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ATÉ QUE A MORTE
O casamento é um negócio, tanto que é documentado em contrato. A consolidação necessária de testemunhas, o documento é chancelado em cartório, com a cláusula de duração indefinida, ressalvando que a morte é uma quebra de contrato, cuja multa é a viuvez. Resta a dúvida se o viúvo é o vivo ou o morto. A união clássica acontece entre um homem e uma mulher, com a variação moderna de dois homens ou duas mulheres. Sempre um casal. O terceiro elemento vem depois. As sociedades modernas aceitam a terceirização, ao fato se dá o nome, se mulher, de concubina, se homem, de ricardão. O lar doce lar passa a ser um lar amargo lar.
Depois desse preâmbulo para defender o sexo frágil, que em tese seria a esposa, porém, na realidade quem é flácido é o homem. Frágil, flácido e portador do título demérito, conhecido pelo velho axioma: “isso nunca me aconteceu antes”.
Esse desacreditado ser não tem nada de “sapiens”, pelo contrário, é capacho do feminismo, se vingando com a força e truculência contra a santa mãe de seus filhos, espancando-a, agredindo-a moralmente e por via das dúvidas, assassinando-a.
Esse assassino que age com o símbolo do anel no dedo se esquece que uma esposa é uma advogada do lar, porque é ela que vai à loja reclamar do defeito da gaveta do armário e consegue a troca, mesmo sem garantia. É ela que vai à escola dos filhos exigindo que os professores e diretoria protejam sua prole do “bullying”.
Também é ela que exige o reparo das instalações elétricas da casa, que deu pane após o conserto, o mesmo acontece com as instalações hidráulicas depois da revisão do encanador. É ela que vai ao banco exigir o estorno da conta conjunta do casal, de uma taxa debitada indevidamente, ameaçando o gerente de contar tudo no salão de beleza para as amigas esposas de grandes clientes do banco. Também é ela que diz à faxineira que não está contente com o trabalho dela, avisando que ela pode usar o telefone, comer à vontade do que está na geladeira, desde que repasse as camisas e os lençóis amassados que não viram o ferro quente no ano, na advertência fala que pode demiti-la e divulgar currículo negativo da profissional em todo o bairro entre as comadres e as “migas”. Ainda é ela que tem um radar que detecta quando outra de outra mesa do restaurante está olhando para o marido que ainda não percebeu o olhar furtivo, com isso você estará a salvo de levar um soco na boca do marido traído. Enfim, não cometa nenhuma besteira, se acontecer uma separação no estilo divórcio amigável ou litigioso, a segunda que você vai levar para casa, novinha, dengosa e patricinha, levará na bolsa um belo par de chifres. Use-o!

VEGETAL
Como é que se diferencia um legume de uma fruta. A fruta tem sementes, os legumes não.

IGUARIA
Os norte-americanos que adotaram a América inteira, ao se dizerem americanos, adoram uma iguaria, os picles. Um bom gosto, se não os comessem com mel.

FRASE
“Quando a compra e venda são reguladas por lei, a primeira coisa a ser comprada e vendida são os legisladores” (P.J. Reurke, economista inglês).

HUMANISMO
Em 1850, no Estado do Rio de Janeiro, um escravo, depois de economizar durante um ano os trocadinhos que recebia do seu dono para vender as frutas do pomar nas ruas da cidade, foi ao dono e perguntou quanto custava sua liberdade. O senhor disse que o dinheiro dele era o suficiente, ele teria a alforria. O escravo pediu um tempo para pensar melhor. Voltou ao dono e dispensou a liberdade, continuaria escravo. Pegou o dinheiro, que estava guardado com o dono e foi ao mercado de escravos, comprou um negro forte de 30 anos, com todo o dinheiro que tinha e voltou à sua casinha nos fundos do pomar do seu dono, apresentou sua propriedade dizendo que o seu escravo faria o seu trabalho, enquanto ele descansava de boa. A história é verídica, e embora raro, isso acontecia na época.

FOGO
Até 1850, em Londres, o serviço de bombeiros era por conta de terceiros. Um grupo de pessoas comprava um carro com bomba, tração animal e vendia as cotas de proteção entre os moradores. Como as casas eram quase todas de madeira, as firmas de bombeiros prosperavam. Acontece que o serviço acabou, com o governo assumindo a tarefa, porque quando chamados para debelar um incêndio, os bombeiros particulares identificavam o endereço do fogo – se a casa não era filiada àquela empresa, eles deixavam o fogo devorando tudo e não apagavam. Valia a fidelidade.

FROTA
Que o príncipe regente de Portugal, dom João, veio ao Brasil em 1808, fugindo de Napoleão, todos sabem. Mais de quinze navios a vela partiram do país, com cerca de 15 mil pessoas protegidas pela marinha inglesa, que seguiu junto com os lusos até o destino final. A pressa para escapar de Napoleão foi tanta que muita coisa foi esquecida no porto. Para se ter uma ideia, 60 mil volumes, entre livros, documentos e mapas foram esquecidos no porto de Lisboa encaixotados. A preciosidade veio ao Brasil um mês depois, junto com os outros objetos. Era a atual biblioteca Nacional do Brasil, o então rei, ao voltar a Portugal, doou para o país.

REGÊNCIA
Quando o imperador d. Pedro I do Brasil voltou para Portugal, ele nasceu lá, deixou seu filho d. Pedro para assumir o trono. Como ele tinha apenas cinco anos, o país passou a ser governado pelo regente Diogo Antonio Feijó, um deputado da assembleia nacional. Ele foi regente por 10 anos até que D. Pedro fosse declarado rei, com 15 anos. O Feijó nunca soube quem ele era biologicamente, foi deixado no seu primeiro dia de vida na Roda dos Excluídos da Santa Casa.

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