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A DITADURA DO VOTO
Ano eleitoral. O Brasil muda, o povo acredita que os governantes abrirão o saco de bondades, e estes apenas ampliam os privilégios da elite consolidada, oculta, conhecida como oligarquia. Os donos do poder populista, mesmo não exercendo cargos, saem dos ninhos e sobrevoam os domicílios eleitorais dos crédulos portadores do “tito de eleitor” que acreditam estar participando do poder, porque detém o direito ao voto livre. Uma utopia, porque o voto é direcionado aos candidatos previamente registrados, cobertos pelo manto dos partidos políticos.
Voto livre é aquele que o eleitor vota em quem ele preferir para ocupar o cargo que o Estado necessita e no final do pleito a justiça eleitoral apura a preferência popular e convida para o cargo quem foi o mais votado. Se o convite não for aceito, o próximo será convidado e assim sucessivamente. O convidado que aceitar será submetido a uma prova de capacidade, se aprovado assumirá o cargo respectivo. Aí o ESTADO poderá receber o título de DEMOCRÁTICO.
As eleições não expressam a rigor com a vontade popular porque é alienada pela mídia, agora com o agravo da toda poderosa digitabilidade, que registra os eleitores como seguidores do líder, o candidato que aparece ao eleitor vestido com a túnica Cândida, acenando e sorrindo recém descido do Olimpo. Se uma eleição realizada numa data for repetida no dia seguinte com a presença dos mesmos eleitores o resultado será outro, se repetida no dia terceiro, o resultado não será os mesmos anteriores, o cidadão como eleitor é volúvel.
Comete um crime de “lesa inteligência” quem considerar uma eleição nos moldes atuais, uma manifestação da democracia. O eleitor não vota no candidato para servir ao Estado, ele escolhe alguém que poderá beneficiá-lo no cargo de governo, o escolhido para o cargo público será rejeitado para exercer uma simples função no seu sagrado Lar.
O Brasil será uma democracia de fato quando o eleitor trocar o seu voto, da urna para a consciência. O voto é transcendental – é a arma política e a alma moral de um cidadão livre. O ano eleitoral são todos os dias!

MÃO BEIJADA
A filantropia e a doação são diferentes entre si e da caridade. Os filantropos transferem aos necessitados parte do que ganham ou lucram, ou seja, uma espécie de excedente, alguns chegam a entregar 100% do que têm. Doador é quem faz doações esporádicas emergenciais para vítimas de catástrofes de toda ordem, pessoal, social e de fenômenos naturais. O principal preceito das três modalidades é o axioma bíblico que diz: a mão direita não precisa saber o que a esquerda faz e vice-versa. Na prática é não divulgar o que se faz. Gente, Deo Gratia!

FRASE
“Ofereça a face esquerda a quem o esbofeteou na direita”. (Jesus de Nazaré, conhecido como o Ungido – Cristo).

PARIS SAINT GERMAIN
O jogador do PSG da França, MBAPPÉ, renovou contrato, receberá o salário de 44 milhões de reais. Leu certo: 44 milhões de reais/mês. Companheiro de clube, Neymar Junior tem salário de 16 milhões de reais/mês.
Estando os dois na ativa, se Pelé tivesse a idade deles, contratado pelo PSG como terceiro atleta, comparado com o futebol dos dois, teria um salário de no mínimo de 100 milhões de reais. Quem contesta?

CIDADÃO EX CÁTEDRA
O elo entre o Estado e o Indivíduo é a cidadania. O Estado concede ao Indivíduo o título de Cidadão, quando este cumpre seus deveres cívicos na íntegra. Em contrapartida, o Indivíduo reconhece o Estado quando este proporciona ao povo o direito de participação social com obras comunitárias, em qualquer tempo e local. Ambos, a Instituição e o membro participativo honram a constituição do País cumprindo o respectivo dever de cidadania.
Porém, raramente se encontra o Estado que permita ao indivíduo a maximização do título de Cidadão com a participação social no meio em que vive e quando isso acontece surge o Cidadão exemplar, isento, nobre e humanista, que realiza uma obra simples, porém, transcendental, em um país onde pouco se lê, que tem na capital de um país vizinho, Buenos Aires, na Argentina, mais livrarias do que em todo o território brasileiro. Refiro-me ao substituto de tabelião, Rui Gustavo Camargo Viana, do cartório de notas e protesto, na rua Herculano do Livramento, 144, em Monte Alto – o Cantinho da Leitura – ímpar de cidadania. Monte Alto agradece!

GOVERNO GERAL
Governo municipal não é apenas o prefeito e vice – é toda a Câmara Municipal e seus vereadores ativos e suplentes. Idem para o Estado/membro e para a Federação. As Casas Legislativas do país são as responsáveis pelas leis em vigor, se boas ou não, se justas ou não, foram os legisladores que as aprovaram, sua obediência cabe ao cidadão, Chega-se às leis justas em um Estado com a prática democrática da livre escolha, através do sufrágio universal.
Houve um tempo, em Monte Alto, que um vereador esbravejava no microfone da emissora radiofônica local, com o termo supra sumo da ignorância política: “esse governo que aí está” (em seguida desfilava uma cartilha impropérios sobre o governo que lá estava que era dele – nem ele sabia que seu cargo de vereador era o governo a que se referia). Nem seu umbigo era republicano!

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