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ÚLTIMA MORADA
Quem não sabe a diferença entre enterro e sepultamento, não pode ter opinião sobre cemitério tradicional e vertical. Também é conveniente voltar à história do Brasil para opinar sobre o conceito morte/funeral. No colonialismo uma negociação entre catolicismo e a Coroa Lusa determinava que nas colônias de Portugal na América, África e Ásia, os serviços fúnebres seriam de exclusividade da Igreja, que tinha total liberdade para cobrar pela lúbregue tarefa. No Brasil, o inicio do empreendimento funerário a cargo da Igreja foi bem aceito popularmente. As Igrejas eram construídas com alicerces profundos e paredes largas, com mais de cinco metros, tudo para os sepultamentos que aconteceriam nas comunidades cobertas pela respectiva Igreja. A tabela pelos serviços, incluindo extra-unção, missa de corpo presente, de sétimo dia, mês e anos, variava de acordo com as poses do morto, ou seja, da família. Com o alto índice de mortos os espaços das Igrejas ficaram pequenos, o catolicismo resolveu o problema enterrando (no caso não era sepultamento) os defuntos em cova rasa, nos terrenos ao redor e no fundo dos templos, era a origem do cemitério.
Com a independência, o país passou a ser responsável pelos cemitérios, cada cidade ou povoado passou a ter um cemitério oficial, onde todos deveriam enterrar ou sepultar seus mortos, mediante uma taxa oficial. O espaço ocupado pelo corpo tinha um tempo determinado para permanecer, depois era exumado e o local ocupado pelo novo inquilino. A Igreja, que não largava o osso, cobrava pelos serviços religiosos e pelas velas, produto exclusivo dos morteiros e por tudo o resto referente à indústria da morte. Na Colônia, quem não tinha dinheiro para pagar largava o morto na rua, onde alguma alma caridosa depositava o valor e sempre havia um papa-defunto católico para ficar com a grana e realizar o trabalho, muitas vezes dividindo o valor com o padre. No Império e na República os serviços eram gratuitos oficialmente para as famílias sem renda.
Atualmente os cemitérios, dividem o trabalho fúnebre com os crematórios, sendo a proporção distante entre os dois. Acontece que a nossa civilização “adiantada” modelo no século XXI, acredita que a cremação elimina a alma do morto, impedindo-a de alcançar outros níveis da eternidade. No cemitério, isso não acontece, a alma se liberta do corpo e sobe ao céu ou desce ao inferno, sempre dependendo da vida pregressa na Terra. Vamos nos restringir a Monte Alto, sem crematório, o espaço do cemitério está no limite, um novo implica no local e terreno ambiental, a solução mais viável é a verticalização, um modelo internacional e muito mais prático para os vivos cuidarem dos mortos. Também fica mais prático para os sepultados nos andares verticais, que são mais altos do que os túmulos do chão, para chegar ao céu – em baixo a distância do inferno é menor!

CURTAS CURTIDAS
1) A matriarca morreu e os filhos concederam a alforria à escrava da família. Livre, ela colocou anúncio no jornal se oferecendo como escrava gratuitamente, sem os custos legais.

2) No hospital a equipe médica previu que um paciente terminal morreria em 24 horas. Para não assustá-lo fizeram segredo. Ele viveu mais nove anos.

3) Cinco anos sem filhos, o casal adotou dois meninos gêmeos, um ano depois a esposa ficou grávida de trigêmeos, todos meninos, dois anos depois nova gravidez, dois meninos gêmeos. Foi de zero a sete em oito anos.

4) Matou o pai e a mãe, no julgamento o jovem pediu clemência ao juiz alegando ser órfão.

5) Deus foi falar a Adão e Eva que tinha duas novas para eles. Uma era que um deles poderia fazer xixi em pé. Adão espavorido disse: eu quero! Deus olhou para Eva e disse: “se conforme, minha cara, com os orgasmos múltiplos”.

6) O sujeito mudou-se para a cidade. A noite foi a um bar fazer novas amizades. Se apresentou dizendo que viera de uma cidadinha onde só tinha puta e jogador de futebol. Um lutador de judô se apresentou dizendo que a mãe dele era da suposta cidade . O novo morador disse: “pois é, a véia tá batendo um bolão”.

7) Cedendo às pressões internacionais, a URSS resolveu realizar eleições. O modelo era novo, o eleitor recebia uma cédula preenchida e a depositava na urna. Um observador inglês perguntou a um eleitor se tinha votado bem. Ele respondeu: foi ótimo, eu queria apenas saber em quem votei.

8) Um garotinho, cansado de perguntas cretinas, foi à forra, ao próximo a perguntar o que ele queria ser quando crescer, respondeu: grande.

9) O dentista conversar com o paciente de boca aberta é normal, serve para relaxar. O hilário é ele querer as respostas às perguntas da conversa. Uau!

10) Um bar de monte vendia ótimos salgadinhos, mais salgado do que as coxinhas era o humor do dono. A quem perguntava se a coxinha era do dia, ele tinha a resposta pronta: “olha a data de validade em baixo”.

11) Como para toda ação tem uma reação, o bar vendia cerveja, um freguês chega no balcão e pede: tem cerveja quente? Diante da resposta positiva ele alertava: então coloque para gelar, ninguém toma cerveja quente.

12) O marido na estrada fala com a esposa no celular. Ela o alerta que o Jornal Nacional está noticiando que tem um maluco dirigindo na contramão, na estrada lotada. Ele responde: “um só? – to vendo centenas”.

13) Ao contrário de todo mundo, meu avô ficou sabendo o dia, a hora e o local que iria morrer. Como ele ficou sabendo? No tribunal o juiz falou para ele.

14) Na padaria, observando o politicamente correto, uma placa no balcão anunciava: bolo afrodescendente – antigo nega maluca.

15) Um pato sem pata é aquele que amputou a perna ou ficou sem namorada.

16) Ele era militante em plena ditadura militar. Tinha uma memória prodigiosa e um total desapego à materialidade. Ao ler um livro arrancava página por página lida e as atirava fora.

17) Você sabe da última? Acesse o item 17!

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