Longe de toda negatividade

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Em tempos de ansiedade, insegurança e depressão, surge, também, a falta de pensamento positivo em relação aos projetos da construção dos sonhos. Tenho visto e ouvido muitos alunos se sentirem inferiores e desacreditados quando estão diante da fase dos vestibulares. Frases como “Eu sou burro”, “Não vou conseguir passar”, “Nunca serei o que eu realmente quero ser” têm ecoado pelos corredores das escolas, principalmente, neste período do ano. Nossos adolescentes estão indo direto para o abate. Não conseguem o autocontrole e nem cultivam o pensamento positivo. A ansiedade tem os levado aos patamares da negatividade e do “tudo está perdido”.

Quando pergunto sobre os sonhos, as vontades e os anseios e me respondem com este poder negativo, interrompo a conversa e começo a explanar: Você já está começando errado em dizer que não vai conseguir. Acredito no poder do universo. Ele pode me escutar. Tudo o que jogo no seu infinito, ele me devolve na mesma intensidade e na mesma proporção. Se eu digo coisas boas, receberei boas coisas. Se eu digo maldições, eu as receberei num banquete. Se eu dou a ele a negatividade, ele me enviará toda a energia na mesma proporção. As palavras têm força, mas a mente tem o poder.

Se eu não puder controlá-la, ela me derrubará. É preciso estar preparado para a batalha. Não há nada mais forte do que uma mente que sabe se controlar e sabe achar o seu lugar no mundo. Ninguém conquista nada com o pensamento negativo. Ninguém vai a lugar algum com a negatividade dos pensamentos. Quando digo que docência não é apenas sobre ensinar português e matemática, digo com sapiência e convicção. Temos bagagem suficiente para ensinar o que está nas apostilas, mas não conseguimos mostrar o poder que precisamos para colocar tudo o que foi ensinado na prática. É preciso ensinar o medo ao conjugar os verbos; é preciso ensinar o autocontrole ao resolver uma questão de matemática; é preciso ensinar paciência quando estamos explicando as boas práticas de produção de texto.

O mundo fora da sala de aula é mais cruel que as notas de um boletim e isso faz com que o medo e a negatividade acabem destruindo os sonhos. A parte pedagógica é um fator social; controlar as emoções, a positividade e a ansiedade é uma causa humanitária. Poucos enxergam. E quando enxergam, é tarde demais. A negatividade já destruiu mais um dos muitos sonhos que não vimos entrar em ruínas.

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