Você dorme bem? É daqueles que basta encostar-se à cama para pegar no sono, ou briga com o travesseiro antes de dormir? Ou ainda, deita e dorme bem, mas duas ou três horas depois acorda e rola na cama e não consegue dormir outra vez?
Dormir bem é bom. Aliás, é ótimo. Não só para que o corpo tenha o descanso necessário, mas também para que possamos ter desenvolvidas algumas funções que acontecem, justamente, enquanto dormimos.
A memorização de fatos novos apreendidos é feita de forma mais intensa durante e após uma noite de descanso. O hormônio do crescimento, responsável não só pelo crescimento nas crianças e jovens, mas também por outras importantes funções no organismo, é liberado de três a quatro vezes durante uma noite de sono normal.
Todo mundo conhece, ou ao menos já ouviu alguém reclamar, das conseqüências de uma noite mal dormida. Dor de cabeça, irritação, dores no corpo, falta de disposição, baixo rendimento nas atividades de trabalho ou de escola, entre muitas outras. Dormir mal ou não dormir compromete todo o desempenho do dia seguinte e de muitos outros, se este comportamento persistir.
O que muitas pessoas desconhecem é que mesmo que não acordem durante a noite ou tenham facilidade para dormir, não significa que tenham qualidade no sono. Muitas pessoas dormem normalmente, mas, acordam cansadas. Dormir a noite toda não significa dormir bem.
Muitas são as causas para os chamados distúrbios do sono ou simplesmente para uma noite mal dormida. Pessoas ansiosas e agitadas podem ter mais dificuldades para se desligar dos acontecimentos do dia e tendem a ficar repassando informações e fatos quando se deitam o que torna o descanso muito difícil. Preocupações mais sérias ou problemas que precisam de solução rápida também podem “tirar” nosso sono ou provocar alterações no decorrer da noite.
Os distúrbios do sono se caracterizam quando a dificuldade com este período específico passa a ser contínua e a produzir conseqüências em nosso cotidiano e em nossa qualidade de vida. Dentre os distúrbios do sono encontramos a insônia, a apnéia, o terror noturno e o sonambulismo, por exemplo.
Problemas no sono são comuns tanto em crianças quanto em adultos e também estão relacionadas à fase da vida. Bebês e crianças pequenas dormem mais enquanto idosos tendem a diminuir o tempo de repouso. É muito comum, também, dificuldades para dormir estarem aliadas a problemas emocionais e psíquicos, como depressão, ansiedade e síndrome do pânico.
Os distúrbios do sono podem se tratados por médicos, através do uso de medicamentos, e também por vários tipos de terapias. A prática de exercícios físicos e técnicas de relaxamento realizadas antes de dormir podem ajudar muito.
Especialistas recomendam que se pratique o que chamamos de “higiene do sono”, que é a prática de alguns hábitos antes dormir que ajudam a ter uma qualidade melhor de repouso.
Estes hábitos incluem não consumir bebidas estimulantes à noite, não ter no quarto nenhum tipo de estímulo como televisão, computador ou material de trabalho e também não fazer o uso de nenhum tipo de telas nas horas anteriores ao seu horário de se deitar. O quarto deve ser o lugar de descanso e o cérebro deve associar este lugar a esta situação. Cuide do seu sono!
