FRUTAS EXÓTICAS (Parte II)

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Recomenda-se sempre que é possível consumir frutas, algumas previnem doenças, outras ajudam no bom funcionamento do intestino e sem falar das que fazem bem para nossa pele. É gigantesco o número de frutas raras e exóticas que podemos encontrar no Brasil. Normalmente essas frutas são desconhecidas pela maioria da população, apenas as pessoas que vivem nas regiões de origem ou produção as conhecem. Confira 10 frutas mais raras e exóticas que podemos encontrar no Brasil:

Kiwi: Kiwi é um fruto comestível proveniente de algumas espécies do gênero actinídia e de seus híbridos, originários do sul da China. São plantas típicas de locais com clima temperado ou subtropical de montanha. As variedades de fruto mais amplamente comercializadas são produzidas por diversos cultivares da espécie actinídia e, em muito menor quantidade, por algumas variedades de aactinídia chenensis. O fruto possui polpa de coloração esverdeada e uma casca de cor castanho-esverdeada a castanho-amarelada, coberta de uma espécie de micro pelos que lhe dão um aspecto fibroso e hirsuto. É considerado o fruto comercial com maior quantidade de vitamina C já identificado com a exceção da acerola, além de ser particularmente rico em alguns elementos, como o magnésio, o potássio e o ferro.

Rambutã: O rambutã é o fruto da rambuteira, uma árvore tropical de tamanho médio, da família das sapindaceae, que se julga ser nativa do arquipélago malaio. O rambutã é um fruto comestível, muito abundante no Sudeste Asiático, sobretudo na Tailândia. É de cor vermelha, com uma casca dura revestida de protuberâncias que se parecem com “espinhos” tenros, assemelhando-se os frutos a pequenos ouriços. O seu interior é suculento e carnudo, com uma polpa translúcida de cor rosada, de sabor doce e ligeiramente ácido. O seu interior é muito semelhante a outros dois frutos asiáticas, a longane e a lichia. Recentemente introduzido no brasil o rambutã é cultivada comercialmente em alguns municípios do Pará e da Bahia, sendo as áreas totais de plantação não chega a 40 hectares.

Carambola: A carambola é considerada uma fruta febrífuga (que serve para combater a febre), antiescorbútica (que serve para curar a doença escorbuto – carência de vitamina C. Seu suco pode ser usado para tirar manchas de ferro, de tintas e ainda limpar metais. Sua casca é utilizada como antidisentérico, por possuir alto teor de tanino – cujo poder adstringente pode prender o intestino. Foi introduzida no Brasil em 1817, sendo plantada praticamente em todo o território brasileiro e muito popular na região Nordeste do Brasil.

Lichia: É uma espécie do gênero botânico Litchi, pertencente à família sapindaceae. É uma arvore frutífera conhecida popularmente como lecheira, licheira, lichia ou uruvaia. Os termos também se aplicam ao fruto da árvore. É natural das regiões quentes da Ásia, os frutos, externamente semelhantes a morangos, formam cachos. Possuem casca rugosa, de cor avermelhada e fácil de ser destacada. A polpa é gelatinosa, translúcida sucosa, lembrando ao sabor de pitomba, e não é aderente ao caroço. Contém alto índice de vitamina C, além de possuir as do complexo B, sódio, cálcio e potássio. Foi introduzida no Brasil por volta de 1810 no jardim botânico de Rio de Janeiro. A sua introdução em escala comercial, entretanto, se deu no final da década de 1970, sendo Ikuto Maeda o produtor pioneiro no país, no município de Bastos e em São Paulo. Atualmente, a produção da fruta concentra em São Paulo, seguido de Minas Gerais, Bahia e Paraná.

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