Gratidão – é com esta palavra que inicio este dia: o trabalho de escrever para vocês. Deus me acordou pela manhã e me permitiu recomeçar nova semana com vocês, meus leitores queridos.
Sempre gosto de relatar histórias que a vida conta. Mas histórias de amor, de família, de respeito, de carinho. Muitas me deixam alegre, outras triste, pois não são de amor – são de reflexão.
Hoje relato uma história verídica que aconteceu com uma família. O casal se apaixona. Se casam e resolvem ter um filho. Nasce então Paulinha, um encanto de bebê. Com saúde e muito amor, ela foi crescendo para a alegria dos pais e avós.
Pensamentos diziam que algo de errado estava acontecendo. O tempo passa e Paulinha, já com oito anos, não queria ver pai e mãe juntos. Era ciúme, doença, ou era inveja? Como saber? A menina ainda era uma criança. Mas a situação piorava. Então resolveu-se: pai e mãe se separam para a mudança de gênio de Paulinha. Não havia mais jeito, e alguns anos se passaram.
Paulinha, com 15 anos, se muda para outra cidade – longe da mãe e do pai.
Renata, a mãe, se enamora de um rapaz – seria seu namorido. Completaria então aquela casa. Após um ano, decidiram morar juntos. A família continuava pequena. Nasce então Érica, outra menina do sonho da mãe. Felizes para sempre – ficaram juntos sete anos. O destino não quis. Luiz resolveu voltar para seu primeiro lar e sai da vida de Renata e Érica, sua filha.
Mãe muito triste, avós também – mas a vida continua e… se Deus quis assim, assim seria e… como foi.
Paulinha com 23 anos, morando só num apartamento em outra cidade, recebe a notícia que seu pai Célio teve um mau súbito após o dia de trabalho. Mas aconteceu. Ele falece inesperadamente – um enfarto tira a vida daquele que muito amou mãe e filha.
No testamento, Célio deixou todos seus bens para Paulinha: mansão, carros, terrenos, casas alugadas, dinheiro… Paulinha não quer nada. Nem sequer passa perto da casa que moraram juntos e foram felizes por tantos anos.
Mas o destino revirou a vida de todos. Sua mãe Renata necessitou se mudar e foi para a mansão. Feliz? Triste? Satisfeita? Quem sabe!? Paulinha agora conformada?
Renata e Érica (2ª filha) vão para lá e nunca mais viram a filha – somente na casa da avó, onde de vez em quando se unem para almoçar no domingo. Todos se encontram ali. O remorso chateia Paulinha? A falta de amor e respeito pela família fazem com que Paulinha se arrependa? Ela nada diz mesmo sendo bem tratada pela mãe e todos.
Os outros bens deixados pelo pai, Paulinha aceitou depois de tempos. As recordações ali na mansão ainda a deixavam perplexa.
Digam-me queridos leitores: que tipo de amor é esse? No enterro do Pai, Paulinha não foi. A idade deixou-a mais madura, deixou-a mais convencida que Pai e Mãe se amavam e a culpa não era deles?
Erica adorava este pai Célio, que não era dela mas o considerava homem responsável, educado, amoroso, cidadão de bem. O pai Luiz, Érica também adorava. Três lares destroçados, três lares que, desajeitados, cada um para seu canto. Mas Deus está com eles, e com certeza os ama como Seus Filhos.
Renata, Paulinha e Érica se amam. E eu, com certeza, acredito estarem bem unidas, e cada vez mais, pelo resto de suas vidas.
Histórias que a vida conta têm razões para que meditemos sobre o AMOR, o RESPEITO, a PACIÊNCIA de uma família em formação.
Professor(a) – “Quando você decide ser Professor(a), sua vida muda para sempre. Você não pensará somente nos alunos, mas na Escola e também em todos fora dela, porque o amor de um Professor transforma as paredes da sala de aula.
Parabéns a todos! Abraços com Carinho!