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IDOS DE MAIO
Em quinze de Maio (idos, para os romanos) Monte Alto, cidade latina, faz aniversário e faz anos, as duas não são a mesma coisa. Para os nativos, ou seja, os nascidos no município, o dia celebra os anos passados do berço até o dia presente, unindo as histórias do cidadão e da cidade. Para os que moram no município oriundos de qualquer parte do país ou de fora dele, a data é uma referência anual da fundação da cidade sem a mesma importância patriótica transcendente do cidadão de raiz. Tanto que em muitos casos o morador que veio de fora, entra na cidade carregando uma referência de origem, como o Português, o Mineiro, o Baiano, o Catanduva, o Carioca e assim por diante, ninguém o chama de Monte Alto.
O nativo municipal vive COM a cidade, o morador imigrante vive EM Monte Alto. As diferenças são fundamentais para avaliar o comportamento individual e coletivo da população municipal. Exemplo: na pólis – política – o presente é o alicerce para a construção do futuro, e um processo de poder acontece com as eleições municipais, cujos eleitos dependem do critério do cidadão e aquele que tem a capacidade de eleger o melhor segundo a história, dele mesmo, da cidade e do candidato é o nascido na cidade. O de fora tem capacidade, tem direitos e tem o poder de discernir, porém, não tem a avaliação retroativa politicamente.
No centésimo quadragésimo primeiro ano de fundação, obviamente não existem pioneiros de presença e de até meio século depois, sem testemunha ocular de obras seculares, tudo se tornou história com sua versão e versões da versão. Os registros oficiais não são confiáveis, até porque não é possível uma checagem. O que está escrito está escrito, tudo no papel, não havia gravação sonora e de imagem. Sem o título de historiador, até porque não somos, cometemos o passado com o crime de boa-fé, isto é, acreditando na história da oralidade, pesando para avaliar os narradores dos fatos na idoneidade de cada um. Com o velho axioma: ele não tem razão para inventar ou mentir, nada mudará se o fizer.
Em tudo que escrevo e narro o faço em razão da crença verbal, raras são as provas, o que não torna possível uma contradição.
Como o “aniversário” de Monte Alto, é data simbólica, como o Natal, uma vez por ano é lembrada. Celebrando os anos de Monte Alto, todos os dias vivemos nela e com ela – a democracia e a cidadania são a Eterna Vigilância.

DDD 016
Nos anos de 1960, Monte Alto foi a terceira cidade do estado de São Paulo a ter a telefonia automática, antes dela foi São Paulo e Campinas. Os políticos da época buscaram o reconhecimento na mídia pela obra. Alguns até levaram os louros, porém, o telefone automático foi uma obra técnica – somente técnica!

LONGITUDE
A lanchonete do Silvestre Coghi mudou de endereço algumas vezes. Em um deles foi a 30 metros da minha casa. Quase todas as tardes/noites eu fazia uma visitinha para comer ou bater papo. Na época ele tinha apenas um ajudante para servir, era um garoto prestativo e educado. Sempre alegre, eu o chamava de Zé Alegria, ele respondia chamando-me da mesma coisa.
Uma noite, mal acabei de entrar ele já estava com o cardápio na mesa me esperando. Cumprimentei-o pelo nome de sempre e disse: Cara, Zé alegria, assim você vai longe! Num rompante ele respondeu om voz alta: ‘vou mesmo, minha família mudou-se para o Alvorada” (a lanchonete veio abaixo, foi um estrondo de riso).
Alvorada era o bairro mais longe do centro da cidade, para chegar nele é necessário atravessar a rodovia.

FUMÓDROMO
Os fumantes sabem onde não podem fumar. Eles têm consciência das regras porque raramente a gente vê alguém fumando em locais fechados. Nos lugares livres, os abertos, parece que ainda não cumprem com a lei com rigor. Muitas vezes vemos o fumante sair de um lugar fechado, como um bar, e fumar na calçada que tem marquise ou toldo. É proibido porque com a cobertura a fumaça não pode subir e permanece no ambiente. Boas tragadas e boas doenças!

CNH
O sonho dos 18 anos era a Carteira de Habilitação, vulgo carta de motorista. No meu tempo as aulas de autoescola não eram obrigatórias, a gente aprendia com os mais velhos até a data das provas. Passei de primeira, meu instrutor foi o saudoso amigo Sérgio Fogagnolo. Minha primeira batida foi dois anos depois, apenas uma amassadinha. Um moleque daquele tempo tinha mania de perseguição, ele acreditava que um policial o parava sempre, apenas porque ele não tinha a carteira, não recebia multa, apenas tinha o carro apreendido por um dia.
Quando ele tirou a CNH passou a esnobar o tal policial, que era esperto e não o parava mais, como não era burro viu na delegacia que o cara estava habilitado. Um domingo numa blitz na Nhonho, entre as fardas estava o suposto desafeto do suposto perseguido , que fez questão de passar lentamente na frente do comando, olhando para o suposto desafeto, falou: não vai me parar, agora eu tenho carta? O policial riu e respondeu: “segue em frente – vai até o correio, o lugar de carta é lá”. O Policial levou a melhor gozando a ignorância do novo motorista, que ainda estava no tempo da carta.

Registrando

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