Coluna do Alencar

27 de abril de 2018

REDUÇÃO DO NÚMERO DE VEREADORES I:
A importância do sigilo da fonte jornalística. Fui questionado por dois políticos da cidade sobre o comentário que fiz na coluna da semana passada sobre a possível redução do números de vereadores em Monte Alto. Alguns não gostaram e queriam saber a fonte, mas infelizmente, não posso revelar. O direito e o dever do jornalista de preservar sua fonte de informação está na Constituição Federal. Porém, só reafirmo que foi de um vereador que, aliás, na minha opinião, está certíssimo se por acaso ele encabeçar esta ideia de reduzir o número de edis na cidade. De 2009 a 2012, o Legislativo tinha 9 vereadores e funcionou muito bem. O resultado das urnas seguintes mostrou isso, tanto que a prefeita Silvia Meira foi reeleita com quase 70% por cento dos votos, tendo como vice um vereador daquela legislatura, hoje prefeito, Joao Paulo Rodrigues, que foi eleito tendo também como vice um vereador daquela legislatura de nove edis, uma verdadeira escola. É isso aí: Contra fatos não há argumentos. E olha que aquela legislatura ficou conhecida como a ‘legislatura da marreta’.

REDUÇÃO DO NÚMERO DE VEREADORES II
Hoje o salário de um vereador é de R$ 6.000,00 (seis mil reais) bruto. Muita gente acha que é mais, porém, não é. O vereador não recebe nenhum tipo de subsidio como decimo terceiro salário, férias, etc. Recebe apenas os seis mil reais que, com os devidos descontos, o valor gira em torno de R$ 5.0000,00 (cinco mil reais) líquido. Agora, se reduzisse para nove edis a Câmara teria uma redução de aproximadamente R$ 1.200.000, 00 (Hum milhão e duzentos mil reais) em quatro anos, considerando o salário de R$ 6000.00, mais uma média de R$ 10.000,00 (dez mil reais) por ano que cada vereador usar em viagens em busca de recursos para o município. Quero dizer que apenas estamos noticiando fatos. Preservando fontes, o que é nosso direito, como já disse acima. Também não estou encabeçando nenhuma campanha, que fique bem claro isso.

ELEIÇÃO NA ASSOCIAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS MUNICIPAIS
No próximo mês de maio ou junho haverá eleição para a diretoria da Associação dos Funcionários Públicos Municipais. A atual presidente Rô Mendonça deve concorrer novamente ao cargo. Porém, duas chapas começam a despontar, uma encabeçada por Nilce Aleixo, funcionária da Câmara Municipal e outra por Márcia Bussadori, funcionária de carreira da Prefeitura, hoje ligada à área da saúde. Partindo do princípio, todas tem condições. Vale ressaltar que a atual presidente pegou a Associação despedaçada e desmoralizada com uma enorme dívida. Arrumou a casa, pagou as dívidas, está indo para o seu terceiro mandato. Marcia Bussadori é uma jovem batalhadora que quer e tem direito de participar do pleito. Já a candidatura de Nilce Aleixo ainda não está consolidada, pois não partiu dela e sim de alguns funcionários que vêem em seu jeito carismático e humilde de trabalho. Nos últimos dias estão chovendo telefones e visitas na sua casa e até na Câmara pedindo que ela encabece uma chapa. Vamos aguardar mais essa batalha democrática.

E POR FALAR EM SAUDADE
Saudade da Farmácia da Escada, que chamava a atenção por seu belo visual. Do Cabo Lima, meu conterrâneo que dirigia o jipe da polícia, tanto para os policiais civis como para os militares. Dos cines Guarani e São Jorge, onde no fim dos anos 60 e 70 o pessoal ia ver os filmes italianos, sucessos garantidos entre os casais apaixonados. Da época da sapataria do seu Barrilari, onde o pessoal encomendava sapatos e botas sob encomenda. Das discotecas do Turcão nos fins de semana no começo dos anos 80, com o Vaguinho, primeiro DJ oficial da cidade, às vezes, animados pelos conjuntos Placa Luminosa, Grupo Nós, entre outros. Do Bahia, diretor do clube, pessoa calma, mas firme em suas decisões. Do Nelson Matsmura, que com suas maquinas de fotografia registrava tudo. Dos jogos do MAAC (Monte Alto Atlético Clube) e do CAT (Clube Atlético Taquaritinga), onde o pau quebrava sempre, independentemente dos resultados dos jogos. Do Bar Guanabara, onde hoje é uma agencia do Correio, ponto de encontro também de boêmios; lá, o Pelézinho e o Perereca gravaram uma fita que existe até hoje. Do Perereca e do Dito Moreira cantando “A Saudade mata a gente morena…” música querida do Perereca, que sempre introduzia uma gíria no meio cantando “a saudade ‘lasque’ mata a gente morena”…..

O que Monte Alto Planta: De A a Z
Abacate, Abobrinha, Abóbora, Amendoim, Arroz, Batata, Batata Doce, Berinjela, Cajú, Cana de Açúcar, Carambola, Cebola, Cenoura, Eucalípto, Feijão, Goiaba, Jiló, Laranja, Laranja Lima, Lichia, Lima da Pérsia, Lima Verde, Limão, Mandioca, Manga, Mamão, Maracujá, Milho, Mudas, Murgote, Pasto, Pepinos, Pimenta, Pimentão, Poncã, Tangerina, Tomate, Vagem, Siriguela, Seringueira, Tangerina, Tomate, Vagem, Verduras entre outras. Provas da força de Monte Alto no agronegócio, uma das principais fontes de renda do município.

RECORDAR É VIVER

A foto, de outubro de 2009 recorda ocasião em que o Coral Olhos D’Alma, de Jaboticabal, que também conta com a participação de pessoas de Monte Alto, apresentou-se na Câmara Municipal da cidade a convite deste colunista, na época vereador. À frente, entre os membros do coral, a saudosa Lais Amanda Adriano, que hoje denomina uma escola no bairro Jardim Vera Cruz. A seu lado, a garota Cristiane, filha de Gislene Martins, idealizadora da entidade Olhos D’Alma, que até hoje mantém o coral ativo.