Extinção social

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Confesso que sinto medo. Tenho muito medo do que está por vir. Não tenho medo do futuro, mas sim, do que as grandes tecnologias podem causar se continuarem avançando drasticamente.
Tenho medo da evolução dos celulares, tablets e smartphones. Sinto que lá na frente, a única interação que as pessoas terão será como um robô que caberá na palma da mão. Os olhares irão se perder; os toques entrarão em extinção e os sentimentos ficarão um tanto confusos.
Meu maior medo é a extinção das bibliotecas. Ela está com os dias contados. Os livros servirão de combustível para as lareiras das casas em dias de frio. As páginas, duramente escritaS pelos seus autores, transformar-se-ão em toneladas de lixo reciclável. Não haverá mais autores, pois os youtubers deixarão as pessoas mais ignorantes do que já eram quando a era dos celulares entrou no seu período mais drástico.
A sociabilidade não existirá mais. As prosas com amigos perderão espaço para as mensagens de celular. As pessoas passarão pela depressão e esta será a doença mais perigosa no futuro, simplesmente porque uma grande parte da população não saberá lidar com erros e fracassos. A vida, ao longo do tempo, será refém da tecnologia. Será a droga do futuro. Um vício que ninguém conseguirá desistir ou deixar de lado.
As ruas ficarão desertas. Os amores serão a longa distancia. Daqueles de trocar apenas mensagens no decorrer do dia. A leitura ficará escassa. As promessas de leitura, mais fáceis com apenas um tablet na mão, ficará apenas no papel. Não haverá mais leitura. Não terá o porquê de fazê-las. Os professores serão substituídos por videoaulas. As matérias cobradas em vestibulares serão sintetizadas, porque o nível de conhecimento dos estudantes caíra muito devido à falta de leitura escolar.
As pessoas não se alimentarão corretamente. Os casamentos serão efêmeros, pois a infidelidade virtual estará no seu mais alto índice. As escolas estarão vazias, pois não haverá mais interesse da família em reproduzir. Sobressair-se-ão aqueles que leem. Aqueles que fazem do dia a dia um hábito leitor. Estes serão aqueles que tentarão mudar alguma coisa nesta juventude perdida. Caso contrário, viver-nos-emos num caos infindo; a extinção social.

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