POLIS DO SONHO
Monte Alto foi, durante 8 anos e meio, um povoado do Reino Unido de Portugal Brasil e Algarves, depois saiu da Monarquia e foi para os Estados Unidos do Brasil, que se tornou República Federativa do Brasil e uma vez livre do colonialismo comemora 133 anos de independência. Somos, portanto uma cidade livre, não necessariamente aberta. Depois da pedra fundamental o povoado ficou conhecido na vizinha Jaboticabal simplesmente por A VILA. Os jaboticabalenses vinham para cá nos finais de semana para jogar cartas, era o tradicional Truque (vulgarmente chamado de Truco), beber cachaça de um alambique local famoso pela qualidade da “marvada” e comer linguiça feita artesanalmente por um mestre açougueiro. As esposas dos “turistas” diziam que o interesse das incursões era outro, funcionava na Vila, clandestinamente, uma casa de tolerância mui bem servida. Verdade ou não, na década de 1960, os moradores de Monte Alto, município consolidado, fizeram a rota turística no sentido contrário, onde foram “mui bem servidos” pelas meninas das terras das jabuticabas.
Enfim, Jaboticabal cresceu, Monte Alto também, com elas a bela Taquaritinga. Os três municípios formaram um triângulo no estado de São Paulo, sempre com a liderança política das duas, com Monte Alto ficando isolado no bico triangular. Patriotismo à parte, tem se que admitir que as forças políticas daqueles municípios foram mias influentes no Estado Paulista e na União Federal. Eles conquistaram uma infraestrutura mais abrangente do que Monte Alto, que em muitos casos se tornou dependente deles por muito tempo, em “Jabuca” com os bancos oficiais, em “Taqua” com sede da receita federal, fiscalização estadual e estação ferroviária. Taquaritinga, por ocasião de rota de ônibus da Empresa Cruz, recebeu do Estado um trecho rodoviário ligando a cidade à rodovia Washington Luiz. Mesmo beneficiado, Monte Alto não apitou nada nessa conquista, a empresa Cruz partia daqui.
A nossa urbe sempre ficou com a medalha de bronze na disputa com as duas vizinhas. Alguns fatos se tornaram folclóricos e anedóticos sobre essa rivalidade política. Em futuras edições abordaremos os mais curiosos. Sempre reais!
PECHINCHA
Em 1867, dois anos depois da guerra civil, os EUA compraram o Alaska da Rússia. O preço foi de 7 milhões e duzentos mil dólares. Fechou negócio o exército ianque, pelo coronel Marc Sawards e pela Rússia o próprio Czar.
O Alaska se tornou 49º Estado norte americano, com a extensão territorial de 7 milhões e 500 mil quilômetros quadrados. Pasmem: cada hectare alaskiano custou aos EUA – em média UM centavo de dólar! O valor da compra não pagava o salmão dos rios e lagos do Alaska. (Putin, a UCRÂNIA não tem culpa de nada).
PRÉ-CONCEITO
Numa conversa de boteco, o assunto rodou sobre preconceito. Um gênio da filosofia contraditória, disse que não tinha preconceito contra ninguém. E completou com uma afirmação digna de um PhD – odeio quem tem qualquer preconceito.
Estou à procura de uma palavra para definir quem tem preconceito contra preconceito! Por ora, um idiota serve!
SEXO FORTE
Não é machismo! Não é machismo! Não é machismo! A verdade nas palavras abaixo afirmadas é a confirmação de quem procura a beleza e a valorização do gênero para consolidar a supremacia feminina sobre tudo e sobre todos, principalmente sobre os do sexto oposto.
“A dona do mundo é a mulher individualmente, entre todas nenhuma tomou posse ainda porque não decidiu que roupa vai vestir no evento”.
TESE
Quando um ator ou uma atriz some da sociedade e da mídia é porque morreu ou está na Record.
ESTADISMO
Barão do Rio Branco. Joaquim Nabuco. D. Pedro II e Getúlio Vargas. No Estado de São Paulo: Carvalho Pinto. Em Monte Alto: Dr. Raul da Rocha Medeiros.
Sobre os quatro do Brasil, há divergências na ordem e por ter sido um ditador, Vargas, para muitos não faz parte da lista. Entra no lugar – JK (No mundo: Moises).
VESTIBULAR
Cursinhos, vestibulares, aulas de reforço e coisa que valha, não serão necessários a partir de agora, entra com mérito nos cursos superiores os candidatos que conseguirem, numa aula oral, responder qual o número correto da placa do carro da família ou dele mesmo. Einstein será reprovado se aparecer na prova!
Os números das placas brasileiras estão em russo, é para os croatas não lerem! Algumas delas aparecem com um ou mais O-O (É a vogal Ó ou um ZERO?)
OSTENTAÇÃO
Ao comprar um carro zero não se esqueça de deixar os plásticos nos bancos. Caso contrário ninguém saberá que é novo – mesmo com as buzinadinhas e acenos de mão!
PROVÉRBIO
“Onde a estrada acaba – começa a Vida”. (Inuite, Alaska).