Diários de Bicicleta

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Semanas 5 e 6

 

Semanas 05 e 06:

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Os últimos dias foram de reencontros! Revi Neto Comper, João Vitor Zbeidi, Vitor Eduardo, Laura Vilhena, Ricardo Bueno, Bruna Thalita, Ana Paula Volpe, Vinicius Moraes (Zé Colméia), Isa Sanchez, entre outros. O melhor de tudo é que todos esses estavam sumidos da minha vida há um tempo, mas quem disse que eu não vou atrás? Não adianta fugir por que eu encontro. Além de reencontros, pude conhecer até gente da minha família que eu ainda não conhecia. O Henrique Gibran é um primo da minha mãe que mora em Itajaí – SC, gente finíssima que tomou uma cerveja comigo na beira da praia, justamente no dia do seu aniversário. “Muito prazer e feliz aniversário”, foi assim que me apresentei a mais um primo.

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Os dias em Camboriú na casa do Neto foram fantásticos, como ele mesmo diz. Pude conhecer também o Bedin, Victão, Peter, Abílio, Thiagão, Juba, Davi, e mais um monte de amigos do Victão que só chegaram no último dia, mas que geraram boas risadas. Nessa semana também encontrei um cara chamado Pedro Schincariol, um conhecido da faculdade que virou amigo. Sua mãe (Lu JP) e ele também me deram uma p… atenção, depois que encontrei eles, por acaso, num restaurante, disseram que me dariam um voo de parapaint de presente. Uma pena foi que o vento não ajudou muito e não deu pra voar, mas isso não importa, o que me deixou mais feliz foi o presente, a intenção. Na semana que estive lá também revi o Zé Colmeia, meu antigo amigo, que estava com a Isa, sua namorada, em Florianópolis e passou pela casa do Neto por 3 noites. Foi um prazer te rever meu querido, um prazer “estratosférico”. 

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O encontro com meu primo Henrique também foi muito legal. Através do facebook ele descobriu que eu estava passando por Camboriú e me convidou pra uma cerveja. Nos encontramos e brindamos o encontro e o aniversário dele. Passamos a tarde toda juntos, ganhei um livro e me despedi. Muito obrigado pela força primo. Nesse mesmo dia, estava pedalando na orla da praia e meu telefone tocou, numero da casa da minha vó, fiquei maluco. Atendi, era a Carla, minha prima, que por sinal, é uma das culpadas pela concretização dessa viagem. Trocamos umas palavras e ela passou o telefone pra Dona Elaine, que atendeu dizendo: “Quem tá falando?”. Era surpresa, a Carla e a Isa ligaram sem ela saber e me passaram pra falar com ela! Que bom ouvir sua voz Vó, e saber que a Senhora continua cheia de força, fé e bom humor.

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Um encontro entre parênteses:

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Esse encontro merece uma atenção especial. Seu Manoel, 51 anos, saiu de Aracaju há 8 meses e já percorreu 3 países com a sua bicicleta, e justamente no dia em que eu estava indo pra Florianópolis, encontrei o cabra pedalando pelas estradas do sul, com a magrela cheia de bandeiras, do Brasil,  do Uruguay, Argentina e outros estados do Brasil.  Eu estava descendo e ele subindo, eu contra o vento e ele a favor. Eu não me controlo quando vejo bicicletas com bagagens e bandeiras. Eu grito, assobio, abano as mãos. Paramos as bikes, uma de cada lado da BR101, uma estrada com um trânsito infernal, esperei uma brecha e atravessei. Ele aproveitou a pausa pra fumar um cigarro. Atravessei, abracei, e disse que eu precisaria buscar minha bicicleta pra fazer a foto! Demorei uns 5 minutos pra conseguir atravessar com a bike, mas valeu a pena. Fizemos fotos, vídeos, trocamos ideias, dicas, demos risada, ficamos ali uns 40 minutos e nos despedimos! Que Deus te acompanhe nessa jornada meu caro Manoel, foi um prazer conhecê-lo!

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De Camboriú meti o pé na estrada com destino a tão esperada Florianópolis. Cheguei lá já de noite e fui ao encontro do Deva, meu parceiro  (que está aqui na barraca do lado) que estará comigo até o dia 4 de fevereiro , quando pega o avião de volta, de Porto Alegre. Nos encontramos na Lagoa da Conceição, gritamos pra celebrar o momento, encontramos também o Ricardo Bueno, meu parceiro de Maringá que está morando lá e fomos pra casa do Victão e da Laurinha, um casal de amigos, também de  Maringá, que esbanja bondade, tranquilidade e tudo o que nos remete a uma vida gostosa! Fizemos (o Deva fez) uma janta e capotamos. No dia seguinte acordamos as 7h, encontramos o Neto, que saiu de Camboriú, passou em Floripa pra buscar a gente e nos levou pra Guarda do Embaú, onde passamos o dia. Um lugar lindo ao sul de Florianópolis, com uma vilinha pequena de ruas de pedra, cheia de campings, pousadas e gente boa.

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No meio da tarde, recebo uma ligação. João Victor Zbeidi me dizendo que também estava em Florianópolis. Não podia ser verdade. É muita gente de uma vez só, quanto encontro, que alegria.  Combinamos logo um encontro pro dia seguinte. Acordei com ele me ligando, dizendo que iria buscar a gente na casa do Victor. Fomos pra uma praia chamada Lagoinha do Leste, que só tem acesso por trilha, que lugar! Passamos o dia lá e fomos pra casa dele, no Ribeirão da Ilha. Agora eu preciso colocar um pouco de emoção aqui nesse texto, por que foi o que senti com a maneira com que a família dele me recebeu. Emoção, eu realmente fiquei emocionado. A sensação que tive foi de que eu era um filho (mãe, já disse pra você ficar tranquila por que tem muita mãe te representando por ai).Que delícia ser viajante, as vezes as mães acham que a gente não come, não dorme, não toma banho e fazem questão de te mimar. Só tenho coisas boas a desejar a todos vocês, João, Jorge Pai, Tia Olga e Jorge filho, que me deram o maior apoio e carinho. Além dos camarões, charutos, ostras e moquecas, ganhei até uma receita médica de primeiro socorros da família de médicos. Pra finalizar, Jorge Pai chegou com o presente que mais gosto de ganhar: Um tercinho de proteção. Eu gosto demais desse presente por que eles são bem levinhos e carregam uma tonelada de boas vibrações.

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No último dia de capital, fizemos uma janta na casa do Wagner, irmão do Victor. Ali eu puder ver todas essas  pessoas juntas, todos esses amigos que estavam em Floripa estavam juntos naquela janta. Uma das minhas maiores alegrias é poder conectar pessoas, e quando eu vejo meus amigos de Maringá junto com os de Araraquara, eu não preciso de mais nada ,eu simplesmente fico contemplando a cena! =) Como é bom promover e viver encontros, pra mim isso não tem preço.

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Hoje acordamos cedo e começamos a arrumar as bikes. Primeiro dia de viajem junto com meu irmãozão Deva Devinha. É bom viajar um pouco com alguém que sabe o que você pensa. O Deva é assim. Conheço essa fera há 6 meses mas parece que faz 10 anos. É fácil viajar com ele, não tem tempo ruim, sempre disposto. O cara, além de ser cozinheiro de primeira, ele é quase que uma mãe, sempre levando remédios, manteiga de cacau e produtos cheios de vitaminas, coisas que a gente sempre esquece de colocar na lista. Hoje pedalamos 67km e deu gosto de ver o sorriso no rosto do menino durante a viagem, pedalando, cantando e dando risada a toa em cima da magrela. Agora estamos num camping na Guarda do Embaú, onde vamos ficar 2 noites.

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Na semana passada eu disse e agora repito : não sei mais o que dizer ao Paizão pra agradecer por todos esses encontros que vem acontecendo. Tudo tem se encaixado perfeitamente, parece que a viagem já estava escrita num livro e agora é o filme que está em cartaz. Obrigado Queridão, espero que o Senhor continue aqui do nosso lado sempre, iluminando todas as ruas, estradas e famílias desse mundo!

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Agradeço de coração aos leitores desse texto, pra mim é um prazer poder compartilhar tudo isso com vocês, espero que eu consiga passar alguma mensagem positiva com essas histórias….

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Fiquem com Deus.

Um beijo gigantesco!

 Beto.

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