CÉU DE BRIGADEIRO
Os números comprovam, o AVIÃO é o segundo mais seguro no transporte de passageiros.
BAIANO CANSADO
UM levantamento populacional mostrou que apenas a metade dos mineiros nasceu no estado de Minas Gerais. A outra parte veio da Bahia. As famílias baianas prometem aos jovens, que assim que atingem a maioridade, ganharão um jegue para imigrar para São Paulo. O sistema funciona do 18° aniversario.
O pai compra o jegue, a mão coloca em uma lata a farinha e em outra a carne amarra no lombo do jegue, abençoa o jovem mostra a estrada e manda-o rumo ao estado paulista. Ele chega na divisa de Minas Gerais com a farinha e a carne seca no fim, para não passar fome mata o jegue para comer. A pé e sem comida pede ajuda a um mineirinho, depois de um tempo na dependência da caridade, consegue arrumar um servicinho na raça, conhece uma moreninha, junta os trapos, juntam-se no puxadinho feito pelos pais do casal. Pronto, a família mineira, finalmente, está formada. A origem, portanto, do mineiro é de um “baiano cansado”.
GELO SECO
Porta de geladeira não é balança para aguentar peso. Nem prateleira para armazenar bebidas e outros produtos sólidos.
MERCADO FONOGRÁFICO
Na década de 1980 no Estado de São Paulo uma linha telefônica fixa atingiu o preço de 5 mil dólares (Trinta mil reais) A Telesp não tinha linha disponível, no paralelo além do preço alto, havia fila de compradores à espera de alguém disposto a vender. A linha era objeto de declaração de imposto de renda. Era moeda de troca para motos e carros.
ARROZ DE FESTA
Quando alguém está em todas as festas dizemos que é “arroz de festa”. O apelido surgiu porque em todas as festas a sobremesa era arroz da doce. Como a sobremesa era praticamente obrigatória, a presença do convidado era certa e notada por todos.
ESCOLA RISONHA
Na década de 1950, a escola primária, feita no grupo Escolar, tinha a duração de 4 anos. O calouro era chamado de “primeiro ano – cabeça de pano!” Existiam os colégios nas cidades maiores, grupos nas menores e as escolinhas nos distritos e na zona rural, as quais eram mistas, todas as anos na mesma classe, cada fileira de carteira representava um ano (1°-29-39-4°).
As notas dos boletins eram de zero a 100. A repetência era normal.
DEBUTANTE
As donzelas (nem sempre) quando completam quinze anos escolhem para comemorar data, uma viagem ou uma festa (Algumas ambas). Depende da condição financeira da família.
Nos tempos modernos vez ou outra, alguma surpreende com o pedido inédito, tão inédito assim, como a donzela moderna pediu: “não quero viagem ou festa, quero que reformem meu quarto, coloquem uma cama de casal, para ficar mais confortável para eu dormir com o namorado”.
ESCOLINHA
No segundo ano primário, Pedrinho escrevendo o ditado feito pela professora que dizia: “O menino vai à escola! Perguntou: “fessora, a letra a tem pauzinho em cima?” Tem Pedrinho, tem! Está bem, fessora: o pauzinho é para lá ou para cá.
MILITAR
A patente de marechal não existe mais nas forças armadas nacionais. A mais alta atualmente é a de general, uma, duas, três e quatro estrelas. Quem acabou com o marechalato no exército foi em 1965, pelo presidente Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco.
CANCELAMENTO
Durante a república vários movimentos políticos aconteceram com o objetivo de eliminar da história do país o nome e a história do primeiro vice presidente do Brasil, Floriano Peixoto e primeiro ditador. O nome dede aparece no país todo, até em uma capital estadual, a de Santa Catarina.
Quando Marechal Deodoro da Fonseca, o primeiro presidente da república renunciou, Floriano o vice assumiu, prometendo realizar eleições assim que o mandato de 4 anos se completasse. Não cumpriu. Seu mandato chegou ao fim e ele continuou no cargo, ditatorialmente, assinando primeiro vice-presidente em exercício. Entrou para a história republicana, é nome de rua até em Monte Alto, e dezenas de outras cidades também. Foi o primeiro golpe militar brasileiro. Serviu de modelo para os que viriam depois.
FARDA PRESIDENCIAL
O golpe militar mais novo no Brasil durou 21 anos, começou com um militar no poder, Castelo Branco e acabou com outro, João Figueiredo. O povo da extrema direita louvava o “militarismo” que não existiu. Foi apenas fachada para a direita ocupar o poder. O golpe acabou porque a Internacional Comunista tentou ocupar o país e os guardiões da “democracia” interferiram e fizeram um cerco ao país irmão. Não por razoes democráticas, mas para “alugar” o Brasil. Os brasileiros engoliram o cardápio!
