O projeto de escrever um livro e posteriormente publicá-lo é o sonho de todo amante das letras. Aqueles devoradores de livros que exalam criatividade pelos poros. Quem tem o dom da escrita, isto é uma tarefa fácil. Escrever e publicar são papéis que qualquer um poderia fazer. A grande dificuldade vem depois – a venda. Não há mercado para autores. Esta é uma triste realidade. Não há incentivo e muito menos parceria para explanar sobre. Falta, na verdade, politica de incentivo à leitura. Se o autor não vende é porque não há um público leitor. Se este público não existe não tem o porquê de o mercado editorial evoluir. Todos sabem que o Brasil não é um país que muito lê. E o que se tem feito sobre isso? Praticamente nada. Esperar que o professor vá modificar este cenário de não leitores é uma utopia. O incentivo tem que vir de casa. Começa com um livro infantil, depois um quadrinho e assim por diante. O interesse pela leitura surge destas tópicas. É uma paixão gradativa. A maior alegria de um escritor é quando aparece um alguém para comentar da obra. Não há dinheiro que pague e nem tempo que seja consumido quando a conversa desenrola. Mas ainda é muito pouco. Como dito anteriormente, faltam parcerias. A escola precisa de pessoas engajadas para elaborar projetos que incentivem o gosto pela leitura. A própria comunidade poderia apresenta-los à secretária de educação. A escola precisa sair dela mesma e tentar trazer os munícipes para mudar o quadro literário. Os autores locais precisam ser valorizados. O contato aluno/autor é muito benéfico para uma política de incentivo. Porém não surgem estas iniciativas. São poucas as escolas que tomam estas atitudes. Uma pena! Há por ai pessoas que querem explanar sobre a importância que o livro tem na vida das pessoas, mas há uma negatividade muito grande sobre o assunto. Existe um pré-conceito de que “isso não vira nada”; “aluno é tudo preguiçoso”; “aluno não gosta de ler”. Se continuarmos com essa visão pessimista, principalmente dentro do ambiente escolar, jamais teremos uma sociedade transformada. A dor de um autor é esta mesma falta de incentivo. Ele é quem sofre. Gasta-se um tempo para escrever e depois publicar, e não há nenhum valor nisso. O que fica são os personagens ao léu esperando serem devorados por uma sociedade que acha caro um livro barato, mas acha barato um celular absurdamente caro.