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Aparecido Fernandes Chaves:  primeiro técnico em

segurança do trabalho em Monte Alto

 

 

Aparecido Fernandes Chaves ‘Cidão’, nascido em Vista Alegre do Alto, no dia 3 de janeiro de 1948. Filho de Abílio Fernandes e Armelinda Olívio Chaves. Casado com Maria de Lourdes Siguli no ano de 1975, a qual conheceu em uma festa da Igreja Católica, no bairro São Cristovão. Da união nasceram os filhos: Gláucia Cristina e Priscila, e quatro netos: João Pedro, Guilherme, Luiz Felipe e Maria Fernanda.  
Aos 11 anos de idade, mudou-se para Monte Alto e estudou nas escolas Jeremias de Paula Eduardo e Dr. Raul da Rocha Medeiros. Em seguida cursou a Escola de Comércio formando-se Técnico em Contabilidade.
A vida profissional – “Meu primeiro emprego, na realidade, foi um sonho do meu pai, para que eu fosse sapateiro. Foi então que eu fui trabalhar com o Zé Português, proprietário da sapataria que ficava na esquina onde hoje é a Delegacia de Polícia. Logo após trabalhei com o senhor Roberto Barrilari, que tinha sua sapataria perto da loja do Bacalhau”.
Novos rumos – “Em 1966, mais precisamente no dia três de março, tudo começou a mudar na minha vida. Fui contratado para trabalhar na então Borracha Cestari, que naquela época contava com poucos funcionários. Éramos mais ou menos trinta e cinco, os diretores da empresa eram os senhores Luizinho Cestari, Wilson, William, Caio e a dona Lilica.
Com o tempo, a fábrica foi crescendo, tornando-se uma das principais de Monte Alto. Sua expansão foi um grande orgulho para todos nós funcionários e diretores”.
A Carreira – “É muito importante para mim pontuar que  entrei na fábrica como ajudante geral, em seguida fui para o escritório da empresa e em 1975 fui escolhido entre oito funcionários para fazer um curso de Supervisor de Segurança em São Paulo, hoje conhecido como Técnico de Segurança, o que me fez credenciado por toda a minha vida”.
Aposentadoria e novos caminhos – “No ano de 1996, após trinta anos e seis meses de trabalho me aposentei na empresa. Confesso que no início fiquei meio receoso, pois tinha minhas filhas pequenas. Foi então que dei início a um novo trabalho, dando assessoria na área de segurança para as empresas da região e quem abriu a primeira porta para mim foi o José Antonio Barbizan, da Fundição BB, onde realizei meu primeiro trabalho como Assessor de Segurança. Após essa abertura, inúmeras empresas de Monte Alto e região começaram a me chamar.
Hoje, continuo prestando serviços de segurança, através do Programa PPRA – Programa de Prevenção de Risco Ambiental aplicada no Medicina do Trabalho e prevenção contra ruídos, produtos tóxicos, protetores auditivos, entre outros. Trabalhamos aproximadamente com duzentas empresas e três mil funcionários.
Além do meu trabalho na área de segurança, hoje também tenho uma loja de produtos ortopédicos, que é administrada pela minha esposa”.
A Ligação com a religião católica – “Sempre fui católico, e na Igreja, fui Coroinha e em seguida, já na minha juventude, entrei para o Grupo dos Marianos.
Participei também de um time de futebol, porém, a parte religiosa sempre teve extrema importância em minha vida.
Nós, Marianos, todos os domingos, visitávamos as crianças do Educandário Izildinha e também os presos na Cadeia Pública local, sendo que os presos gostavam muito de nossas visitas, apesar de nem todos serem Católicos, porém, respeitavam a nossa missão. Trabalhei muito nas festas da Igreja, na parte social”.
Marca do que se foi – “Os desfiles cívicos marcaram muito minha vida como membro da Fanfarra da Escola de Comércio. Esperávamos o dia do aniversário da cidade, cujas festividades tinham seu apogeu com o desfile. Porém, o desfile que ficou marcado na história foi o do Centenário de Monte Alto. Naquele ano, a gente teve orgulho de ser montealtense. Lembro quando o Paulinho Sudano fazia na frente exibições com os atletas e o povo aplaudia fervorosamente.
Realmente foram marcas do que se foi, mas que a gente jamais esquecerá. Estão sempre presentes em nossas lembranças”.
MAAC e Botafogo – “Trabalhei na secretaria do MAAC e depois no Botafogo. Eu quero esclarecer que as pessoas costumavam confundir MAC, que era Monte Alto Clube, com o MAAC que era Monte Alto Atlético Clube.
Nesta época, eu e o senhor Pelosi tocávamos o Bar do Clube que ficava na parte de cima, nas arquibancadas. Era interessante que nós não ganhávamos nada, e quando o time perdia a torcida ficava com raiva da gente. Mas era um tempo bom”.
Shows inesquecíveis – “Houve shows que ficaram marcados na minha memória. Antigamente havia os circos e lembro-me que ali onde é o Educandário Izildinha se apresentaram as duplas Tonico e Tinoco,  Tião Carrero e Pardinho, sem contar com a apresentação inesquecível do Roberto Carlos no Ginásio de Esportes. Realmente, Monte Alto foi palco de grandes eventos e momentos inesquecíveis”.
Mensagem – Jovens, acreditem sempre em Deus. Fujam das drogas e nunca experimentem o primeiro gole ou a primeira vez.  Lutem sempre e sejam perseverantes por toda a vida”.

 

 

 

 

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