José Ricardo Carvalho: a trajetória de um vencedor

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IMG_1128José Ricardo Carvalho, filho de Jaime Carvalho e Carmem Legramande Carvalho. Montealtense nascido no dia 28/09/1964, tem uma irmã: Renata. Casou-se com Izilda do Carmo Cuoghi em 1988, e da união nasceram as filhas Cinthia e Caroline. Começou os estudos no Parque Infantil e sua primeira professora foi Maria Luiza Trindade. Da 1ª a 5ª série estudou na Escola Estadual Jeremias de Paula Eduardo. Estudou também na Escola Dr. Raul da Rocha Medeiros, cursou o Ginasial e a Escola de Comércio. Lembra-se das professoras: D. Henriqueta Amaral, Profº. Luiz Carlos de Vicente, Profº. Norival Mendes, Lucy Fará, José Rodolfo Denadai, Profº. Antonio Celso de Arruda Campos, entre outros…

Primeiro Emprego – “Meu primeiro emprego foi como cobrador, no Serralhagás, junto ao sr. José Serralha e ao saudoso João Carlos Veroneze. Aos 12 anos de idade fui trabalhar como office boy para o Dr. Paulo Carnacchione; trabalhavam comigo o Valdecir Garbin, Neuclair Fernandes e a Marisa, que está com ele até hoje. Era frequente a minha ida ao fórum para levar documentação para autenticações e reconhecimento de firma… Então eu fiquei sabendo de uma vaga para entrar no 1º Cartório de Notas e Ofícios de Monte Alto, e em 1977 eu comecei a trabalhar no Cartório”.

O 1º Cartório de Notas e Ofícios – Perguntado por este colunista como funcionava o cartório na época, ‘Zé Ricardo’ contou que ficava dentro do Fórum. “Todos os cartórios funcionavam dentro do Fórum, éramos uma pequena família. Meu primeiro patrão foi o Sr. Inocêncio Damatos Sobrinho, porém, infelizmente seu Inocêncio faleceu e o José Rodolfo Denadai assumiu o cargo. Assim sendo, em 1982 pedi meu desligamento para ele, pois eu estava indo a Ribeirão Preto prestar vestibular de Medicina. Não passei e retornei para trabalhar em Monte Alto, já estava com a carteira de trabalho na mão, para entrar na CICA, porém, tive outro rumo… Em 1984 fui chamado para trabalhar no Cartório de Registro de Imóveis, no qual o Ney de Miranda já estava no comando. Trabalhei durante 33 anos e meio e me aposentei em maio deste ano”.

Saudades – “Sinto saudades do tempo que eu jogava bola no campo de terra, no bairro da Califórnia, juntamente com o Dezão, Bodinho, Jair Colatrela, Carlos e Izildo Polido, família Barbosa, Vadinho, Eduardo e outros… Essa era época da inocência, em que não se falava de estupro, abuso, violência e drogas, um tempo gostoso que deixou saudade”.

O Esporte – “Tínhamos um grupo de futebol, e o técnico era o Paraná. Para os campeonatos nós ligávamos no rádio e o João Moreira marcava os jogos em Taiaçu, Taiúva, em toda a região. Os times eram o Califórnia, São Cristóvão, São Benedito, Vila Pires, Constrular… cada um jogava no campo do adversário. Nós pedíamos como doação bolas, redes e outros equipamentos para jogar e num certo dia, o Dr. Edmar Morgado me colocou num carro com ele e fomos entregar as redes nos bairros rurais Tijuco e Santo Antônio, que também compunham um time. Quero deixar registrado Alencar, que eu amo o esporte e minha aptidão pela área veio através do saudoso Dr. Edmar, a quem eu devo toda gratidão por ter me ensinado que com seriedade e dedicação se fazia muito pelo esporte”.

O Campestre – “Um momento ímpar da minha vida foi ter conhecido e me dedicado ao Campestre Clube. Com quatro anos de sua fundação meus pais já possuíam o título. Recordo-me que eu frequentava o clube todos os dias; eu e o Paulinho Oliver, meu amigo de infância. Depois do expediente, íamos ao Campestre para pescar, desde mil novecentos e bolinha… Eu sempre gostei de peixe… Em 1989, a convite do Sérgio Casari fui criar peixe para o Campestre, como voluntário, e no ano de 1992, assumi a suplência do Conselho Fiscal, passando também pela suplência do Conselho Deliberativo, presidente do Conselho Deliberativo e em 1998, foi o meu salto para a presidência do clube”.

O trabalho no Campestre Clube – “Em minha gestão, a diretoria criou o pesqueiro, o mini campo, e fizemos muitas melhorias no clube, mas, uma que merece destaque é a construção dos novos quiosques com a qualidade que possuem. Eu e meu amigo carpinteiro, Antônio Augusto Tozete fomos até Miguelópolis em busca de ideias para trazer a Monte Alto. De quinta-feira a domingo, todos os aproximadamente 140 quiosques ficam lotados, além disso, o clube conta com mais de 3.000 associados e 70 funcionários”.

Carnaval da Saudade – “Não tem como negar, aprendi a brincar o Carnaval com o Sambalanço. Emociono-me quando me lembro desta época no Monte Alto Clube em 1984, com o Dito Moreira cantando Turbilhão, Cidade Sonho, entre outras músicas inesquecíveis dos antigos carnavais”.

A Política – “Comecei a vida na política, através do Campestre, pois aprendi a ter muito jogo de cintura. Agradeço ao Sr. João Mori (in memoriam), Casari, Manolo… que me ajudaram a chegar onde estou. Em 2007, fui procurado por um vereador da época, para que eu me filiasse ao PR, sendo candidato a vereador, contra a vontade da minha família, e não me arrependi. Fui eleito e estou muito feliz pela gestão que fiz, que se encerra neste ano, não sou candidato à próxima legislatura, mas saio com a certeza do dever cumprido”.

Mensagem – “Tenha sonhos. Batalhem para conquistar os objetivos. Não procurem drogas e trabalhem com determinação e perseverança”.

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