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A PÓ VOLTARAS
No Brasil Colônia e Imperial a religião oficial era a católica, por conta disso era da Igreja o monopólio dos serviços funerários. A Igreja era responsável pela parte religiosa e laica, a família do morto pagava as taxas. Os sepultamentos eram feitos dentro das igrejas que na planta da construção tinha espaços planejados nas paredes e no piso. O preço era cobrado conforme a posição, quanto mais perto do altar mais caro era a tarifa. Os indigentes eram enterrados (não sepultados) no átrio do templo.

Quando o espaço não era mais suficiente deu-se o inicio da construção dos cemitérios, também de responsabilidade da Igreja. As frases latinas nos portais ilustra a obra. “Revertere ad locum tuum e morituri mortuis”. (Retorna ao teu lugar e os que vão morrer buscam os mortos). Nos cemitérios havia tumbas, os túmulos, os jazigos e até mausoléus. No inicio em todos havia apenas os carneiros, uma cova básica coberta por uma laje. Carneiro porque a carne apenas era depositada, nada mais além, o corpo descia à cova como um carneiro tosquiado que perdia a lã e tinha apenas a carne para oferecer, ou seja, estava despojado do seu maior bem, a lã, assim como o morto que nada levava fora a carne.

Em Monte Alto, tivemos três cemitérios. O primeiro ficava no perímetro urbano, ocupava um quarteirão quadrado, foi desativado para o segundo que foi construído na área rural, cerca de cinco quilômetros distante da cidade. Quando ficou pequeno foi construído o atual, que agora voltava ao local urbano. Prevendo que ficaria pequeno, foi reservada uma área emergencial no fundo, que também ficou aquém da necessidade. Atualmente urge um novo cemitério ou a verticalização do local. A polêmica acontece sem razão, apenas com as opiniões divergentes, frutos das superstições e o centenário tabu.

Urbanisticamente o cemitério é um bairro no qual moram os verdadeiros democratas na mais completa igualdade, ainda que na superfície existam diferenças abaixo do solo é tudo igual, vizinho não incomoda vizinho e todos ficam calados esperando a eternidade. Ninguém tem sede, fome, inveja e não precisa de cartão.

REPÚBLICA
As meninas que entram na faculdade geralmente moram em repúblicas estudantis. Como não sabem cozinhar se alimentam de miojo e comem todos os dias que passam a chamá-lo de “quinojo”. O inventor do macarrão instantâneo foi o japonês Momofuku Andô. A massa é deliciosa quando se acrescenta nela cubinhos de tomate verde e cebola no mesmo formato roxa. Os ingredientes devem ser cozidos no mesmo tempo do macarrão e servido quente.

FRASE
“Quanto mais eu sei mais eu sei que nada sei”: (Sócrates, filósofo grego, em 399 a.c). A afirmação filosófica de um dos maiores filósofos de todos os tempos da humanidade não expressa a verdade, é contraditória porque se ele sabe que nada sabe é porque sabe alguma coisa. É falso dizer que nada sabe!

CONTO ÁRABE
Um pai de três filhos, percebendo que estava no fim da vida, convocou-os para comunicar que deixaria seus bens para o filho que provasse ter capacidade para manter e aumentar a herança. O velho deu a cada um uma bolsa contendo o mesmo valor em moedas de ouro pedindo que no final de uma semana eles voltassem com um valor em dinheiro ou bens que tomassem toda a área do seu quarto de dormir.

Passado o tempo, o filho mais velho voltou com um saco de sementes, ao abri-lo espalhou no chão do quarto e apenas uma pequena parte foi preenchida . O filho do meio voltou com uma caixa cheia de areia rica em metal, ao espalha-la no chão cobriu apenas metade do quarto. Quando chegou a vez do filho mais novo, ele mostrou ao pai uma vela apagada, ao acendê-la o quarto ficou completamente cheio de luz. O pai deu a metade da sua fortuna ao filho caçula e a outra metade dividiu entre os outros dois filhos.

INTERCÂMBIO
Tempos atrás um jovem participou de um intercâmbio cultural patrocinado por uma instituição de ensino com sede em Monte Alto. O escolhido deveria ficar um ano em Viena, na Áustria, e o estudante vienense escolheu outra cidade para ficar o mesmo tempo no Brasil. O nosso jovem, como a maioria, pouco sabia sobre o país que viria a morar pelo tempo determinado. Foi na escura mental. Na volta, perguntei-lhe se ele havia visitado a casa de Beethoven. Ele respondeu: “não sabia que ele mora lá”.

Ao perceber a gafe, ele disse: “eu vi o coreto onde Mozart se apresentava”. Observei que no coreto de Monte Alto, um maestro se apresentava todas as semanas, era o Mário Veneri. Brinquei com ele, se vier alguém de Viena mostra para ele!

POETINHA
Vinicius de Moraes não viajava de avião, tinha medo até de aeronave no chão. Ele justificava: “Não entro em veículo mais pesado do que o ar. Com motor a explosão e inventado por um brasileiro”.

LÁGRIMA
Nas saladas a cebola roxa faz a diferença. Há quem a coma “in natura”.

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