Esta semana não poderia ser diferente, pois trata-se da semana da Menina Izildinha, do seu aniversário, que será na próxima segunda-feira, quando se completará 122 de seu nascimento; ela nasceu no dia 17 de junho de 1.897 às 5 horas da manhã, em Póvoa de Lanhoso, em Guimarães, Portugal. Faleceu a menos de um mês de completar 14 anos de idade. Se andarmos pelo Brasil, que é um país continental, encontraremos inúmeras Izildas e Izildos, muitos deles, com os nomes em homenagem à Menina Santa. Já presenciei pessoas importantes se emocionarem ao chegar em Monte Alto e ao saber que aqui está o jazigo da Menina Izildinha, adiaram suas agendas para irem até o Mausoléu visitar o caixão do Anjo do Senhor. Ouvi de alguns comentários do tipo “poxa, minha mãe tinha muita fé nesta Santa.” Caramba, não acredito que estou em frente ao caixão da Menina Izidinha”. Há dois anos um político pegou o telefone e ligou emocionado: “mãe, sabe onde eu estou, em frente Mausoléu da Menina Izildinha”.
Menina Izildinha – ontem, hoje e sempre
Contar a história da Menina Izildinha sempre é bom, apesar de muitos já a terem contado por meio de revista e até de livro recentemente lançado pela escritora Percília Pereira dos Santos, e muitos ainda irão contá-la, mas quero na coluna de hoje só no passado recente de sua história, inclusive, lembrando a volta da festa que ficou por 10 anos sem acontecer, quando o Rotariano Luiz Antônio Guimarães chegou para mim em uma noite de reunião do clube e me disse: Vamos trazer a festa da Menina Izildinha de volta. Você topa participar? Eu respondi: claro! Ele me disse: vou chamar a Márcia Pizzarro para ser a presidente. Vai falar com o Landinho Morgado para ver se ele topa ser leiloeiro sem receber nada, como voluntário.
Na oportunidade disse a ele que iria chamar o Dr. José para ir comigo, ele que era Rotariano e prefeito na época. E assim fomos e acertamos com o famoso leiloeiro daquele tempo, o Landinho, que aceitou fazer o Leilão como voluntário, sem cobrar nada. Depois, com o cozinheiro Taiaçú, a mesma coisa. Lembro que em uma das reuniões do Rotary, o Agostini que era e é até hoje Rotariano, deu a maior força para nós irmos em frente, sob o comando de Guimarães, para a volta e realização da festa.
Era começo dos anos 80; infelizmente, nosso comandante mor, o Guimarães, sofreu um acidente, porém, já estava tudo encaminhado e fomos em frente com o Rotary tomando conta da barraca da pizza e outras entidades que foram participativas na festa naquele retorno. Porém, esta parte vou deixar para contar em outra hora, em outra reportagem.
O Educandário Menina Izildinha tinha 70 crianças e entre os casais que mais trabalhavam dentro da entidade naquela época, estava o Luiz Guimarães e sua esposa Bete, Wagner Penharbel e sua esposa Maria José, Dr. José e Dona Eliná, esses dois dentro do possível, devido à profissão dele de médico e do cargo de prefeito e dela, como Presidente do Fundo Social, além de outros que já não lembro o nome. Eu fui Diretor Social e também Papai Noel naquele Natal. É Importante frisar que quase todos nós, da linha de frente, éramos rotarianos.
Vamos à Novena e à festa
Este ano, a festa ainda não acabou, a parte social vai até o domingo, dia 16 e a novena vai até o dia dedicado à Menina Izildinha, 17. O presidente é o José Carlos Menezes. Eu já estive na cozinha para comprar alguns assados e estava tudo maravilhoso, como sempre, igual ao trabalho da equipe do saudoso cozinheiro Taiaçú.
Visitei o Mausoléu e presenciei de perto a fé do povo. A novena, mesmo que você não tenha ido nos primeiros dias, não tem problema, vá, o que importa é sua Fé. A festa conta também com brilhantes shows, além de comidas diversas e leilão de prendas e assados.
Compareça com sua família e ajude o Educandário, lá tem crianças que precisam de você, e a festa é uma importante fonte de arrecadação para aquela entidade de nossa Cidade.
Gente que Lê a Gente.
Nosso amigo André Luiz de Oliveira, coordenador do setor de Dívida Ativa da prefeitura de Monte Alto. Recentemente fui até a sua sala para transmitir o elogio de um importante empresário sobre seu trabalho. Ele disse ser fã desta coluna, principalmente da maneira que escrevo, deixando muitas pessoas a par das importantes decisões dos bastidores do cenário político da Cidade. Obrigado André, estas suas afirmações me deixam contente, e certo da necessidade de continuar, mesmo sentido que está na hora de pendurar a chuteira.