O êxtase de uma boa aula dada

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Segundo o dicionário, a palavra êxtase significa o “estado emocional em que o indivíduo se sente fora de si ou em transe, caracterizado pela intensificação extrema de variados sentimentos; um estímulo emocional bastante intenso.” Essa sensação de transe e arrepios também é sentida na sala de aula. Quando conseguimos a atenção de 100% da sala de aula, gera-se uma carga de energia tão positiva que começamos a sentir do trabalho sendo bem feito saindo pelos poros. É ver no olhar de cada aluno a sensação de que o conteúdo foi transmitido conforme o planejado.

Para se chegar a esse nível de sensação é preciso muito preparo e empatia. Aquele, porque precisamos ter o domínio do conteúdo; este, por entendermos que cada discente aprende de uma forma e num tempo diferente um do outro. Quando conseguimos associar preparo e empatia, eis a fórmula pronta para se chegar ao êxtase de uma boa aula dada. Entretanto, não basta apenas esta somatória. Há um ápice que só conseguimos chegar se a tivermos no espírito. É de nascença: o amor.

Eu já li muitas vezes que o aluno só aprende determinado conteúdo quando passa a gostar do professor. Isto é óbvio, mas não é sempre bem assim. Para que haja este sentimento, é preciso de tempo de convivência. Às vezes, um professor só é divertido e nada mais. Peca no conteúdo, porque foca na interatividade. Todo aluno gosta de um professor assim. Mal sabem eles que estão sendo prejudicados com esta postura. Dominar conteúdo exige expressão corporal, facial e uma boa oratória. Quando utilizamos estes três requisitos, conseguimos os dois fatores para se conquistar a atenção dos alunos: interatividade e conhecimento. Interagir é primordial, porque estamos compartilhando determinada ciência prévia. E quando atingimos o seu ápice, nosso estado emocional se funde com o dos aluno. É arrepiante.

Atingi-o por várias vezes. Principalmente naquelas salas onde não havia esperança e todo mundo a enxergava como caso perdido. O que eu fiz foi o básico: brotar a semente o possível e regar com a autoestima. Minhas palavras soaram como remédio para esta turma. Eu deixei bem claro os meus propósitos: deixem os celulares e escutem as minhas palavras. Elas têm poder. O sistema quer calo nas vossas mãos para serem oprimidos; eu quero que calejem o cérebro para que isto não aconteça. A partir dali, passaram a me enxergar quando perceberam que eu os enxergava. De lá para cá, sinto arrepios todos os dias e sei que é recíproco.

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