Dias esses, falei com os meus alunos sobre a importância de questionar tudo aquilo que aflora em seus corações. Falei, também, da importância de se colocar no mundo, independentemente da ideologia que o cerca. Apontei que o futuro da humanidade depende de quatro ou cinco homens que possuem um poder bélico descomunal em relação a outros países. Disse que suas ideologias podem destruir o mundo em que vivemos ou podem pacificá-lo por um longo período.
Nossos destinos estão nas mãos dos homens que governam. Líderes que impõem suas ideologias, seus métodos de governo, suas crenças e suas mentiras. Tudo nas mãos de um homem e do seu caráter. Basta apertar um único botão para “reverte ad locum tuum”. A gente acaba ficando refém de um pensamento e de um princípio que não nos pertence. É por isso que existem as revoluções. Todo homem que é revolucionário luta pelas suas convicções. Um ideal que seja para o bem-comum da sociedade em que vive. Porém, para isto, é preciso enfrentar as oposições. É ai que este homem do bem se acovarda. Ele teme a morte, os ataques e as ofensas. Sendo assim, ele desiste. Entretanto, suas filosofias permanecem vivas. A bala pode matá-lo, mas não fere suas concepções.
Ninguém defende nada se não tiver o conhecimento sobre o assunto. Os grandes revolucionários tinham os seus respeitosos intelectos. É por isso que ficaram na história dos seus respectivos países. Todo homem carrega em si uma vontade enorme de derrubar uma “bastilha.” É assim que uma nação prospera. Quem a faz sem intelecto, traz o caos; quem o usa com o intelecto, traz consigo a esperança de dias melhores. Eu considero Jesus um dos maiores revolucionários da história da humanidade. Ele conseguiu mudar pessoas e comportamentos através do amor. Mesmo espalhando amor, ele foi odiado, perseguido e morto por aqueles que não concordavam com suas atitudes e seus pensamentos.
O reconhecimento póstumo veio. O que ficou foram os seus ensinamentos que ecoaram pelo mundo. Suas ideologias o fizeram o homem mais importante da nossa história. Morreu porque pregou a paz, a bondade e o amor. Se fosse a guerra, a maldade e o ódio, eu não estaria escrevendo estas linhas que seguem e nem você estaria o lendo.
A vivência e a maturidade mudam a nossa forma de pensar. Com isto, vem a mudança do que realmente acreditamos. Não importa! A gente só precisa pensar numa sociedade justa sem separá-la. Nossas palavras são armas contra o sistema que quer nos engolir. A aceitação é subjetiva. As consequências, coletivas.
