Passa-se a vida
na procura infinda
do amor
de qualquer jeito
de qualquer modo
para ser feliz
ou para sofrer.
Todos querem
essa dor que corrói
e não tem cura.
Mandingas, orações,
pedições…
Meu Santo Antonio
Casamenteiro.
Meu Santo Expedito
do impossivel,
do agora !
Depois,
atendido o pedido
triste desilusão.
Não era esse amor,
era um outro…
Era aquele que ficou
na beira de uma estrada
perto de uma árvore…
Faz tanto tempo!
Volta-se, procura-se.
Nem estrada, nem árvore
nem amor.
Volta-se aos Santos :
Meu Santo Antonio,
meu Santo Expedito!
Aquele amor feinho mesmo serve,
que sozinha eu não fico!…