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Prof. Ademar Maguetas: uma história de seriedade e profissionalismo na Educação 

 

Ademar Maguetas, nasceu no dia 02/05/1941, em Pindorama. Filho de Manoel Maguetas e Maria Saes Maguetas, tem como irmãos Dalva, Osmar, Marta, Maud, Doroti, Osvaldo e Alice (estes quatro últimos, in memorian). Casou-se no ano de 1969 com Conceição Orlando, com quem teve dois filhos: Ronaldo Augusto e Maurício César e a neta Lorena. 

A Infância – Mudou-se para Catanduva aos 7 anos de idade onde passou a sua infância e a adolescência. Sua primeira escola foi o Grupo de São Francisco e em seguida, a Barão do Rio Branco, onde cursou o colegial e formou-se em letras na 1ª turma da Faculdade Facica.
Recorda-se especialmente da professora primária Carolina Quadros (parente de Jânio Quadros). No ginasial, lembra-se dos professores Francisco e Wilson Tarcitano, João Minervino Caviola, e do colegial, da dona Guiomar Nardine, sua professora de professora de geografia.     

Primeiro Emprego – “Quando eu estudava no 2° ano primário, a diretora da classe me convidou para dar aula para o 1°ano, pois naquela época, não havia professor substituto, foi então que comecei a dar aula; eu sempre lecionava nos anos anteriores àqueles que eu estava estudando”.

Em Monte Alto – “Após dar aula durante 6 anos na cidade de Novo Horizonte me transferi para Monte Alto no ano de 1978 onde vim lecionar na Escola Zacharias de Lima. Na oportunidade, tive como colegas os professores Wilson Gonçalves, Gibertão, Rosa, Pimentel, Pinheiro, Flora, Agda, Zaruhi, Chiquinho Arruda e Walter. Lembro-me também de alguns alunos: Adriano Vini, Dimer e Silvio Vrechi, Lucy Marchetto, as irmã Bete e Cristina Zaupa, Eduardo Barrilari, a atual prefeita Silvia Meira, entre outros.
Além de ser professor, participei como tesoureio por quinze anos da APM (Associação de Pais e Mestres), que recebia uma verba a cada três meses do Estado e tinha que usar para determinadas coisas e não podia passar daquilo. O balancete da APM do Zacharias foi considerado o mais bem elaborado do Estado. 
Com a presença maciça nas reuniões do colégio naquela época, as famílias interagiam muito com as escolas. 
Lembro–me que nos dias de reuniões da APM, o salão ficava lotado, com mais de 400 pessoas. Discutíamos todas as questões da escola e dos alunos. 
Era uma maravilha. Hoje, infelizmente, os tempos mudaram”.

Aniversário do Patrono – “Todos os anos nós, professores e diretores, preparávamos a escola para a grande festa do Patrono. Fazíamos peças teatrais, quermesses, além da exibição da nossa fanfarra com 60 componentes. Com presença marcante, todo ano a fanfarra também participava do desfile cívico, que na época tinha como coordenador o Prof. Chiquinho Arruda.
Contávamos sempre com a valiosa e criativa participação do Prof. Luiz Carlos de Vicente, que decorava o salão para todos os eventos da escola, principalmente para a festa do Padroeiro”.

Curiosidade – “Certa vez, antes de vir para Monte Alto, eu ainda lecionava em Novo Horizonte e houve um concurso em Catanduva com a participação de inúmeras fanfarras, com jurados e um imenso público.
Cada fanfarra fazia a apresentação do seu repertório, sendo os mesmos geralmente compostos de músicas clássicas ou sucessos populares. Porém, só uma música era escolhida para concorrer. Foi então que tive a ideia de nos apresentarmos tocando o Hino do Corinthians.
Em princípio, ficamos um pouco apreensivos, porém, quando começamos a tocar, a plateia se levantou e começaram a nos aplaudir, assim como os jurados. Conquistamos o 1º lugar na cidade daquele concurso”.

As Festas Juninas – “Os pais davam total apoio, todos participavam: professores, pais e alunos, todos vestidos de roupas típicas”.

Campestre – “Aos sábados eu pedia ao presidente da época, o Sérgio Casari, através de requerimento, para levar os alunos para momentos de lazer no Campestre Clube. Outro fato que até hoje quando encontro com alguns alunos na rua e eles relembram com saudade eram as excursões que fazíamos para vários cantos do Brasil, como o Rio de Janeiro, cidades históricas, ….”

Mensagem – “Para os jovens eu peço que tenham uma vontade real e vençam todos os obstáculos para realizá-la. A escola tem ferramentas para que todos sejam vitoriosos.
É só as pessoas darem um pouco de si e também a família deve motivar seus filhos para que eles possam crescer com vontade de lutar por um Brasil melhor”.

 

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