Elieser Boer, nasceu no dia 12/08/1956, em Taquaritinga. Filho de Mário Boer e Ana Camorese Boer, tem os irmãos Gerson, Marina, Ligia e José.
Casou-se em 07/07/1979 com Rosana de Carvalho, com quem teve três filhos, Flávio, Ana Maria e Cássia, e os netos Felipe e Isabela.
Comecei a tocar trompete com 8 anos de idade; embora eu fosse apaixonado por violino, só que naquele tempo, era para os ricos.
Depois mudamos para Pirangi e lá havia a Banda 7 DE MARÇO, do Carboreto, e eu os acompanhava.
Em 1974 veio para Monte Alto e em 1978 montou uma empresa de caixas de madeiras, foram 20 anos fazendo esse trabalho. “A professora dona Giselda, sabendo da minha ligação com a música sempre me convidava para participar no Conservatório. Certo dia, o João Moreira, que na época trabalhava na Prefeitura me pediu para dar aulas, comecei a lecionar como contratado, depois prestei concurso e passei, e estou lá até hoje. Em 1999, precisamente no 28/11, fizemos a apresentação da primeira orquestra municipal que foi regida pelo maestro Thiago Colatrelli, que estudava música na UNICAMP; foi um data inesquecível!”
Orquestra – “O Conservatório possui uma orquestra de 34 componentes, sendo 16 professores e eu hoje, sou coordenador. Havia um menino que entrou no conservatório com 13 anos de idade, o Diego Honorato. Hoje ele faz faculdade de música e rege nossa orquestra”.
Perguntado sobre um projeto do ex-presidente Lula para que a música fosse incluída na grade escolar, Boer disse que tem conhecimento, e que já deveria ter iniciado em 2010, disse ainda, que é muito importante para que nossas crianças comecem logo cedo a aprender música, “só tem que tomar cuidado para saber separar, pois professor de arte não é professor de música”.
“Os pais tem que ser os primeiros a perceber se seus filhos tem tendência à música, e para isso, é importante incentivá-los. Diego é um exemplo, ele consegue definir a nota do barulho do vento”, conta impressionado.
Capacitação na Itália – “Quando Gilbertão era o prefeito, ele sabia que eu queria capacitar-me e obter minha cidadania Italiana e então, ele me deu 6 meses de afastamento e fui para Milão, na Itália; lá tinha um amigo que fazia parte do Conservatório e eu aprendi muito com ele, embora os alunos falassem outros idiomas como o inglês, Alemão e Italiano, mas também falavam o idioma universal que é a música. Aprendi muito lá que é o primeiro mundo, trouxe para cá muitos desses ensinamentos, inclusive, formei uma orquestra de crianças em nosso Conservatório”, conta.
Conselho Municipal de Cultura – “É muito importante que o Conselho Municipal de Cultura esteja ativo, pois só assim poderemos trazer investimentos, inclusive da iniciativa privada. Já conversei com a Cida, nossa Diretora de Cultura e ela está tomando as devidas providências, temos hoje no Conservatório, coral de criança e de adulto, além do grupo choramingando, que é um dos melhores do Estado. Em natais passados, nos apresentamos nas ruas da cidade, foi um sucesso”, lembra.
MITO – Indagado sobre o mito de os músicos evangélicos não tocarem em eventos que não sejam da própria igreja, Boer reponde que “isso é raro, pois o exemplo está dentro do próprio Conservatório da cidade, onde o maestro Diego Honorato rege uma orquestra municipal, que apresenta sempre tocando grandes sucessos da música popular brasileira, sem nenhuma restrição ou preconceito.
O CONSERVATÓRIO – O Conservatório Musical de Monte Alto, que tem à frente a diretora Gislaine Felipe, possui mais de 700 alunos matriculados em vários cursos e todos terão chance de tornarem-se grandes músicos no amanhã, pois o primeiro e grande passo já foi dado, estão estudando música sob a orientação de professores capacitados para descobrir em cada um deles o seu talento musical.
Mensagem – “Os pais devem sempre procurar incentivar os filhos a cantarem e ouvir a música, pois ela é primordial na formação da criança e do homem, e só enriquece o ser humano, em todos os aspectos”.