Ócios e Negócios

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NOTA MÁXIMA

Ano 1966. Escola de Comércio. Quarta série. Frequentada pela “Deizinho” uma aluna que se não tirasse nota I0 chorava e entrava em pânico. Para mudar a situação, a turma da nota máxima, da qual eu fazia parte, combinou com parte dos professores, que a turma DEZ, passaria a ter nota de corte em nove ou nove e meio, o que iria resolver a menina da nota máxima e a mãe dela ficaria feliz, assim a felicidade geral da escola estaria a salvo.

(Reparem que o Deizinho está no masculino – se era menina e o apelido era pluralizado – faz a gente pensar).

TRAPO VELHO

Espero que os leitores leiam mais de umas vezes, o alerta a uma palavra que cabe em muitas idades, também conhecida como trapo velho. Os “rh” que descrimiam cor, raça, religião, sexo. Os antigos, quando eram chamados de velhos, respondiam que velho era trapo, se chamados agora de trapo dizem trapo era velho.

FESTIVAL 62

Entre as décadas de 1961/62, os festivais de música popular dominaram as TVs Excelsior, Tupi, Record, Globo e outras retransmissora. Em 1967 a Record tinha sob contrato os mais concorridos autores e intérpretes. Eram da Record Sérgio Ricardo, Roberto Carlos, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Edu Lobo.

ANO 1967 – Fest Record

Classificação: 1° lugar Ponteio (Edu Lobo). 2° lugar Domingo no Parque (Gilberto Gil). 3° lugar Roda Viva (Chico Buarque). 4º lugar/Caetano Veloso. 5° lugar Roberto Carlos – Maria, Carnaval e Cinzas.

VIOLA QUEBRADA

Em 1967, Teatro Record, abre o festival o cantor Sérgio Ricardo com a música “Bebeto bom de bola”. Assim que ele colocou o joelho sobre o banquinho, começou a vair estrondos. Ele pediu para cessar as vaias, elas paravam, assim que ele ameaçava cantar, as vaiam voltavam mais fortes. Depois de algumas tentativas ele se levantou, quebrou a viola sobre o banco de madeira e atirou na plateia atingindo uma moça. Foi eliminado do festival.

No dia seguinte, o jornal Notícias Populares tascou uma manchete: Festival: cantor quebra viola e atira na plateia. Moça Violada!

A VIOLADA

Sérgio Ricardo quebrou a viola foi eliminado do festival. A moça foi violada. A música censurada. Edu lobo ganhou o festival com a música “Ponteio” cuja letra era cantada: quem me dera eu tivesse minha viola para poder cantar… Refrão. (A Viola estava na cabeça da moça).

PROFESSOR PARDAL

A invenção mais útil e importante da Terra é, talvez, uma das mais antigas, em parte do Planeta o invento foi usado em épocas diferentes. As civilizações mais adiantadas e progressistas são e foram as que usaram a roda, desde a rudimentar à tecnológica. Afinal, roda é roda!

OS TRÊS MOSQUETEIROS

Três pescadores de Monte Alto, com suas histórias de pescadores enriqueceram nosso folclore. Eles são ou foram os mais apostados como melhores pescadores. Foram conhecidos (in memoriam) como Didico, Virgilio e Mussatinho. O Virgilio foi o que mais venceu a competição, porém, tinha fama de mentiroso (como todo pescador), perdeu o direito ao prêmio, um lambari.

ANZOL DE PRATA

Eu, moleque, com 11 anos, fui levado pelo meu pai em uma pescaria em um córrego pequeno e raso, nele estava o Virgilio dando uma pescadinha.

Observei-o pescando enquanto eu fazia o mesmo, pesquei dois peixinhos e ele, ao mesmo, tempo fisgou um cesto aramado. Justifiquei a derrota dizendo que ele havia cevado o local, ou seja, era uma pescaria viciada. Ele falou que se eu quisesse ele daria seus peixes para que eu começasse na frente.

Não é mentira! Enquanto a gente conversava, na ponta da vara dele uma pombinha rola sentava e foi abatida com um tiro certeiro de Virgilio, mais do que rápido, ele colocou-a com os peixes. O jantar estava no papo!

LEGISTA

O médico legista pratica Biopsia (Biopsia, isso na real, na ficção se diz Autópsia). Autópsia existe caso o médico consiga realizar o processo nele mesmo, se estivesse morto, é lógico. Os noticiosos do rádio, Tv e jornais adoram afirmar que um morto se submeteu a uma “autópsia”.

MEXICANADA

Em 1962 as rádios brasileiras foram invadidas pelo cantor mexicano, Miguel Aceves Mejias. O modismo durou um longo tempo e poderia durar ainda mais se os ouvintes não se manifestassem contra a letra da principal música do interprete. A letra era mexicana: Vejam o refrão – cu cu… cu cu… e cu cu… repetida a mais de 10 sílabas.

SENZALA

Quando a Abolição da Escravidão aconteceu no Brasil, em 13 de Maio, domingo de manhã, no Rio de Janeiro, uma manhã de domingo em vários países africanos, inclusive na Eritreia, que tinha uma delegação no Brasil com o propósito de levar os escravos livres para seu país de origem, o que aconteceu na semana seguinte. Passado um ano, um repórter foi até o país entrevistar os novos cidadãos. Mesmo falando a língua deles, ainda falavam um bom português e tinham uma resposta herdada do Brasil: era a frase feita – tá bom… tá bom… (Era como respondiam em sinal de obediência aos antigos donos brasileiros).

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