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SUFRÁGIO UNIVERSAL

No Brasil, o voto é secreto. Nos países comunistas, como a China, por exemplo, o voto é aberto. Geralmente os delegados dos partidos votam como representantes populares. No dia da votação os delegados se reúnem em assembleias e, por aclamação, votam no candidato escolhido pelo maior partido, as mãos são levantadas acompanhadas por uma sentença em voz alta e o secretário geral registra o voto de cada um. Como, para evitar surpresa, todos os delegados votam no mesmo candidato indicado pelo “Partidão”, a contagem torna-se desnecessária.

No tempo da URSS o sistema era um sucesso. Em certa época, devido a uma exigência de Europa democrática, os delegados partidários saiam do local da votação e, ao serem abordados pelos populares, tinham que responder à clássica pergunta, que tornou-se uma piada no ocidente: “para quem o senhor deu o meu voto?”.

VOTO SECRETO

No Brasil o voto é secreto, porém, nada impede que o eleitor o revele. O voto revelado é uma idiotice, se além da revelação é justificado, a idiotia é levada a quadrado. Ao ser justificado, o eleitor se torna um mestre na arte política. Desde as justificativas mais simples, como escolher candidato pela profissão, raça, idade, cor e popularidade. Houve um tempo que o médico era uma garantia de bem votado. Se era médico, era um bom futuro, ou seja, uma garantia política futura, mesmo que a Câmara não fosse em um hospital. Outro voto garantido era o artista, como cantor, por exemplo.

BORRACHEIRO

Tenho um fato interessante sobre o voto secreto/revelado. Um amigo revelou-me em quem havia votado. Com a revelação do nome, exigi uma justificativa. A emenda foi pior do que o soneto. Ele disse que estava na rua com o pneu do carro furado, sob uma chuva fininha. Todos passavam, davam um tchauzinho e não paravam para ajudar, até que o candidato parou, apanhou a chave de roda e ajudou a trocar o pneu furado. Feita a operação, o candidato emprestou uma toalha para que o futuro eleitor se limpasse, deram-se as mãos e, após os agradecimentos, nada se falou sobre voto.

Em tempo: o candidato trocador de pneu se elegeu. O amigo que me contou a história não foi poupado pela minha gozação política. Disse-lhe: – se o voto fosse para borracheiro eu também votaria nele! (Foi o suficiente para abalar nossa amizade por um bom tempo).

QUADRO NEGRO

Houve um ano que um eleitor disse que seria candidato. Ele havia trocado as tarefas caseiras com a esposa que era professora, que na época tinha um salário acima da média nacional, enfim, ser professora era uma boa profissão. Quando a gente perguntava para o futuro candidato o que ele se basearia sua candidatura ele respondia que

colocaria em letras grandes nos “santinhos”: Vote no… marido da professora.

VOTO A TONEL

Em uma das eleições da época de 1960, um jovem iludido pela opinião suspeita resolveu lançar sua candidatura a vereador. Ele era funcionário municipal e entregava toda a correspondência da entidade, portanto, conhecia a cidade toda, que não era grande. Ele comprou um caderno e quando pedia voto anotava o nome positivo, não havia quem negasse o voto, a todos que ele pedia a resposta era sim. Ainda para fortalecer a pesquisa, o eleitor autorizava a inclusão dos nomes de amigos e familiares.

Quando faltava um mês para a eleição, ele, o candidato popular, passou a mudar de tática, avisava os eleitores, que a esta altura já enchiam dois cadernos brochura de 100 páginas, que estavam dispensados do compromisso, podendo votar em outros candidatos livremente, que com os votos prometidos ele teria o dobro da votação necessária.

No dia seguinte da eleição, com os votos apurados e Câmara composta, o jovem não teve o dobro dos votos necessários, teve cerca de 100 votos, seriam necessários 280 para ele conseguir uma cadeira na Câmara.

COLCHÃO DE CASAL

Uma piada se tornou lendária no Brasil, de norte a sul. Um candidato levantou-se cedo no dia da eleição e disse para a esposa: “Hoje a noite você vai dormir com o prefeito”.

A noite do dia da eleição, o candidato entrou no quarto e viu sua mulher arrumar a mala. Ele perguntou: – onde você vai, mulher, com essa mala?

A esposa respondeu: – vou dormir com o prefeito. O adversário do marido foi quem se elegeu para o cargo. Ela dormiria com ele, conforme o pedido do marido um dia antes.

NOME/SOBRENOME

O Brasil tem muitos sobrenomes norte-americanos usados como nome, é o caso dos Washingtons e dos Jeffersons. Curiosamente, aqui em Monte Alto, tivemos um nome inglês nessas condições, foi o do cientista Isaac Newton. Conheci pessoalmente o nosso Newton, ele foi colega de emprego. Ele tinha outros irmãos, os saudosos Nadir, Neuclair, ele próprio está noutro plano, o da memória. Como eu frequentava a casa deles, o único remanescente é o Neodair, nome parecido com o meu. É a família Costa Aguiar, filhos do Sr. Ademar.

A pronúncia de Newton em inglês é “Nilton”, por aqui a gente o chamava de “Neoton”. Apenas uma pessoa o chamava corretamente de “Neoilton” era o nosso patrão, Sr. Naim, qualse que ele usava o Sir, quando dizia Seo Neoiton.

FRASE

“Em Monte Alto tem bastante água – é uma pena que ela não sobe morro” (Fioravante José Canale, então prefeito da cidade).

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