Mundo, vasto mundo imundo

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Mundo, vasto mundo onde Marias e Raimundos são jogados pelas ruas imundas deste mundo. A impassibilidade não bateu na porta avisando que chegaria. Hoje, há mais ego do que empatia; há mais eu do que nós; há mais escuridão do que brilho; há mais carne do que espírito; há mais podridão humana do que a própria humanização. Perdeu-se o sentido da vida, da existência e do porque habitar num planeta onde as diferenças predominam.
Aqui, lá e acolá nunca será uma equação exata. A exatidão é perfeita; o ser humano não. Há quem concorde que dois mais dois são quatro e há quem discorde. Isso nos faz ser humano. A discordância nos faz ser humano. Entretanto, as imposições nos jogam contra nós mesmos. O mundo foi feito para discordar. É por isso que é mundo; é por isso que evoluiu.
O mal de todo o pensamento mundano são as extremidades. É exatamente esta doença que mata Marias e Raimundos. Esqueceram-se da humanidade para viver apenas de pensamentos. O pensamento mata. O homem mata. O homem é condicionado ao pensamento. Isso o faz um assassino de Marias e Raimundos. Falta humanidade; colocar-se no lugar dos outros; falta encarar a realidade de que há sempre problemas maiores que os nossos e que damos as costas a eles diariamente. O mundo é um problema do homem. O homem é a solução do problema do mundo.
Pensamentos extremistas não matam a fome de Marias e Raimundos; as atitudes sim. Dar o que comer a alguém é mais fácil do que hastear uma bandeira; trazer junto a ti pessoas que se preocupam com outras neste mundo é mudar o mundo de alguém. As boas atitudes viralizam. Não em redes sociais, mas sim na forma espiritual. As almas se comunicam para que outras possam tomar as mesmas atitudes para mudar o mundo de Marias e Raimundos.
Este mundo, o nosso mundo, deu-nos a beleza para que possamos retribui-la na vida de um humano que o habita. Estamos fazendo ao contrário; estamos destruindo a beleza do mundo e, consequentemente, o mundo de alguém. Quanto mais se devasta, mais a humanidade sucumbe; quanto mais se mata, estamos mais próximo do inferno. Não o inferno de Dante, mas sim aquele que criamos. Um azul que aos poucos vem se banhando de sangue e ódio. Seu fim esta nos rostos de Marias e Raimundos; estes que desviamos o olhar por pensarmos que não são problemas nossos. Isso vai pesando. O universo é imortal, infindo. Ele nos engolirá para o começo do fim e nos jogará para a eternidade do nada. Encontrar-nos-emos com as Marias e Raimundos num submundo imundo criado pelas nossas próprias tragédias humanitárias.

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