Renato Buzetti, nasceu no dia 06/06/1942, em Severínia. Filho de Vitório Buzetti e Josefa Secura Buzetti, tem como irmãos José Pedro, Edna, Paulo e Antonia.
Casou-se em 09/07/1967 com Maria Aparecida Cristóforo, com quem teve um filho, Renato César Buzetti.
Estudou nas cidades de Olímpia e Monte Azul Paulista até os 18 anos, quando veio para Monte Alto. Lembra que conheceu sua esposa quando ela tinha seus 15 anos e morava na Vila Municipal; começaram a namorar e os encontros eram sempre na Praça e nos cine Guarani ou São Jorge.
De Agricultor a Motorista – Trabalhou na agricultura até seus 20 anos, quando resolveu ser motorista de caminhão autônomo. Após alguns anos, começou a trabalhar para algumas pessoas, como o Beolinha – José Clementino, da Aqui Veres e Zezé Inforçatti, da Transportadora Inforçatti, e fez questão de frisar seu amigo Zezé, um homem muito bom e que está sempre pronto a ajudar o próximo.
O Profissional – Bem relacionado, sempre fez amigos ao longo da vida. Trabalhando com várias pessoas do meio político, nunca fez inimizades, afirma Renato. Elias Bahdur foi o primeiro prefeito com quem trabalhou, em 1979, passando pelo centenário da cidade, em 1981. “Lembro-me também que o carro usado pelo gabinete era um Galaxy, um dos melhores carro que já existiu”. Comenta.
Depois, voltou a trabalhar na iniciativa privada, já nos 80, e em seguida, retornou para a vida pública trabalhando como motorista do Legislativo na gestão dos então presidentes Julio Raposo do Amaral, Dorival Luiz Maria e Catarino Sérgio Marangoni (Alemão) e na sequência, foi convidado para trabalhar com o prefeito Gilberto Morgado (Gilbertão) e, após sua morte, continuou com Dr. Maurício de Mattos Piovezan, que assumiu o cargo. “Em seguida, Silvia Meira foi eleita prefeita e me convidou para trabalhar com ela, onde estou até hoje, relata.
Tragédia que marcou sua vida – Renato conta que jamais esquecerá aquela sexta-feira 09/06/2006 – que por coincidência essa semana fez exatos 8 anos – da morte trágica do ex-prefeito Gilberto Morgado (Gilbertão). Ao falar do seu amigo, Renato abaixa sua cabeça e com emoção começa a contar: “Na viagem ele estava calado, nos instalamos no flat e depois ele foi assinar um convênio. Lembro-me que no dia seguinte almoçamos juntos, eu, ele e sua esposa Rosa. Depois ele disse que iria subir ao apartamento para tomar seu remédio e descansar um pouco para seguirmos viagem de volta. Estávamos hospedados no 23º andar do Hotel Lorena. De repente, começou um comentário que alguém teria se atirado do prédio do hotel. Comecei a procurar e encontrei ele morto, ao lado da piscina, foi um grande choque”.
Perguntado por esse jornalista como o corpo foi encontrado e se houve muitas fraturas, Renato responde: No corpo não tinha quase sinal de nada, apenas o sapato fora dos pés, ele estava caído de costas. Segundo algumas pessoas, ele teria batido em uma árvore ou poderia ter levado uma pancada na cabeça de alguém”.
Encontro com Rei – Na suas andanças como motorista da prefeitura, foi buscar muitos artistas que se apresentaram em Monte Alto, e faz questão em destacar que foi buscar o Rei Roberto Carlos na cidade de São José do Rio Preto. Lembra de um fato que marcou a viagem; foi quando apagou a luz do carro para cruzar outro e Roberto Carlos, acompanhado por de suas duas filhas disse: “Foi assim que perdi minha perna, eu apaguei a luz e o outro carro também, e batemos de frente”. Ele veio para se apresentar no ginásio de esportes Baby Barioni, foi uma noite inesquecível.
Inauguração Turcão II – Uma grande festa que também me lembro foi a inauguração do Turcão II, onde teve um show de músicas nordestinas. Fui buscar em São Paulo o cantor Genival Lacerda, uma pessoa muito divertida, um homem muito bom que me tratou com muito respeito.
Mensagem – Pedindo para deixar uma mensagem, ele disse: “O importante é trabalhar sempre com honestidade, nunca beber, o motorista, principalmente aquele que trabalha na política, a dica é ouvir e nunca falar, manter sempre a descrição e a ética”.