João Palopoli (o Garapeiro): o Trabalho e a Fé

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IMG_0400João Palopoli, mais conhecido como “João Garapeiro”, nasceu no dia 24/06/1936 em Taiaçú. Filho de Francisco Palopoli e de Veneranda de Sousa. Tem nove irmãos: Leonis e Oscar (falecidos), Inês, Severina, Celina, Aparecida, Lazinho, Edgar e Antonio. Casou-se com Sidnei de Sousa em 1958 e da união nasceram quatro filhos: Maria Aparecida, Alice Benedito, Joel Moisés e Elton. Tem seis netos: Aline, Ariane, Samia, Sunami, Tedi e Júnior e três binesnetos: Jhenifer, Júlia e João Pedro. Começou os estudos com 45 anos, em Catanduva, onde fez o curso Supletivo.

Primeiro Emprego – “Meu primeiro emprego foi na lavoura d
e café, trabalho braçal, na roça. Depois, fui trabalhar num armazém de café, em Catanduva e também em uma Usina durante seis safras. Em 1980 vim para Monte Alto, e aqui trabalhei nas empresas CICA, Cestari e depois montei meu próprio negócio”.

O trabalho na CICA – “Em 1982, na CICA, eu era empregado geral; onde me mandavam eu tinha que ir. Eram produzidos doces em polpas de abacaxi, enlatados de azeitona, milho verde, polpa de tomate, etc… Naquele tempo havia pouca plantação de tomate em Monte Alto, então, era preciso buscar em Novo Horizonte e também em Pitangueiras para ser produzida a polpa. Lembro-me do chefe Sr. Orlando, dos colegas de produção, Aragão, Luis Zamboni, Carlão, Jurandir, José Carlos, entre outros. Trabalhei lá por mais de cinco anos”.

A passagem pela Cestari – “Trabalhei na empresa Metalúrgica Cestari em uma sessão que eram passadas as peças num banho para dar cor. Lembro-me dos amigos Manoel, João, o chefe era o Osmar (Pessolati). Convivi também com o seu Alcides Cestari, uma pessoa muito boa. Ele passava no meu setor, Alencar, e trazia aqueles rolos de arame que são colocados nos pés de seringueira e falava: ‘João, zinca esses arames pra mim aqui, depois eu passo pegar’. E ia embora… no fim da tarde ele voltava para pegá-los. Lembro-me dele como um homem simples e humilde, usava bota até o joelho e tinha um carro que era um TL vermelho, o que confirmava sua humildade”.

O Sonho de ser Garapeiro – “Quando eu morava em Catanduva, ainda moço, trabalhava num armazém; sempre via um homem vendendo garapa e ganhando o dinheiro sem muito sacrifício. Eu pensava: ‘Um dia vou ter um negócio desse’”.

A história do Caldo de Cana – “Durante doze anos da minha vida, ainda quando trabalhava na Cestari eu quis ter uma condução, uma perua para eu vender caldo de cana, mas nunca pude comprar. Sempre trabalhei na roça, nas indústrias e a oportunidade não chegava. Porém, eu já tinha adquirido as peças e motor da engenhoca e deixei tudo embaixo da cama. Num certo dia, a empresa precisou demitir alguns funcionários e eu pedi para ser um deles. Neste momento eu vi que era a chance de ir à luta com a perua montada pelo Toninho Matioli e a venda da minha água doce”. Perguntado por este colunista onde foi um dos primeiros pontos da venda de caldo de cana, João respondeu: “Comecei no centro, na praça da igreja Matriz. Tinha um senhor chamado João também que vendia cachorro quente em uma perua bege, e ele me disse: ‘É 100 metros de distância um do o outro’. Só que naquele dia eu não consegui parar ali, pela distância. Então fiquei por um tempo em frente ao Auto Posto Folador. E, por fim, parei na esquina do Velório Municipal, onde permaneci por 22 anos. Neste ponto, acompanhei o velório de muitos conhecidos, infelizmente… Lembro-me de velórios que chamaram atenção pela quantidade de pessoas reunidas, entre eles dos ex-prefeitos Dr. José Rodrigues e Gilberto Morgado, o Gilbertão. Recordo-me que no dia do enterro do Gilbertão, chegaram tantas coroas de flores que não tinha onde colocar, então o pessoal começou a pendurar nas lanças do muro do cemitério”.

A Fé – “Quando mudei de Catanduva pra cá, eu era evangélico da Assembleia de Deus. Porém, houve um problema com o prédio da Igreja, no qual precisou ficar fechado por um tempo. A partir disso, começamos a participar da Congregação e estamos até hoje, completando 16 anos”.

A peneira da salvação – João foi perguntado em relação à importância da fé para a cura e refletiu sobre a questão: “Acredito que existe Deus e Jesus. A cura nasce da fé. A Fé para mim é tudo, é Deus. Ele é dono de tudo. Tem uma frase que diz se tiver fé do tamanho de um grão de mostarda, é possível mover o monte para onde quiser. Então Alencar, basta ouvir a palavra, independente da igreja, e acreditar. Aquele que faz o bem fica, e o que não presta vai para baixo, o caminho que cada um merece, esta é a história da peneira, que Deus fará quando vier julgar a todos. Na hora em que ele balançar a peneira, com certeza será separado o Joio do Trigo, independente da religião que pertença”.

Mensagem – “Olhem sempre para frente, fujam das drogas e sigam a vida com fé e determinação, sempre com Deus guiando seus passos”.

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