Cinco dicas para ajudar sua criança (hoje e sempre!)

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Educar é uma tarefa complexa e que gera muitas dúvidas e angústias nos pais. Será que estou fazendo certo? Onde será que errei para que minha criança se comporte desta ou daquela forma? O que posso fazer melhor? Como posso ajudar meu filho (a)?
Todos os pais, em um ou outro momento, tem dúvidas. Ficam perdidos. Sentem culpa. Sentem medo. Às vezes, fazemos demais. E as vezes, falhamos em orientar e direcionar nossos filhos no básico, que parece não fazer tanta diferença mas, que são essenciais para um desenvolvimento saudável.
Segue abaixo cinco sugestões para pensarmos a respeito da educação de nossos filhos. Vamos refletir sobres elas?!

1) Toda criança precisa de rotina: rotina é essencial para qualquer criança. A existência de uma rotina ajuda a criança a lidar com as situações da vida, a se organizar diante dos compromissos e acontecimentos e a se sentir segura, pois, tem como se orientar para saber o que acontecerá ao longo do seu dia. A rotina compreende horários para acordar, se alimentar, realizar as atividades da escola, por exemplo, e dormir. Aqui também cabe determinar o tempo máximo de uso de eletrônicos e do importantíssimo tempo livre para brincar!

2) Toda criança precisa se sentir amada: parece simples e aparentemente desnecessário demonstrar nosso afeto para nossos filhos, não é? Eles são tão amados! Porém, nem sempre a criança entende este amor como nós entendemos. É preciso demonstrá-lo e reforça-lo. Com palavras mas, principalmente, com atitudes. Amar não significa deixar de corrigir ou educar. Amar não significa super proteger. Amar não significa fazer no lugar da criança ou resolver por ela. Ter tempo para seu filho (a), tempo de qualidade e não quantidade, estar presente em situações cotidianas, ouvir sua criança, faz toda diferença!

3) Toda criança precisa de limites: para que servem os limites e as regras? Imagine chegar no seu trabalho e não saber o que fazer? Não saber o que pode e o que não pode naquele ambiente? Quando não há regras e limites claros, a criança se sente da mesma forma. Ela não sabe o que realmente pode ou não e, naturalmente, irá testar isto. Cabe ao adulto corrigir o necessário e reforçar para ela o que é aceito, ou não. O que é possível e quando é possível e o que não é. Colocar limites, estabelecer regras, não significa ser rígido. Não diminui o amor, pelo contrário, é uma demonstração de preocupação e afeto.

4) Toda criança precisa aprender sobre responsabilidade: responsabilidades são importantes. Para toda a vida. Somos responsáveis em vários níveis e em diferentes momentos e de diferentes formas. Entender o que nos cabe, quais são as nossas responsabilidades e como devemos desenvolvê-las é algo que a criança começa a entender dentro de casa e vai interferir diretamente em seu comportamento e formação para o futuro. Se comprometer com aquilo que lhe cabe e saber desenvolver isto com respeito ao outro e as diferentes formas de ser e viver é essencial, inclusive para que sejam adultos mais conscientes e mais empáticos para o convívio em sociedade.

5) Toda criança precisa entender a frustração: criança pode e deve ouvir não pode, não dá. Não precisa. Agora não é possível. Crianças, no geral, não gostam de ser contrariadas, não gostam de ser frustradas. Mas, quem gosta? Sabemos que é impossível ter tudo e na hora em que queremos. E, também, não é necessário que seja assim. Ensinar a criança que nem tudo pode ser feito, nem tudo ela precisa e que nem tudo é do jeito e na hora que ela quer – está tudo bem que seja assim – é um dos mais importantes ensinamentos que os pais podem oferecer. Se sentir triste e frustrado é um sentimento natural e faz parte da vida!

 

Dra. Luciene Pugliesi Rebonato, Terapeuta Ocupacional, Especialista em Psicopedagogia Clínica, Formação em Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) em andamento. Contato: 3242.3493 ou lurebonato@yahoo.com.br

 

 


Uma aventura surpresa

Era uma vez uma menina simples e humilde que iria fazer 15 anos no próximo ano. Ela sempre quis uma festa só que era muito caro, então, ela iria para um acampamento três meses antes, no verão.
Então chegou o grande dia! Lá estava ela toda animada, mas, ao mesmo tempo, triste porque ia ficar longe da família e não ia ter amigos. No acampamento ela dividiria o quarto com mais três meninas que ela nunca tinha visto na vida e, como era tímida, não puxou assunto.
Então as meninas começaram a conversar e a chamaram. Uma das meninas falou:
-Todas concordam em se apresentar? – todas concordaram.
-Bom, meu nome é Celeste tenho 14 anos e moro em São Francisco.
-Eu me chamo Stefany tenho 14 anos e moro em Miami.
-Meu nome é Ema tenho 14 anos e moro em Las Vegas. Agora era sua vez e ela estava nervosa:
-Me chamo Karol tenho 14 anos e moro em Chicago.
Elas ficaram conversando até a hora do almoço e na cantina ela se surpreendeu: nunca tinha visto uma mesa tão grande e recheada.
Depois de terem almoçado ficaram sabendo que uma pandemia estava chegando e só poderiam sair na hora das refeições. Uma semana depois começaram a fazer uma mudança no quarto: mexe cama, troca tapete, pinta parede – uma loucura – então Stefany encontrou uma passagem secreta atrás do armário e falou:
-Meninas, vocês não vão acreditar: tem uma passagem secreta aqui atrás do armário! – todas ficaram surpresas.
Karol, Ema e Celeste ficaram com muita vontade de entrar para ver o que tinha lá, Stefany não queria ir porque ficariam encrencadas. Ema falou:
-Será que a Stefany não tem razão? – elas ficaram em dúvida. Mais tarde Karol falou:
-Eu vou entrar! – e todas tomaram coragem e falaram:
-Nós também. Então todas entraram e fizeram um juramento:
-Eu juro que não vou sair daqui sem vocês!
E lá foram elas pelo túnel. Demorou, demorou, demorou, mas viram uma luz. Pensaram que era a saída mas, era só uma sala com uma estante de livros, um carpete e cadeiras.
Decidiram fazer uma pausa. Comeram, beberam água e tentavam achar alguma saída só que o que elas não tinham visto era que um livro estava não chão. Celeste logo viu e falou:
-Meninas, um livro! Será que ele se encaixa na estante?
Ela encaixou o livro e uma porta se abriu atrás da estante, um pequeno papel caiu dizendo: “se você olhar de outro ângulo pode ver bem mais!”
No carpete havia uma etiqueta, mas ninguém ligou. Só Stefany que pegou a etiqueta. No caminho deram de cara com uma parede que pedia uma senha. Stefany exclamou:
-Eu sei! As outras, abismadas, falaram:
-Então vamos, queremos sair desse lugar!
As garotas seguiram e viram outra luz que poderia ser a saída: era colorida, tinha música e, de repente, uma surpresa! Como todas queriam uma festa de 15 anos, mas, não tinham condições para fazer, o acampamento e as famílias juntaram-se para dar uma festa.
Por fim, elas foram se arrumar para curtir a festa com cuidados – a pandemia ainda não havia passado – com as pessoas que elas mais amavam: a família e as novas amizades.

 

 

Eduarda Sartor Petracca
13 anos

 

 

 

 

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