Família

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Pesquisadores, educadores e profissionais da área de saúde sempre apontaram a importância da estrutura familiar na formação do indivíduo e no desenvolvimento pessoal. Mas, o que é a instituição familiar?
Um grupo de pessoas que moram juntas ou só dividem o mesmo espaço não pode ser chamado de família. Para que se estabeleça uma família é necessária a existência de alguns elementos: investimento no afeto para a formação de vínculos, construção de um espaço onde aconteçam trocas e fiquem claros também os limites, organização de lugares e papéis de cada um e a possibilidade de transmissão de cultura, de funções e de papéis.
Formar uma família é, principalmente, falar de afeição e vínculos, de lugares determinados, de respeito ao convívio e também da administração de conflitos.
Para a criança, os cuidados que a mãe e o pai dedicam a ela só tem significado se ela perceber que ocupa um lugar verdadeiro nos sentimentos dos pais. É esse o princípio do investimento de afeto que deve sustentar toda relação parental.
Para um desenvolvimento saudável é indispensável investir nos vínculos que ofereçam às crianças a certeza de que tem um lugar no mundo. E esta sensação inicia-se percebendo seu espaço dentro da família.
Quando cada um sabe seu lugar, se sente amado e importante dentro da estrutura familiar em que vive, facilita-se o desenvolvimento global e o relacionamento social em outros meios.
Não só as crianças precisam de uma família afetuosa para se desenvolver. Os adultos também podem se beneficiar, ou sofrer, a partir da estrutura que encontram dentro de suas próprias famílias, não só através do convívio com os pais, mas também com irmãos, tios e com os filhos que, porventura, possam vir a ter.
Devemos reconhecer hoje em dia que, embora os pais estejam sempre implicados nos sintomas apresentados pelas crianças, os grupos familiares mudaram e muitos deles inovam em suas composições e dinâmicas, nem sempre isto sendo prejudicial ou ruim.
A composição tradicional da família – pai, mãe e filhos juntos – já não é mais tão freqüente e a liberdade de escolher o melhor caminho para a construção da felicidade permite que cada pessoa procure relacionamentos diferentes. Assim, temos mães e pais que criam seus filhos sozinhos, irmãos que decidem ser mais independentes e constituir um núcleo próprio, mães e pais separados que iniciam uma nova relação e trazem para sua nova família filhos dos casamentos desfeitos, casais homoafetivos e pessoas solteiras que podem decidir ter ou adotar uma criança.
Toda a família constituída baseando-se nos princípios expostos acima – ressaltando-se novamente o afeto e o respeito ao lugar que cada um ocupa – pode ser considerada como uma família de boa estrutura. Mas, ter boa estrutura familiar não significa que os conflitos e problemas não irão existir. Pelo contrário, é justamente por cada indivíduo ter consciência do seu papel naquele grupo e de sua importância para os outros familiares que surgirão posturas diferentes, opiniões diversas e até mesmo conflitos entre fases diferentes do desenvolvimento – primeira infância, adolescência, envelhecimento, entre outras.
A diferença é que as famílias que usam como base os fortes vínculos construídos ao longo do tempo vão conseguir administrar melhor estes problemas e vão proporcionar aos seus componentes exemplos saudáveis de como agir, como lidar com as frustrações e as dificuldades, dentro e fora de casa.

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