Ócios & Negócios

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PROVÍNCIA DA SERRA
Monte Alto das Três Divisas nasceu no século XIX. Seu traçado perimetral obedeceu o modelo urbanístico do Segundo Reinado, leito carroçável estreito, na medida suficiente para a circulação de veículos a tração animal, com carroças, charretes, carrinhos e carruagens.

Paralelamente, com uma altura de segurança, os passeios públicos, com largura mínima para circulação de pedestres caminhando simplesmente ou portando objetos como pacotes de compras, malas e móveis de pequeno porte. Um povoado urbano que chegou ao século XX como República, mudando os nomes dos logradouros, mantendo-os com as mesmas características do século anterior. A Vila que a vizinha Jaboticabal adotou como área de lazer, na teoria entrava no século do futuro que seria o atual XXI, com a mentalidade no vigésimo e o saudosismo no XIX.

Os novos bairros não inovaram na estética urbana, permaneceram como complemento do núcleo original. O chamado centro foi expandido com novos nomes, com as mesmas ruas estreitas, ocupadas pelos automóveis. Era o adeus aos leitos carroçáveis. Os passeios públicos insuficientes para andar a pé com conforto, passaram a se identificar com calçada (ou seja, o chão foi calçado, sem padrão no piso).

A cidade nunca foi colonialista, foi monarquista em tempo curto e pousou na república democrática com as ruas insuficientes para o tráfego de caminhões e carretas de grande tonelagem. Os monstros a diesel não conseguem dobrar as esquinas e os caminhões não encontram espaço para estacionar carregando e descarregando, afogando o trânsito, impedindo o fluxo de veículos quatro rodas, duas e as bicicletas usadas para o lazer e o trabalho.

Existe um meio para um conceito de trânsito integrado no século XXI. Uma construção fora do perímetro urbano, ou mesmo no espaço urbano com área suficiente, para um entreposto de carga e descarga para veículos de grande porte. Todos os caminhões, carretas e treminhões que chegam descarregam no espaço e as mercadorias são carregadas por veículos leves para a distribuição no perímetro urbano. Nas cargas que saírem da cidade o processo se inverte, são levadas pelos veículos leves até o entreposto e de lá transportadas nos veículos grandes até as cidades, estados e países. Por fim, o mundo!

Simples assim? Não! Exige investimento público em parceria com a iniciativa particular e uma mentalidade coletiva do século XXI. As ruas da cidade ficariam livres, as calçadas liberadas com piso seguro e padronizado. (quando o trem da Fepasa descarregava em Ibtirama os caminhões da empresa carregavam-nas para a cidade e as distribuía nos endereços a que se destinavam). Ibitirama estava no futuro e não sabia!

AUGUSTO SANTO
Santo Agostinho foi o pilar do Cristianismo e o alicerce da Igreja Católica. Ele elevou o Cristianismo antes uma seita para os romanos massacrarem, assim como fizeram com a figura máxima, a maior religião do ocidente consolidado em todo o vasto território conquistado pelo poder de Roma. Sem Agostinho, Cristo teria sido um fundador de religião, com Agostinho ele foi a própria religião. Foi o Mestre dos Mestres!
Como saiba da fragilidade dos humanos, Agostinho certa vez rogou a Deus que lhe concedesse a abstinência sexual. Porém, fez uma ressalva: “não já, senhor”.

MESTRE DA FALA
Uma empresa tinha em um setor um funcionário exemplar, prático e criativo. No final de um ano, o diretor resolveu premiá-lo pela produtividade daquele período. Ele foi chamado à mesa para receber o prêmio das mãos do diretor. Assim que recebeu o presente, ele fez o que pode: queeero agraddddecer mmueu prrrêmio.
O mestre de cerimônia, querendo quebrar o galho do premiado, tomou-lhe o microfone das mãos e perguntou-lhe: é muita emoção, né meu caro?
O gaguinho respondeu: Não é não – é que eu sou gago!

CAMPO DO SILÊNCIO
As civilizações milenares antigas, do Homem saindo da condição de primata para o primeiro passo da evolução, tinham tabus às centenas, usavam a superstição para justificar. O maior tabu não era a morte, como se presumia, era a Vida, que era um processo natural e não podia ser evitada, o nascimento que era realizado pela maior violência possível de ser praticada contra a figura da Mãe, tinha a salvação pelo fim: a Morte. Se ela não podia ser escolhida, foi encontrada a fórmula do suicídio. Alguma seita milenar resolveu perpetuar o ato do suicídio, foi o depósito do corpo em um local próprio. Era o cemitério.
Todas as outras formas de morte, deveriam ter o corpo cremado, como sempre foi feito. O fogo purificaria todas as maldades humanas realizadas em vida.
Nesse tempo os sábios descobriram o efeito positivo do cemitério do suicídio. Sepultado ou enterrado o suicídio era venerado como um meio prévio do fim. Tempos depois, através das religiões os “incivilizados” aprenderam que o morto colocado abaixo da superfície, estaria mais perto do Inferno, enquanto que os sepultados em covas encravadas no alto, estariam mais perto do céu. Era a invenção do Cemitério Vertical. O cemitério é o “bairro” mais democrático de uma cidade, lá todos são iguais.

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