Ócios e Negócios

Facebook
WhatsApp

FOGO NA CAIXA D’ÁGUA

Quando alguma coisa inédita e impossível de acontecer a gente antigamente dizia que era ‘fogo na caixa d’água’. Em Monte Alto isso aconteceu de verdade, a caixa d’água pegou fogo. Foi em uma tarde na caixa do solo, a elevada ainda não existia. A tampa era de ferro, como foi retirada para reparo, uma de madeira foi colocada por segurança, porque a molecada poderia entrar para nadar quando o guarda se descuidava.

Então, na tarde quente de verão, os moleques não conseguiram abrir a tampa provisória, é moleque e pode tudo, jogaram um pouco de gasolina na madeira seca, atearam fogo com fósforo e se esconderam. Quando o encarregado do local chegou, viu as chamas e passou a gritar: Fogo! Fogo na caixa d’água… fogo na caixa d’água… fogo…fogo…! (Em instantes encheu de gente e cada um tentou ajudar. Quando a tampa caiu na água o fogo, é evidente, apagou!

CRIATIVIDADE

O nome mais criativo de Monte Alto foi de um restaurante, hoje não existe mais, era o Nicolau Vai Comer!

Outro estabelecimento de alimentação foi o Bar Cuca Fresca, esse nome foi copiado de outro da capital paulista, o dono do bar na capital mudou-se para a cidade e trouxe o nome.

XEROX NACIONAL

Uma rede de restaurantes de cinco Michelim (Também Mixelim) tinha várias filiais em Paris. Depois de algum tempo inaugurou uma filial no Rio de Janeiro – era o Maxim’s. Foi um sucesso. Curiosamente, em um terreno próximo, um sujeito abriu uma lanchonete concorrente: o nome Minim’s!

ARCO VELOZ

Ninguém lembra mais, mesmo os da minha geração que tinha algum e rodava a cidade. Nunca acabava o combustível. Era tocado a feijão. Refiro-me ao arquinho de ferro, redondamente reconhecido, ele era acionado por um cabo de ferro com a ponta dobrada e impulsionado com equilibrado em qualquer terreno, subida ou descida, a gente atravessava a cidade ida e volta. (Aos que não conheceram o ARQUINHO, lamentanos – não teve infância).

SERINGADA

Em alguns estados dos EUA existe pena de morte, entre eles estão os que adotam a Injeção Letal. No início era aplicada uma injeção tradicional com seringa e agulha. Agora modernizou, a dosagem é eletrônica com a dose letal controlada automaticamente, ninguém fica sabendo a autoria da picada letal.

A curiosidade continua a mesma de antes, ao aplicar o veneno letal os autores tomam o cuidado de desinfetar o local com álcool, para evitar alguma contaminação colocando em risco a vítima de uma possível infecção.

Não se considera que a infecção pode surgir comprometendo a eficácia da letalidade legal.

CAMISA CARIMBADA

Na convocação da seleção brasileira de futebol, em 1.958, o técnico Vicente Feolo garantia que apenas um jogador tinha um lugar garantido, Altafini. Ele era consagrado como jogador do Palmeiras, até porque os demais Garrincha, Pelé, Gilmar, Zito eram calouros, jamais vestiram a camisa canarinho. Acontece que Altafini tinha seu passe interessado pelos clubes europeus, que ofereciam um valor alto pela sua transferência para a Europa.

A semelhança do futebol fazia Altafini receber o apelido do mais famoso jogador da Europa, Mazola. Assim que terminou a Copa de 58, Alfatini foi transferido para o Juventus, da Itália, o que deixou a torcida brasileira indignada, mesmo que Feola não o tivesse escalado nos jogos. Altafini perdeu o nome, passou a ser Mazola e também naturalizou-se cidadão italiano, esquecido pelos brasileiros. O torcedor lembrava de Garrinca, Pele, Vavá & Cia. Ainda assim, muitos meninos eram chamados de Mazola, por razões óbvias, os branquelos não queriam ser chamados de Pelé.

CACO CERÂMICO

Nos anos 1960, a construção civil criou um modismo no setor de revestimento, o caco de cerâmica. As fábricas de revestimento acharam maneira de vender as cerâmicas com defeito ou quebradas. Em São Paulo os mestres de obras e pedreiros, além dos azulejistas usaram e abusaram dos cacos.

Conta-se que um milionário do nordeste estava construindo uma mansão em Recife e veio a São Paulo para comprar material de acabamento. Ao chegar na capital ficou interessado nos cacos revestindo os palacetes locais. Não pensou duas vezes, voltou à sua terra, comprou um estoque de cerâmicas importadas, mandou quebrarem todos em cacos e usou todos na sua nova mansão, revestiu todas as paredes, caquinho a caquinho.

BANDEIRA

O brasileiro confunde patriotismo com ufanismo. Quando fala do país, o faz de tal modo que exalta por conta do exagero as belezas do país. Que chega ao ridículo de comparar nosso país com países da Europa e Asia com recursos naturais de lá e cá, exemplo: cadeias de montanha com bilhões de anos de formação que devido à formação do solo não se pode pensar em colocá-los no mesmo patamar e também nos casos de vulcões.

Quanto ao patriotismo básico, na forma de conceito, o brasileiro fica atrás dos americanos, que colocam a bandeira nacional até em carrinhos de bebê, sem contar com bonés e camisetas. As canções de ninar dos bebês têm como tema hinos nacionais. Isso lá nos States e nas Europas!

Na política, assim que nascem, os bebês recebem a credencial de um ou outro partido político – democrata ou republicano.

FRASE

Lampião de gás, que saudade você me traz! (Letra da música do mesmo nome!)

Registrando

DESTAQUE

No sábado, 15 de março, os alunos do Projeto Social Jiu-Jitsu Universitário brilharam na Copa Espaço Insano de Jiu-Jitsu Infantil,

CASA NOVA

Há oito anos presente no comércio montealtense, o empresário Rangel Castro inaugurou na manhã de sábado, 15, as novas instalações

38 ANOS DA COMANDER CALÇADOS

Inaugurada na esquina das ruas Nhonhô Livramento e Rui Barbosa, a Comander Calçados iniciou sua história no comércio lojista de

MAIS FOLIAS PELA CIDADE

Ainda sobre a folia montealtense, outros dois estabelecimentos da cidade realizaram seus próprios ‘Carnavais’. No sábado, 1 de março, o

Caminho da Fé 2025

Serras, trilhas, sol, chuva, lama… tudo isso faz parte do Caminho da Fé, um percurso desafiador que, há mais de