É certo que pessoas que acreditam em si mesmas, em sua capacidade e lutam por seus objetivos tem maiores chances de serem bem-sucedidas e, quando isto não acontece, também tem melhor estrutura para lidar com os fracassos ou insucessos e continuar em frente.
A autoestima é a imagem que cada um faz de si mesmo, o conceito que cada um de nós atribui para sua própria pessoa, que pode ser positivo ou negativo.
Este conceito pode se modificar em determinadas fases da vida. Em algumas situações podemos nos sentir mais aptos, mais fortalecidos para nossas ações e, em outros, nos sentirmos mais fragilizados ou incapazes. Isto é normal. O mais importante é que, passados os sentimentos momentâneos, o resultado final de nossa imagem seja aquela que se fortalece com os problemas e continua nos impulsionando a buscar, crescer e seguir.
O início de toda esta formação da imagem pessoal acontece em nosso primeiro núcleo de convívio – a família. A criança começa a entender quem é e acreditar no que é capaz a partir do conceito que seus pais têm dela. Em um segundo momento, a escola fará este papel e, depois, seu meio social, incluindo relacionamentos profissionais e interpessoais.
Pais que incentivam seus filhos a acreditar que são capazes, que elogiam seu desempenho, apontam suas falhas, corrigem seus erros e os estimulam a continuar mesmo quando não foram bem-sucedidos, colaboram para a formação de uma autoestima mais fortalecida, um conceito positivo que vai impulsionar a criança a se desenvolver de forma saudável.
A escola também exerce este importante papel. O aluno que é incentivado a buscar seu melhor desempenho, que é elogiado em suas conquistas e amparados em suas dificuldades, vai se tornar um jovem mais apto a enfrentar os desafios da vida. Por outro lado, crianças rotuladas por um desempenho diferente do esperado, que vivenciam o fracasso como um sentimento frequente podem levar adiante esta sensação de incompetência e podem se tornar adultos mais inseguros e menos crentes em seu potencial.
Assim como em uma construção o alicerce bem feito é base para uma obra sólida, a autoestima construída na infância também é base para um futuro melhor.
Para os que possuem uma baixa autoestima, os fracassos e as frustrações podem servir como desencadeadores de repetidos ciclos de insucessos.
Para os que possuem autoestima fortalecida os problemas cotidianos podem, em alguns momentos, promover sensações de incompetência e impotência, mais impulsionam o indivíduo a continuar seguindo seu caminho, na maioria das vezes, com experiências mais ricas que levarão às futuras conquistas.