coisa é uma coisa importante porque não tem importância!
MONTE CALVÁRIO
Calvário é o nome antigo de uma colina em Jerusalém, o local onde Jesus de Nazaré foi crucificado. Depois da crucificação passou a significar sofrimento.
Jesus foi crucificado no meio dos criminosos Dimas, Jothan, o primeiro foi perdoado e levado aos céus, o segundo foi para o inferno. Jesus foi cutucado por uma lança para ver se estava vivo pelo soldado romano Longinus.
HIGIENIZAÇÃO
Desde o homem das cavernas que a preocupação higiênica pessoal era com a boca, o orifício do corpo mais contaminado entre os nove. Um “dentista” da caverna da esquina ensinou seus clientes que deviam escovar os dentes logo após as refeições e antes de dormir. O conselho não foi um favor, foi na verdade em causa própria, porque escovando apenas os dentes, as doenças como cáries, tártaro e gengivite seriam inevitáveis. Isso porque o profissional usando a parcialidade não ajudou muito com a escovação dentária, sequer disse que na ausência da escova poder-se-ia usar o fio dental.
Tudo o que foi escrito no texto é para alertar os que escovam os dentes estão enchendo os bolsos dos dentistas, que agora se dizem odontólogos. O correto é escovar a boca – essa é a expressão e a ação corretas. Isto é, escovar os dentes, a língua, o palato, os lábios e a gengiva. Livrem-se do nervo exposto!
CAVALO DE PAU
Numa região da Suécia a principal atividade econômica é a exploração da madeira nativa, que assim que é cortada o replantio é imediato, assim a matéria prima da economia nunca foi escassa. Assim como no Brasil aproveita-se tudo da vaca, menos o berro; na Suécia tudo se aproveita da árvore, menos o balanço das folhas. No processamento da madeira sempre sobram pequenos pedaços de todos os tamanhos, eles são coletados pelos artesões que confeccionam objetos como bonecas, carrinhos para serem usados como brinquedos das crianças, também figuras de animais, principalmente de cavalos, que se tornou, em madeira, um símbolo nacional. Quando o país recebeu um grande número de imigrantes cristãos, a “Santa” Inquisição proibiu as crianças cristãs de brincarem com os cavalinhos, alegando que os presbiteranos suecos davam os cavalos para a molecada que montariam neles para serem levados ao inferno ao encontro do Demo.