Na edição desta semana, começo a coluna com um destaque especial, a foto é de um novo templo religioso que a cidade de Monte Alto receberá em breve. Trata-se de um templo regional da SOKA GAKKAY, Sociedade Educacional para criação de Valores, fundada no japão por Tsunesaburo Makiguchi.
A sede regional terá a participação de vinte cidades com aproximadamente quinhentas famílias seguidoras deste importante seguimento Budista. Em Monte Alto e, na região, tem em Antônio Carlos Betim como seu líder e responsável pela micro-região. A SOGA GAKKAI possui doze milhões de seguidores no mundo inteiro.
O importante é que no mundo de hoje, onde muitos criam cercas para dividir as pessoas, a filosofia budista existe em todo universo e faz parte da ONU, e terá em breve uma sede em Monte Alto cada vez mais pregando sua valorização à vida e seus valores.
Segundo Betim, o Templo ficará aberto a todas as pessoas que queiram conhecer sua filosofia de vida, independente de religião. Que seja bem-vindo, futuramente darei mais detalhes sobre a inauguração da sede nesta coluna.
Para entender
Na edição passada, quando me referi que não basta só ser honesto no Brasil para ser vitorioso em uma eleição é porque, às vezes, as pessoas pedem coisa ao prefeito e a vereadores, que não é possível atender, porque muitas coisas a lei não permite.
Recordar é viver: Folclórico
Essa, infelizmente não temos fotos, porém, temos um dos personagens vivo para comprovar este fato tão narrado pelos mais vividos.
O ex-prefeito José Canali era conhecido pela sua simplicidade e bondade. Era um homem de figura rara que não tinha inimigos. Mesmo entre o pessoal da política, se ele ganhasse a eleição, tratava normal a todos e não guardava mágoa. Era como diria hoje: ele é o cara. Geralmente, quem escrevia seus discursos, já que nos anos sessenta e setenta predominavam os comícios, era um jovem intelectual que falava muito bem. Antonio Agostini, que inclusive era e continua até hoje Rotariano, assim como Canali na época.
Conta o pessoal das antigas da política que certa vez, Agostini escreveu o que Canali falaria em um comício no bairro São Cristóvão, eram duas laudas de papel.
A Praça lotada, ansiosa para ver o discurso do candidato. Agostini, como sempre e até hoje organizado, embaixo do palanque acompanhando seu pupilo. De repente, Canali parou de falar. Como se diz na gíria, ele travou. Agostini começou a ficar impaciente e gritava: fala alguma coisa Canali, fala!
Canali não deixou por menos, e na praça lotada, como ele era muito católico “gritou para multidão: palmas para o senhor Bom Jesus! E todo mundo aplaudiu. Depois, descobriu-se que ele havia perdido uma lauda do discurso que Agostini havia escrito, e aí deu um branco. E ele, como gênio, improvisou.
Igual Coruja
Tem vereador na Câmara Municipal já se preparando para as eleições do ano que vem igual coruja na ponta dos pés: só mexe a cabeça para todos os lados, esperando o desenrolar dos acontecimentos políticos sobre a sucessão. Como o tempo passa rápido, no próximo ano já é campanha para prefeito. Só lembrando: não se ganha eleição sem grupo político.
É pra valer ou só foi um sonho de uma noite de verão
Na penúltima edição, fiz como faço em quase todas as vezes nesta coluna, com destaque profissional para aquelas pessoas que, ao meu olhar, e de outras que converso, merecem destaque na profissão que exercem. E assim destaquei o trabalho do jovem Thiago Durigan, que na última eleição ganhou, mas não levou.
Houve quem elogiou, que foi a maioria, como também quem não gostou, que é uma coisa normal da democracia.
Porém, fui surpreendido com uma nota a mim enviada dizendo que o mesmo se lançou candidato. Bom, claro que é um direito dele, mas na política, costuma ter uma escada, ou seja, todos os prefeitos que aqui passaram, mesmo na época da ditadura Vargas, passaram pelo legislativo, como no caso do Dr. Mazza, embora isso não queira dizer que Thiago não possa ser candidato e ganhar.
Os tempos mudaram. E como exemplo, cito o atual presidente Jair Bolsonaro, que foi eleito usando um telefone com acesso nas redes sociais, sem rádio e televisão.
Gente que lê a gente
Meu amigo Felício de Falco, que estava presente na comemoração dos quarenta anos de casamento de Elza e Elson Traete, no Buffet Requinte no último dia 4 e disse: “Alencar, sou muito fã de sua coluna e passei a ser assinante do jornal. Gosto do jornal num todo, porém, um dos destaques para mim é sua coluna. Parabéns”.