Crianças: cada uma tem seu ritmo

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No desenvolvimento neuropsicomotor das crianças, que é o nome que usamos para definir a somatória do desenvolvimento físico, neurológico e emocional, existem idades e fases esperadas para que algumas habilidades sejam adquiridas.
No caso dos bebês, esperamos que aprendam a se sentar, engatinhar e andar em determinados meses; que aprendam a falar nos primeiros anos e que, mais adiante, sejam alfabetizados em determinada série.
Todas estas fases são importantes, pois nos servem de base para avaliarmos o nível do desenvolvimento de cada criança e estabelecermos parâmetros para necessidade, ou não, de uma intervenção.
Mas isto não significa, necessariamente, que todas as crianças tenham que passar por estes ganhos exatamente no mesmo período. É muito comum as mães perceberem estas pequenas diferenças entre os filhos, por exemplo.
Na questão da aprendizagem encontramos também estas diferenças. Em uma mesma sala de aula encontramos crianças mais rápidas, de ritmo mais ágil, que apreendem as informações com facilidade e as crianças que precisam de um tempo maior para assimilar o conteúdo.
Na questão que chamamos de maturidade, isto é, o quanto a criança está “pronta” para vivenciar algumas situações, também podemos encontrar grandes diferenças.
Aprendizagem e maturidade emocional caminham juntas. A criança pode apresentar dificuldades no processo de aprendizagem por não estar pronta para ele e por não ter maturidade suficiente para aquele conhecimento. Na maioria dos casos, estas situações podem e devem ser avaliadas sempre respeitando as particularidades de cada aluno.
Existem casos de atrasos no desenvolvimento normal que envolve crianças que passaram por situações consideradas de risco como prematuridade e intercorrências no parto, ou por síndromes genéticas, e que devem ser acompanhadas com estimulação, pois esta situação exige uma abordagem especializada e o envolvimento de uma equipe de saúde.
É muito comum encontrarmos queixas de pais e de escolas de que a criança não acompanha sua turma, é lenta em seu desenvolvimento ou muito infantil no seu comportamento. Após a avaliação correta, se não for detectada nenhuma dificuldade real, deve haver paciência e respeito por parte da família e da escola para proporcionar para este aluno um espaço de aprendizagem condizente com seu ritmo e com suas habilidades, incentivando e valorizando seus progressos.
Em tempos de inclusão, todo ambiente – seja nossa própria casa, a escola ou outra atividade complementar qualquer – devemos compreender e ajudar a criança a se desenvolver, dentro de seu potencial, de forma plena.

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