Ócios & Negócios

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Calota
Quando uma montadora multinacional (todas elas eram e são) lançou no Brasil um modelo de carro com o nome de Brasília, foi um sucesso e orgulho para o país. Foi um recorde de vendas por anos seguidos. A cada ano uma novidade, novo retrovisor, polaina nos para-choques, acendedor de cigarros, estofamento de tecido xadrez e retrovisor externo do lado direito. Tudo estilo e inovação. Por conta das criações, preço maior. Havia fila de espera. Escolher cor, nem pensar! Certa vez um comerciante de Monte Alto comprou sua sonhada Brasília. Era dia de chuva. Ele saiu com o carro da concessionária, deu a volta no quarteirão e retornou. Reclamou que o limpador de para-brisas ligava sozinho. Era um defeito, segundo ele. Não era! Foi o primeiro carro nacional (epa!) a ter um temporizador (o limpador é ligado automaticamente quando o vidro é molhado).

 

Dose
Alguns laboratórios multinacionais lançam seus medicamentos novos no Brasil. Usam o país como cobaia. Se o remédio funcionar e não ter efeito colateral grave, é comercializado no resto do planeta. Caso venha ter problemas no futuro é retirado do mercado mundial e mantida a venda no Brasil. Vide bula!

 

Placa
O gerente de um posto de combustível, cansado de tantos assaltos no estabelecimento, colocou uma placa acima do caixa: Por favor, caso você seja um assaltante mostre a arma antes.

 

Roda
A velocidade máxima permitida nas estradas nacionais é de 120 quilômetros por hora (Rodovia dos Imigrantes, Bandeirantes, Dutra e outras poucas), no entanto, os carros montados no país alcançam até 180 por hora. Uma obra surreal!

 

Cabelo
O maior movimento contracultural do mundo em todos os tempos, foi a revolução Hipiye. Nem tanto pelo evento em si, que durou uma década, dependendo do país, mas pela frase imortalizada no consciente coletivo: Paz e Amor! O gesto que acompanha a frase estampa o movimento com uma simplicidade histórica.

 

Sibéria
Em 1917 aconteceu a revolução soviética, na qual a Rússia anexou politicamente 15 repúblicas, que eram até então completamente diferentes política, cultural, idiomática, religiosa e étnica. Para manter a unidade da URSS, os soviéticos usaram armas, invasões culturais, mídia e uma propaganda alienetiva. Foi necessária uma burocracia ferrenha, para um controle, sem o perigo de rebeldia ou contrarrevolução, que poderiam desmoronar o império, o que aconteceu em 1985. Sobre a burocracia estatal soviética, uma piada da época ilustra o que acontecia naquele Estado. Nas cotas de consumo, o papel higiênico era um dos itens. Quando surgiu o papel de folha dupla, os soviéticos, que não perdiam o humor, diziam nos bares: “o papel tem folha dupla, para que a gente envie uma delas ao comitê do governo, para que o controle do Estado sobre o cidadão seja completo”. (Os termos eram outros, muito escatológicos para serem publicados aqui).

 

Produto
Padre Rolim foi um dos líderes envolvidos na Inconfidência Mineira. Quando foi preso teve seus bens confiscados. Na relação constavam roupas, sapatos, peças de ouro, prata e bronze, cavalos e gado bovino. Entre seus bens, os mais valiosos eram 30 escravos jovens, metade de homens alugados para terceiros. Tiradentes não tinha escravos, era casado com uma!

 

Patíbulo
Causa espanto quando a gente ouve alguém afirmando que o Brasil devia adotar a pena de morte para crimes hediondos. Primeiro: o que é crime hediondo? Segundo: quem teria poder para exercer a pena capital? E o carrasco seria do Estado, da União ou municipal? A pena de morte, para quem tem um mínimo de senso de cidadania é impraticável em um país latino, porque o povo latino é fundamentalmente religioso, por consequência, piedoso e destituído de pragmatismo. Se o brasileiro votar para condenar ou absolver um réu, certamente ele votará em branco, e os votos brancos contarão para condenar o carrasco à morte. Resumo: pena de morte no Brasil é uma condenação inconsequente, o morto seria beatificado ou elevado a herói nacional.

 

Idolatria
Os povos pobres ou incultos sempre idolatraram os abastados e inteligentes, mesmo que rico não seja sinônimo de cultura. Atualmente os países de terceiro mundo ficam deslumbrados com os de primeiro, como se fossem deuses. Isso vem da época da plebe e da realeza, a nobreza era tida como uma qualidade que deveria ser imitada, quando de fato a nobreza era apenas uma classe social, sujeita a mais perigos do que os plebeus. Vejam que o mel hoje é um produto nobre, enquanto o açúcar é um mero adoçante industrializado (ainda que o chamem de natural). Nos séculos XV, XVI e XVII, o açúcar era um produto de luxo. Caríssimo, que apenas os ricos e nobres tinham condições de consumir. A pobreza se resolvia com mel. O pobre então esfregava carvão nos dentes, para que ficassem enegrecidos porque os que consumiam açúcar tinham dentes escuros, já que comiam açúcar como se fosse pão. O pão de açúcar era uma iguaria. Chegou a ser uma ostentação nas mesas europeias.

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