Ao longo de nossa vida muitas coisas mudam. Aliás, está é uma das certezas com a qual podemos contar: a mudança. Mudam nossas atividades, nossos relacionamentos e nossas prioridades. Com o tempo e a maturidade, passamos a ser mais seletivos. Nem tudo o que achávamos bom antes continua sendo bom agora, nem tudo o que aceitávamos antes continuamos aceitando hoje e muitas coisas que poderiam nos incomodar no passado podem não fazer diferença hoje.
Com isto passamos, também, a pensar mais no que realmente queremos ou no que não queremos. Ter um carrão pode ser muito legal aos 30, mas não fazer mais sentido aos 50. O último modelo de celular é o máximo aos 15, mas pode não ser o mais importante aos 40. E assim por diante.
Até mesmo nossos valores podem mudar. Porque nossas experiências de vida e as situações pelas quais passamos ao longo do tempo, nos faz rever a forma como pensamos e agimos. Nossos valores podem ser aprimorados, ampliados, lapidados ou revistos.
Nossas prioridades também mudam. Podem mudar, inclusive, de um dia para o outro, de uma fase para a outra, de uma idade para outra. E podemos sempre revê-las e reorganizá-las. Isto não só é possível como também necessário.
O tempo e as experiências nos trazem amadurecimento emocional e o amadurecimento nos faz enxergar as mesmas situações sob outra ótica. E isto é muito bom! A vida é movimento.
Em qualquer fase ou etapa, podemos parar e pensar: estamos satisfeitos com o rumo que nossa vida está tomando? Nossos valores e prioridades estão condizentes com nossas atitudes práticas?
E, qualquer que seja a resposta, a vida nos permite tomar uma providência: ou nos sentirmos seguros que o caminho é este mesmo e continuar, ou perceber que é necessário mudar, ajustar, alterar e estar mais próximos do que realmente faz sentido, nos realiza e nos faz feliz.