Ócios & Negócios

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DESPOLITIZAÇÃO CRÔNICA
Oficialmente a República Federativa do Brasil é governada pelo sistema presidencialista.
Na prática, o governo é parlamentarista. O Congresso Nacional tem o poder de cassar o Presidente da República, usando o processo do impedimento, popularizado como “impeachment”. As Assembleias Legislativas dos Estados podem impedir o governador, e os municípios através das Câmaras Municipais podem fazer o mesmo com os Prefeitos, basta que as Casas Legislativas, Câmara Federal, Senado, Assembleias Estaduais e Câmaras Municipais, respectivamente, tenham a maioria legal para o processo. Ao contrário, o presidente da República, os governadores dos Estados e os prefeitos Municipais não têm poder de retirar do cargo os parlamentares respectivos.
O Poder Legislativo Nacional diante disso passa a ser uma Monarquia, cujo rei-parlamentar exerce o poder até a morte, ou seja, nossos legisladores se perpetuam nos cargos através da hereditariedade do apadrinhamento político, os que deixam ou perdem a cadeira imediatamente encontram candidatos para apoiarem e os elegem como primogênitos hierárquicos, o que caracteriza uma ditadura partidária.
Os donos do poder são eleitos por eleitores com porte de cidadania certificada com o popular “Título de eleitor” emitido pelo cartório eleitoral quando a pessoa atinge a maioridade ou aos 16 anos, opcionalmente. O cartório exige um documento pessoal e comprovante de residência para conceder o título, que muitos pronunciam “tito”. As leis para que o cidadão se torne eleitor foram feitas pelo poder legislativo, o judiciário apenas cumpre a determinação legal.
Com um documento assim, o eleitor passa a ser um cidadão indigente, deram a ele o “tito de eleitor”. Não exigiram um curso de política social, uma simulação de voto, porém, se ele ao sair do cartório dirigir-se a uma autoescola terá que fazer prova escrita, oral e pratica para dirigir veículos a motor. O carro ou a moto e as ruas são mais importantes do que a presidência, os governadores, os prefeitos, os senadores, os deputados e os vereadores, que dirigem o país.
Esse eleitor indigente que “ganhou” o título, que vota por obrigação, e paga impostos sem saber onde estão embutidos, vota por votar, sempre no nome do candidato e não nas ideias dele, vota no vereador para legislar pela cidade e por ele, para fiscalizar o executivo e atuar como cabo eleitoral de deputados.
Urge uma lei obrigando o futuro eleitor a frequentar pelo menos três sessões da Câmara Municipal de sua cidade e apresentar um comprovante de presença ao Cartório Eleitoral – vai receber o “Documento” consciente. Viva o Tito!

NOBEL
Em meados dos anos 1960, no auge dos cinemas, Eu e o Beto (Gilbertão na política, anos depois) depois do filme com os bolsos cheio de bala Dea e dropes Dulcora (aqueles embrulhados um a um), comprados diretamente das distribuidoras Neusa e Campineira, no empório do Landinho, pai do Beto, comentávamos os filmes da semana, principalmente daquela noite, a pedido dele, em voz alta, perto das pessoas que ouviam e prestavam atenção – a frase de efeito intelectual: “o filme é bem melhor”. No dia seguinte a gente perguntava ao Walter Lapola, o famoso revisteiro se havia encomendas de livros. Era batata – era sobre o filme. (Os dois éramos os “influencer” em tempo real – 60 anos atrás).

COSMONAUTA
Yuri Gagarin foi o primeiro homem a dar a volta fora da órbita terrestre. Ele era tenente da marinha russa, sem a cidadania soviética para evitar que as repúblicas do bloco no futuro divulgassem o projeto. Gagarin morreu nos anos 1990, de acidente de avião. Ele pilotava um caça russo e treinava os pilotos novos, o caso nunca foi explicado pela Russia. Os inimigos do Kremlin diziam que o piloto estava escrevendo um livro sobre sua façanha no cosmos. Foi isso que levantou suspeita sobre o acidente aéreo. O cara quase chegou na lua e deu uma barbeiragem treinando um aviãozinho. Na época Putin era da KGB – ainda é!

MÉRICA
Colombo nunca pisou na América continental. Ele chegou em 12 de Outubro de 1492 na Ilha de São Domingos, atual Haiti. Ele a chamou de Hispaniola e pensou que estava no continente. Dois meses depois voltou à Espanha.
Na segunda viagem ele aportou no mesmo local, onde havia deixado a tripulação da nau naufragada Santa Maria. Antes de retornar à Europa deu uma voltinha até a Foz do Rio Orinoco, que entrava na Venezuela, o que seria sua visita ao continente foi abortada. Colombo chegou na Foz e disse: “vamos voltar, Deus não me deu permissão para entrar no Paraíso “.
O local posteriormente foi considerado o lugar mais belo do mundo. Os cariocas concordam – desde que seja depois da Baia de Guanabara.

PROMESSA
Antes dos assaltos muitas quadrilhas rezam um terço para Deus e os santos protegem os ladrões e terem sucesso no roubo. Não pedem proteção para as vítimas. Em muitos casos as orações valem mesmo, os bandidos assaltam e levam tudo. O céu é democrático.

Registrando

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