História que a vida conta

Facebook
WhatsApp

Somos felizes! Fomos crianças e com alegria muitos casos nos aconteceram. Muitas histórias alegres e tristes, emocionantes e surpreendentes passamos, mas de nenhuma delas esqueço.
Hoje relatarei um episódio que nos fez refletir; as conclusões vocês podem tirar.
Casal feliz, com residência própria e ambos trabalhavam para sustentar os onze filhos que tinham. Todos adoráveis! Cada filho com suas obrigações diárias: 5 filhos de 10 a 17 anos, e 6 filhos de 2 a 9 anos.
O pai se orgulhava da família: em idade escolar, alguns já iam para a Escola diariamente.
A mãe gostava muito de viajar a São Paulo (capital) – semana sim, semana não. Viajava tranquila porque a Babá e a Secretária do Lar tomavam conta das crianças e da casa. Com a ajuda das filhas mais velhas, só iam à Escola alegrando pai e Mãe.
Tudo corria muito bem. Certa vez, o pai se sentiu mal e necessitou ir ao Hospital por três dias. Lá esteve com muitas dores e um tanto fraco. Mas a saudade dos filhos batia em seu peito.
A mãe, naquela semana, estava em casa e acompanhou o esposo em sua enfermidade. Ele melhorou, voltou para casa, mas precisou de ainda algum repouso por mais alguns dias. E, mesmo triste, ela estava animada – a presença dos filhos ao lado do leito, animava o Pai a ter melhor saúde. O Pai, mesmo convalescente, passeava pela casa.
A noite chegou! Hora de descansar! Hora de dormir! O casal ali no quarto reza e agradece pelo dia maravilhoso que passaram.
Mas, em dado momento, e antes da meia noite, ele se sentiu mal e pediu um copo de água com mais remédios a tomar, para com certeza se sentir bem e dormir pela madrugada afora. A mãe, que nunca ia pelos quartos, resolveu olhar os filhos que se abrigavam em suas camas.
De repente… um lugar (cama beliche) estava vazio. Passava de meia noite. Chamou a filha mais velha e saíram à procura do menino. Só onze anos – uma criança pré-adolescente. As duas procuravam pelo quarteirão todo – quatro quarteirões à procura, mas nada encontraram. Pela praça, ali perto, seguiram os corredores dos canteiros de flores, pelos bancos ali nos postes apagados, pelas ruas adjacentes, e nada…
Cansadas, desiludidas, apavoradas… voltaram à sua casa – rezaram, e de joelhos pediram a Nossa Senhora que mantivesse o menino em bom lugar.
Mas, adormeceram, pois o cansaço era muito – a noite escura as convidava para dormir um pouco.
A hora passou. O dia clareou! Eram oito horas mais ou menos, a campainha tocou. As serviçais que ali já estavam, abriram a porta. Um senhor e uma criança de mãos dadas.
– É aqui que este menino mora?
– Mas quem é? Ele mora aqui sim.
Não sabendo de nada, a babá pergunta:
– Onde você estava? Aqui ninguém acordou ainda.
– Sabe, senhora, vou lhe contar.
– Eu sou Guarda da Loja da esquina a 3 quarteirões daqui – fui apagar as luzes porque o dia já está claro. Quando fui até o relógio para abaixar o toldo das portas, quase pisei num emaranhado de roupas ali no chão! Me abaixei e notei se tratar desta criança ali deitada. Com certeza passou a noite ali. Me assustei! Logo ele acordou e conversamos. O sol já surgindo no horizonte, iluminava a todos nós!
A criança inocente fala:
– Moro ali na rua debaixo, a alguns quarteirões. Entrei na Loja antes das portas se fecharem. Ninguém me viu. Com sono adormeci. O frio da noite me fez tirar algumas peças de roupas dos penduradores e me cobri.
O sono invadiu. O menino dormiu pela noite toda.
– Então resolvemos encontrar a casa.
– Peguei-o pela mão e segui seus passos – virando aqui, dobrando ali naquela esquina, a terceira casa amarela e verde, chegamos e… aqui estamos.
A mãe ouviu conversas e se dirigiu à porta.
– Você filho, onde estivesse até agora? Procuramos e não o encontramos. Beijou-o, pediu ao Guarda que entrasse um instante e ouviu a mesma história contada à babá. Se despediram e… agora tudo bem. Graças a Deus!
Muitos anos depois se mudaram e Luizinho, já formado, se encontra hoje um Doutor. Jamais esquecerá este episódio. É uma história que a VIDA nos conta!

Registrando

FESTIVAL DE PÁSCOA

No sábado, 12, o Projeto Osmar Luz foi palco de um animado Festival de Páscoa, que contou com a participação

DESTAQUE

No sábado, 15 de março, os alunos do Projeto Social Jiu-Jitsu Universitário brilharam na Copa Espaço Insano de Jiu-Jitsu Infantil,

CASA NOVA

Há oito anos presente no comércio montealtense, o empresário Rangel Castro inaugurou na manhã de sábado, 15, as novas instalações

38 ANOS DA COMANDER CALÇADOS

Inaugurada na esquina das ruas Nhonhô Livramento e Rui Barbosa, a Comander Calçados iniciou sua história no comércio lojista de

MAIS FOLIAS PELA CIDADE

Ainda sobre a folia montealtense, outros dois estabelecimentos da cidade realizaram seus próprios ‘Carnavais’. No sábado, 1 de março, o