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HEROI DO MUNDO
A Segunda Guerra Mundial terminou em 1945 com 50 milhões de mortos. Se continuasse por mais dois anos, as vítimas seriam mais 14 milhões de pessoas.

A história registra quem venceu e quem foi derrotado. Porém, não foi justa com um professor de matemática inglês, que praticamente venceu a guerra sozinho. Seu nome foi Alan Turing, que ao tomar conhecimento que os alemães desenvolveram uma máquina baseada em uma máquina de escrever, que tinha a capacidade criptográfica de 159 trilhões (acrescentem 18 zeros ao número) de codificar as possibilidades matemáticas de ações do conflito. A equipe de Turing contava com seis pessoas que juntas decifrando um algoritmo por minuto, necessitariam de 20 milhões de anos para fechar a resolução. Quando o governo da Polônia presenteou Churchil com uma unidade da batizada ENIGMA, o nosso matemático e equipe desmontaram-na e criaram outra em dimensão maior para iniciarem o segredo.

Os alemães mudavam diariamente o código, à meia-noite em ponto. Mesmo que o código do dia fosse descoberto, naquele horário seria anulado e o novo entrava em vigor. A equipe de Alan, composta de quatro homens e uma mulher, foi montada a partir de uma seleção secreta, que partia da solução de uma palavra cruzada publicada em um jornal londrino, cuja solução deveria durar seis minutos, quem conseguia deveria se apresentar ao MI-5, serviço secreto inglês. Na frente dos examinadores, liderados por Turing, repetir a solução.

Apenas quatro se apresentaram e foram requisitados secretamente. Com a equipe masculina completa, surgiu uma moça requerendo seu prêmio, por ter solucionado as cruzadas em quatro minutos e meio. Como ela passou a saber o real motivo do teste, teve que fazer parte do clube.

A equipe trabalhava dia e noite, confinada em um chalé, com a presença do exército 24 horas. Exaustos, todos trabalhando o dia todo e perdendo o serviço na meia noite, descobriram a chave secreta por acaso. A moça disse que tinha um namorado alemão, que ao se despedir dos encontros dizia Heil Hitler, seguido de um bom dia ou boa noite, sempre obedecendo uma hora redonda, sem minutos ou segundos. Foi o estalo que Alan esperava, toda vez que encerravam o processo, a meia noite em ponto, os alemães cumprimentavam o chefão. Era a senha do ENIGMA.

A partir daí todas as batalhas que os alemães programavam eram antecipadas pelo serviço inglês e as vitórias alemães passaram a ser dos aliados. Alan Turing nesse interim foi denunciado como homossexual, que era crime na Inglaterra, foi condenado a dois anos de prisão ou teria que se submeter à castração química, porém, manteve-se no cargo, porque ao pedir demissão, a equipe toda também o fez. Assim que a notícia chegou a Churchill, ele foi posto ao cargo imediatamente. Depois de um ano de tratamento, em 14/7/1954, Turing se suicidou, aos 41 anos de idade.

(Todas as máquinas criadas por ele e seus projetos, receberam seu nome e seus cálculos e procedimentos foram a base dos computadores ainda hoje seguidos).

Depois de 10 anos, a rainha Elizabeth o anistiou, Turing salvou o mundo e o mundo inteiro não foi capaz de salvá-lo. Foi gênio, foi herói – foi quase um deus!

Sobre ele foi escrito um livro, ainda sem tradução, está original em inglês, um filme biográfico também – está no circuito nacional.

TEXTO CURTO
Ninguém é mais inimigo da prolixidade do que eu. No tópico inicial da coluna abri mão dos meus princípios literários e cometi um crime intelectual, porém, o herói da humanidade, Alan Turing, que decifrou trilhões de criptografias na sua enigma, com sua única arma de combate, a máquina Cristopher (nome do namorado morto prematuramente), salvando pessoas, animais, cidades, países e nações da extinção, criando o nosso computador de cada dia, há que salvar o abuso prolixo do nosso texto, que faz um mínimo de justiça a quem depois de Jesus Cristo, foi o mais injustiçado pela ingrata humanidade.

CONSULTÓRIO
Depois de examinar o paciente (sempre o médico examina e o paciente consulta), ao ouvir que ele sentia dores no peito, o médico pergunta: “O senhor bebe? O paciente responde: “Doutor, não tenho bebido ultimamente, caso o senhor tenha um wisquinho aí, eu aceito um pouco”.

IDIOMA CIPÓ
Cansado de tanta censura nas suas músicas e letras, Chico Buarque, sentado na frente do delegado do DOPS prestando depoimento, olha na porta e vê que seu parceiro entrava para depor junto. Como não havia nada combinado com o companheiro Toquinho, era um risco a contradição nas falas. Chico cumprimenta o parceiro e diz sério: “Krig-ha-bandolo”. Era a língua da selva de Tarzan do reino “Pal-u-don”.
Imediatamente Toquinho respondeu: Eu sei! Estou sem cipó!
O delegado não entende nada e não podia: “Krig-ha-bandolo” significava na obra de Edgar Rice Bourrogs: Cuidado, inimigo!

FRASE
“O sonho acabou – na padaria ainda quindim e queijadinha” (John Lennon).

Registrando

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