Dia 2, terça-feira, dia em que a tristeza tomou conta de mim almoçamos (C+W) com rapidez porque tínhamos um compromisso. Mas em seguida, tudo se desfez.
Esse era Dia dos Anjos. E com melancolia presenciei um caso que tirou meu chão.
Alunos se dirigiam para escola, e a cada dia uma emoção nova. Luiz, aluno aplicado, faz a 4ª série do Ensino Fundamental I, assíduo também não perdia um só dia de aula. Mas chegava atrasado todos os dias. Não era do seu agrado isso acontecer. O professor, ali na sala, o esperava. Abria a porta, entrava e logo avistava Sr. Manoel com a enorme régua nas mãos. O aluno já sabia: oferecia a ele sua mão direita aberta porque sabia que um presentinho iria receber: uma reguada dada… e com força.
E todos os dias a mesma coisa. Luiz já sabia que em todo dia sua mão ficava vermelha e com vergões. Um dia, dois dias, a semana, o mês todo…
A vida continuava para ele. O aluno, ordeiro, responsável e dedicado, fazia suas tarefas que mais pareciam um descortinado de letras e números lindos, como se fossem escritos com máquina.
E assistindo, a cada reguada eu chorava lágrimas de dor, de pena, de emoção. Como estaria o coração do Luizinho? Por fora não sei, mais por dentro, seu coração apertado pela comoção.
E… como eu disse: a vida continuava.
Num certo dia, professor que teve seu carro com defeito não pode dirigi-lo até o estabelecimento de ensino. Resolve então ir de bicicleta. O trajeto não era longo, mas a demora era maior.
Enquanto fazia uma curva, a dois ou três quarteirões da Escola, o professor, olhando para todos os lados, notou um jovenzinho empurrando uma cadeira de rodas com uma senhora ali sentada. Reconheceu então o Luizinho, seu aluno.
Perplexo, parou e tomou um fôlego. Seu olhar havia decifrado a razão do atraso em todos os dias. Mais um fôlego, tomou coragem e continuou o percurso, logo chegaria ao local desejado.
Luiz com passos largos foi até uma casa, grande por sinal, que mais parecia o Asilo. Deixou a mãe ali, fechou a porta e prosseguiu.
– Pelo menos mamãe está bem guardada. Até a tarde ela está segura e nada de mal pode lhe acontecer.
Coloca sua mochila de cadernos e livros nas costas e volta por entre calçadas e ruas à Escola de todos os dias. O caminho até sua sala ele sabe decor. Abre a porta, entra e vai até sua carteira. Deixa o material sobre ela e vai até a mesa do Professor. Estica o braço, mostra a mão e espera pela reguada.
O Professor calado fica sem ação. Espera por alguns momentos e abraça o aluno. Sem saber o motivo, retribui o abraço, Sr. Manoel derrama lágrimas sobre o paletó do terno. Ele estava chorando. E… por dentro se arrepende de tudo que fizera até a presente data.
Luiz se emociona. Saberia ele o que aconteceu ?
Deus é maravilhoso! Com certeza dias melhores virão. Os dois, com certeza, serão bons amigos para sempre! Antes de julgarmos – saber o que acontece de verdade na vida das pessoas.
Agosto é o mês dos Pais. Segundo domingo, dia 14 é o Dia dos Pais.
Ouve Deus do Céu: dê vida longa aos Papais. Eles são nossos HERÓIS – moram em nossos corações.
I
Brincando, brincado, as crianças
nunca podiam pensar,
que sua infância iria
um dia se acabar.
II
O tempo foi se passando,
tempos que não voltam mais
hoje aquela criança
é meu querido papai.
III
Papai, papai, papai,
como eu gosto de você.
Papai, papai, papai,
sem você eu não sei viver!
Viva todos os Papais do Mundo! Parabéns e saúde! Abraços com nosso carinho! Saudades daqueles que já se foram.
“Não se arrependa de ter um coração bom. Tudo que é bom volta multiplicado”.
“Lutar sempre. Vencer talvez! Desistir, NUNCA!”
Abraços aos aniversariantes.